Morte e Julgamento – Comentários recebidos
(Leia primeiro o artigo principal Morte e Julgamento
CC)
(Deverá “clicar” nas referências bíblicas, para ter acesso aos textos)
Quero em primeiro
lugar, agradecer a todos que enviaram os seus comentários e convidar outros
visitantes da minha página a que também colaborem, enviando seus comentários
para eventual publicação, acompanhados da sua identificação.
Algumas
mensagens recebidas, continham testemunhos, que não publicamos, pois esta é
página de reflexão teológica, pelo que os testemunhos deverão ser encaminhados
para páginas devocionais das igrejas que os publicam.
Possivelmente,
muitas das opiniões recebidas e que ainda iremos receber, serão semelhantes,
pelo que, ao fim de pelo menos dois meses, tencionamos colocar alguns
comentários às opiniões que nos enviaram sobre um assunto que não é vulgar ser
debatido nas igrejas protestantes.
Fraternalmente Camilo
Orlando Caetano
– Leiria, Portugal - Professor de Psicologia e Pastor Batista aposentado.
Abril de 2008
Mais uma vez te
felicito, Camilo, pelo excelente artigo que acabas de produzir!
Gostei do
poema! Parabéns ao Autor!
Abraços,
Orlando
Samuel
Pinheiro – Lisboa, Portugal – Arquitecto com preparação teológica -
Assembleia de Deus – Dirigente do Portal Evangélico, da Aliança Evangélica
Portuguesa.
Abril de 2008
Os meus
melhores cumprimentos
Como tomou a
iniciativa de nos enviar o endereço da sua página na internet gostaria de pelo
menos de lhe dizer que não acredito em “Estudos bíblicos sem fronteiras
teológicas” porque se ele é bíblico as fronteiras já estarão bem definidas. Por
outro lado não dá para responder às análises que apresenta, muitas delas
deixando muito a desejar dentro dessas fronteiras bíblicas. Veja-se o exemplo
que segundo as suas palavras o levou a deixar ser membro da Aliança Evangélica
Portuguesa e que tem a ver com a doutrina da inerrância bíblica. O facto de a
Bíblia ser a Palavra de Deus e inspirada significa como diz o apóstolo Pedro
que homens falaram da parte de Deus:
2ª Pedro 1:19 E
temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos,
como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a
estrela da alva surja em vossos corações; 2ª Pedro 1:20 sabendo
primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular
interpretação. 2ª
Pedro 1:21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens,
mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.
O facto de a
Bíblia ser Palavra de Deus não é beliscado por incluir declarações humanas, de
ateus e até do Diabo. Todas essas declarações lá se encontram porque Deus assim
quis que fosse o que reforça o facto de ser Palavra de Deus. Cair na
proliferação de sentidos para uma determinada expressão é criar um pântano do
qual se acaba por ser vítima. O que nos importa é perceber o sentido dentro do
contexto da Bíblia como Palavra de Deus.
Tentar uma
síntese de todos os posicionamentos sobre os temas bíblicos é tarefa além do
escopo humano tantas e tão diversificadas têm sido as opiniões dos chamados
teólogos, alguns deles mais ateus do que crentes e mais disseminadores da
dúvida do que da fé. Também não é de ficarmos admirados porque a fonte da fé é
a Bíblia e sem ela ficasse com outros produtos, mas certamente não com o que
ela produz.
Sem a intenção
de polemizar, mas porque o seu email merecia da minha
parte algum comentário, subscrevo-me atentamente,
Samuel R.
Pinheiro
Geraldo
Costa – Rio de Janeiro, Brasil – Presbiteriano – Engenheiro – Estudante
de teologia
Abril de 2008
Li o seu
artigo, e antes de mais nada quero que entenda que eu sou extremamente crítico
com respeito as religiões, não aceito uma igreja que usa passagens do velho
testamento para justificar Dízimos, pois Jesus veio da tribo de Judá e não de
Levi, para que a mudança de sacerdócio TODA a lei fosse modificada, e Dízimo
foi instituído pela mesma lei. Não sou ligado a nenhum pastor e digo a todos
que o meu pastor é Jesus. Com estas informações acredito que o irmão já tenha
um desenho do meu perfil.
Entendo que
julgamento consiste em apontar um erro e dar o veredito, eu posso apontar erros
dos irmãos, mas dar o veredito cabe apenas a Deus.
Na introdução vc diferenciou o Deus Pai e o Deus de Moisés, na minha
concepção é o mesmo, visto de óticas diferentes.
Concordo
plenamente que Jesus não está limitado ao cristianismo.
Com respeito a
parábola do Rico e Lazaro, a bíblia diz que o inferno é lugar de densas trevas,
portanto não há o que enxergar, o que também me faz acreditar que é uma
parábola e não um fato ocorrido.
Na passagem
sobre Moisés e Elias, venho descordar de vc, pois a
bíblia diz que eles não morreram, ai vem a pergunta: se não havia fotos ou
pinturas, como eles sabiam que era Moises e Elias?
Entendo que quando falamos das coisas de Deus, faltam explicações humanas para
os fatos. Eu via muita gente falando que Deus conversava com elas, algumas
vezes eu questionava como ela sabia que era Deus, um dia fui dormir pensando
nisso, e tive um sonho diferente de todos. No sonho Deus me mostrava como
saberia se é ele ou não, acordei com tremenda certeza de sempre saberia
distinguir a voz de Deus, certeza essa
que tenho até hoje.
Afonso Anciães Felício
Porto – Portugal – Diácono metodista com formação teológica.
Abril de 2008
O seu artigo
fornece a sua opinião, que aliás, reflecte desde logo, que fez muita
pesquisa.
Este assunto é
muito difícil para mim. O melhor livro que encontrei foi exactamente o do
Pastor Manuel Pedro Cardoso que indica no seu estudo.
O que eu sei,
através da Escritura, é que Jesus ressuscitou e foi feito as primícias de uma
nova era. A morte não é o fim e esse extraordinário facto é que a Ressurreição
indica 1ª Coríntios
15:20.
Mas, como sabe,
a Bíblia não dá respostas a todas as questões e só Deus sabe porque é que isso
aconteceu, porque os caminhos de Deus são insondáveis.
A Bíblia tem
ainda algumas opiniões diversas que se parecem contradizer, o que não
surpreende por ter sido escrita em épocas diferentes com experiencias de vida e
culturas também diferentes, segundo alguns Teólogos.
Pouco mais
posso acrescentar por não ser especialista em Teologia. Lembro, no entanto,
apenas uma das diversas passagens sobre esta questão da morte, que vêm escritas
no Evangelho Segundo S. João, Capítulos 14, 15 e 16; sobretudo, João 14:1/14.
Temos aí o Projecto Divino para a Eternidade que vai ao encontro do desejo dos
Discípulos em saber qual é o caminho de Jesus e dos seus Seguidores, que após a
Ressurreição de Jesus Cristo, podem agora esperar. Isto segundo a minha
interpretação.
Envio um abraço
amigo do A. S. Felício
Estudos bíblicos sem fronteiras
teológicas