Tomé (CC)

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É possível que a simples leitura do nome do apóstolo Tomé, leve o leitor a relacionar este artigo com mais uma mensagem sobre a dúvida e a incredulidade. Tomé é um apóstolo muito conhecido não só no meio evangélico como entre os católicos e os ortodoxos, mas muitas vezes, infelizmente, mal conhecido.

Todos conhecem a passagem em que Tomé manifesta a sua incredulidade, o seu nome tem sido utilizado por muitos pregadores para mensagens sobre o assunto, e por muitos incrédulos para justificar as suas atitudes, como se Tomé fosse o símbolo da dúvida e da incredulidade. Até o cinema, geralmente, tenta diminuir a figura de Tomé apresentando-o como vacilante, desinteressado, sem entendimento.

Portanto, começo por pedir ao leitor destas linhas que tente pôr de parte qualquer ideia preconcebida a respeito deste apóstolo, para que possa examinar com imparcialidade o que diz a Bíblia sobre Tomé. Vamos examinar as suas dúvidas e sentir os seus problemas.

As primeiras referências que os evangelhos nos dão sobre Tomé vêm nas listas dos apóstolos. Tanto em Mateus 10:2/3 como Marcos 3:18 como Lucas 6:15 o nome de Tomé aparece relacionado com o de Mateus. Porque será que os evangelistas relacionam sempre estes dois apóstolos, Tomé e Mateus? Não tenho a resposta, mas talvez por terem trabalhado juntos ou por serem muito amigos ou por terem feitios parecidos. Mateus era pessoa ponderada e metódica. Vemos isso pelo evangelho que escreveu. Talvez Tomé também fosse assim.

Mas vejamos a primeira passagem que nos fala de Tomé e que se encontra em João 11:1/16

Estava então enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e da sua irmã Marta. E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo. Mandaram-lhe, pois, suas irmãs, dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus; para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.

Ora Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. Ouvindo pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava. Depois disto, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judeia. Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá? Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas, se andar de noite tropeça, porque nele não há luz. Assim falou, e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto. E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter com ele. Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.

Uns dias antes desta descrição, Jesus em Jerusalém identificara-se como o Filho de Deus, sendo rejeitado pelos judeus que pegaram em pedras para o matar. No entanto, segundo João 10:39/40 ...procuravam, pois, prendê-lo, outra vez, mas ele escapou-se das suas mãos. E retirou-se de novo para além do Jordão...

É portanto na outra margem do Jordão, no lugar onde João batizava que se passa esta cena que lemos.

Era uma hora difícil para os apóstolos. Voltar para Jerusalém era ir ao encontro da morte. ...ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?

Apedrejar era a maneira vulgar de se aplicar a pena capital prescrita pela antiga Lei. Os apóstolos tinham certamente assistido a várias condenações por apedrejamento. A execução fazia-se fora dos muros da cidade. As testemunhas punham as mãos sobre a cabeça do criminoso em sinal de que sobre ele repousava o crime, e despojavam-no das suas vestes, excepto uma faixa que lhe cingia os rins. Uma testemunha atirava a primeira pedra e depois toda a assistência apedrejava até à morte do condenado.

Voltar para Jerusalém era ir ao encontro da morte. O terror apoderou-se dos apóstolos em contraste com a serenidade do Mestre, difícil de aceitar numa ocasião destas. No entanto, era impossível convencer Jesus a desistir do seu regresso à Judeia.

A expressão que aparece no versículo 8 Disseram-lhe os discípulos é certamente um resumo duma longa conversa em que o apóstolo Pedro, impulsivo e precipitado, talvez fosse dos que mais falassem nessa ocasião.

Mas nem sempre, são os que mais falam aqueles que melhor compreendem. Ainda hoje, nas assembleias das nossas igrejas acontece isso.

Nem sempre são os crentes com melhor dom de palavra e que mais falam os que melhor compreendem os problemas. Por vezes, basta uma pequena frase dum crente que até aí se limitou a ouvir, para que tudo se esclareça.

Embora os apóstolos continuem a expor a Jesus os perigos do seu regresso a Jerusalém, Tomé, homem de poucas palavras, observa e compreende. Sim, Jesus sabe melhor do que ninguém os perigos a que se vai expor, mas Tomé vê que Jesus é obrigado a ir, para cumprir a divina vontade do Pai.

Só havia duas soluções. Ou abandonar o Mestre, ou ir ao encontro da morte. O primeiro discípulo que se decidisse, talvez arrastasse os outros indecisos atrás de si. Se alguém o abandonasse, talvez outros lhe seguissem o exemplo.

Vamos nós também, para morrermos com ele.

É nas ocasiões difíceis, que se manifestam os grandes homens e esse homem foi Tomé. Ele sabe qual a grande responsabilidade dos que seguem a Jesus. Ele sabe que é preciso ir com Jesus até à morte. Tomé foi o primeiro a decidir-se, plenamente consciente dos perigos da sua atitude. A sua coragem, fidelidade e amor para com o Mestre, levou-o a segui-lo dando o exemplo aos outros apóstolos.

 

Mas, vejamos agora outra passagem em João 13:36 a João 14:6.

Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus respondeu: Para onde eu vou, não podes agora seguir-me, mas depois me seguirás. Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida. Respondeu-lhe Jesus: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo: não cantará o galo, enquanto me não tiveres negado três vezes.

Não se turbe o vosso coração: credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós, também. Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.

Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.

Estamos na semana da crucificação. Cristo tinha tomado a sua última refeição com os seus apóstolos e dava-lhes em seguida as suas últimas instruções. Muitos e maravilhosos ensinamentos tinham sido ministrados aos apóstolos, que escutavam sem compreender tudo que se passava. Eles sentiam que grandes coisas se iriam passar.

Cristo falava em partir, em deixá-los, e não compreendendo todo o significado das palavras do Mestre, uma preocupação os dominava. Para onde iria o Mestre? Como o poderiam seguir? No entanto, não ousavam interrogá-lo. Pedro tinha-lhe dito: Por ti darei a minha vida, e logo ficara desiludido com a resposta de Jesus.

No entanto, o Mestre, vendo a tristeza de Pedro, disse-lhe as consoladoras palavras: Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

Só muito mais tarde é que Pedro haveria de compreender o significado desta frase. Só depois de ter negado o seu Mestre, só depois de desiludido consigo mesmo, é que havia de compreender que a sua segurança não dependia da continuidade da sua fé, nem da sua fidelidade, mas da confiança nas promessas de Jesus Cristo. É um pedido que o Mestre lhes fazia ...crede também em mim... Depois da prisão de Jesus, depois da sua crucificação, depois da sua morte, quando foi colocada a pedra do sepulcro, selada e guardada, o pedido haveria de persistir na mente dos apóstolos, ...crede também em mim... Apesar de tudo que virem, apesar de tudo que acontecer, crede em mim.

É um pedido que Jesus faz ainda hoje. Apesar de tudo que possa acontecer, apesar de todas as desilusões que possas ter na tua vida ou na tua própria igreja, ou com irmãos na fé, mantém a tua fé em Jesus.

É possível que, nesse momento, todos estes ensinamentos passassem despercebidos aos apóstolos. Eles tinham uma grande preocupação: O Mestre vai partir. Como poderiam eles seguir a Jesus?

Os apóstolos não compreenderam as palavras do Mestre e não ousavam interrogá-lo manifestando assim a sua ignorância. Foi Tomé o primeiro que expôs a sua dúvida, que era também a dúvida de todos os apóstolos: Senhor, não sabemos para onde vais, e como podemos saber o caminho?

É interessante, que enquanto Pedro manifestara a sua intenção de morrer por Jesus, Tomé pelo contrário, expõe a sua ignorância e aguarda o esclarecimento de Jesus.

Como é grande a diferença entre as palavras de Tomé e de Jesus. É a diferença entre o material e o espiritual, a diferença entre o amigo do “Cristo humano” pronto a segui-lo pelos caminhos deste mundo, e o “Cristo divino” que os convidava a seguir pelo caminho dos Céus. Como poderia Tomé compreender as palavras de Jesus?

Temos agora a passagem mais conhecida em, João 20:24/29.

Ora Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles, quando veio Jesus. Disseram-lhe pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos nas suas mãos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e não meter a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.

E oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco. Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu. Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.

Diz o versículo 24 que Tomé... não estava com eles quando veio Jesus. A Bíblia não nos diz onde estava Tomé, no entanto, sabemos que ele perdeu esta oportunidade maravilhosa de ver o Cristo ressurrecto por não estar com os outros apóstolos. Como consequência, todos creram na ressurreição, menos Tomé.

O versículo 25, Diziam-lhe, pois, os outros discípulos... é certamente só um resumo duma grande discussão. É natural que eles discutissem durante muito tempo, talvez falassem todos ao mesmo tempo tentando convencer Tomé, mas foram mal sucedidos.

Para uma pessoa realista como Tomé, fora contraproducente o entusiasmo com que o quiseram convencer. Como resultado da discussão, Tomé ficou ainda mais agarrado à sua dúvida, acabando com a discussão com a sua tão conhecida afirmação: Se eu não vir o sinal dos cravos nas suas mãos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e não meter a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.

Isto foi o fim da discussão. Foram palavras duras para os outros apóstolos. Talvez muitos se tivessem ofendido com a incredulidade de Tomé. Talvez se tivessem ofendido porque se esqueceram de que eles próprios não acreditaram nas mulheres enquanto Jesus não lhes apareceu.

No domingo da ressurreição, Jesus fez várias aparições incluindo aos apóstolos. Passa-se em seguida uma semana inteira sem que Jesus se manifeste. Os dias sucedem-se sempre iguais e em cada dia que passa, mais persistente fica Tomé em não crer na ressurreição. Cada dia que passa, parece dar razão a Tomé em não crer na ressurreição.

Como poderemos interpretar esta atitude de Tomé? Indiferença? Julgamos que não. Talvez o medo de se encontrar com Jesus depois de tudo que se passara. Ele que se declarara pronto a morrer pelo Mestre, que encorajara os outros apóstolos a segui-lo, afinal também fugira na hora de perigo. Talvez o medo de sofrer uma nova desilusão.

A convivência com Jesus levara Tomé a um mundo que não era o seu, e nesse momento, afastado do seu Mestre, voltara à sua antiga natureza materialista.

Assaltado pela tristeza, pela dúvida e pela desilusão, recusava-se a crer mesmo naquilo que visse, até que pudesse agarrar com as suas mãos e fazer como os cegos que por vezes se enganam menos que os outros.

Tomé renega a fé, vista superior da alma, renega a sua própria vista, o mais apurado sentido que Deus nos concedeu e só crê nas suas próprias mãos.

Podemos notar que, com as suas aparições, Jesus escolhia as suas testemunhas da ressurreição, aparecendo em ocasiões e em situações capazes de dissipar qualquer dúvida acerca da ressurreição.

Primeiro Maria Madalena, uma fraca testemunha em que os apóstolos não creram.

Depois aparece a mais mulheres, mais tarde a dois discípulos a caminho de Emaús cujo testemunho também foi recebido com muita reserva da parte dos outros crentes.

Em seguida aparece estando os apóstolos e outros discípulos reunidos, colocando-se no meio deles. Cristo teve o cuidado de se colocar no meio, para desfazer qualquer dúvida quanto a ilusões de óptica ou efeitos de luz. Ele se colocou no meio, para ser visto sob todos os ângulos e ainda mais do que isso. Segundo nos conta Lucas, Cristo pede alguma coisa para comer e tendo-lhe dado um pedaço de peixe assado, ele o comeu.

Jesus sabia que não só os olhares dos apóstolos mas também os dos crentes e dos críticos através dos séculos, estariam atentos aos mais ínfimos pormenores dessa cena.

Depois disto tudo, podemos dizer que Tomé já não tinha argumentos para manter a sua incredulidade. No entanto, Tomé não estivera presente nessa primeira aparição aos apóstolos.

Mas chega-se ao domingo seguinte e os apóstolos, como de costume, estavam reunidos no primeiro dia da semana e Tomé também lá estava.

Quanto não daríamos nós para assistir a esta cena tão importante?

Se eu tivesse oportunidade, não digo de assistir a esta aparição de Jesus, mas de nomear um meu representante para confirmar o aparecimento do Mestre, em vez de nomear o maior cientista ou o maior ilusionista, eu preferia nomear Tomé, pois esse era um homem realista, perfeitamente integrado culturalmente e que conhecia perfeitamente a Jesus para o não confundir com outro homem.

Tomé já não era o mesmo Tomé crente, mas um Tomé receoso, atento a todos os pormenores com a sua crítica destrutiva. Não era um homem pronto a crer e aceitar, que pudesse ser vítima da sua auto-ilusão, mas aquele que se recusava a crer até na sua própria vista.

Ele tinha esperado todos esses dias, quando a voz calma de Jesus soa com toda a nitidez. Paz seja convosco.

Era a mesma voz que Tomé tão bem conhecia e que durante três anos lhe falara da ressurreição que ele se recusava a aceitar.

O Mestre voltara com a sua saudação tão conhecida. Paz seja convosco.

Era o mesmo Mestre. Era a mesma saudação de Paz que Jesus dirigia nesse momento àqueles que dias antes o haviam abandonado e fugido, que haviam quebrado as suas promessas de morrer pela fé, que haviam voltado para os seus lares.

O Mestre não lhes dirige uma única palavra de censura. Em vez disso, voltara com a sua calma e serenidade para lhes dar a sua Paz. Essa Paz que excede todo o nosso entendimento. O Mestre está mais pronto a conceder o seu perdão do que nós a recebê-lo.

Jesus aproxima-se, olha para os apóstolos e fixa o seu olhar em Tomé.....

Ele viera propositadamente para Tomé. Era o bom pastor que vinha buscar a ovelha perdida, o mestre que vinha em auxílio do seu discípulo querido.

Jesus dirige-se para Tomé e coloca-se na sua frente. Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.

Numa crise de fé, Tomé tem de decidir e agir. Ele sente uma nova, verdadeira e poderosa fé nascer no seu coração.

Aquele Mestre que ele tanto amara, aquele por quem estivera pronto a dar a sua vida, aquele em quem crera como homem, como mestre, como amigo, aquele em quem crera sem esperança, estava na sua frente. Cristo voltara de além-túmulo para lhe dizer que era mais do que um mestre, mais do que um amigo, mais do que um profeta.

Cristo voltara para lhe lembrar as suas palavras: Credes em Deus, crede também em mim. Tem confiança em mim, não com a fé sem esperança, não somente como amigo, mas como crês no próprio Deus a quem tudo é possível.

Tomé, movido pela poderosa fé que sentia no seu coração, disse o que até aí não tinha descoberto: Senhor meu, e Deus meu.

Tomé não se limita a ter uma nova opinião sobre a ressurreição de Jesus. Ele toma uma decisão. Senhor meu. Ele se arrepende e entrega-se incondicionalmente a Jesus aceitando-o como seu salvador.

Deus meu. Já não era a mesma fé sem esperança, movida pela lealdade a um amigo. Daí em diante, Tomé punha Cristo em igualdade com Deus Pai, cria em Cristo como o Filho de Deus.

Por vezes uma fé forte cresce vagarosamente.

Após três anos de estudos e experiências, alegrias e desilusões, Tomé atingira a verdadeira fé em Jesus Cristo como Deus omnipotente.

Tomé, o obstinado descrente no testemunho até aí dado pelos apóstolos, passara a ser o mais convicto de todos, avançando logo do facto da ressurreição para o adorar como Senhor e como Deus.

Quando da primeira vez Tomé se decidira a seguir a Cristo para morrer por ele, arrastara os outros apóstolos após si.

Com esta nova experiência de Tomé e com a sua declaração de fé, quantos crentes através dos tempos tem Tomé trazido aos caminhos do Senhor? Podemos dizer que, Tomé duvidou para que nós pudéssemos crer.

 

 Camilo - Marinha Grande

 

 

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