Salmo – 144 (143)
144.1 Bendito seja o Senhor, minha
rocha, que adestra as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra;
144.2 meu
refúgio e minha fortaleza, meu alto retiro e meu e meu libertador, escudo meu,
em quem me refugio; ele é quem me sujeita o meu povo.
144.3 Ó Senhor, que é o homem, para
que tomes conhecimento dele, e o filho do homem, para que o consideres?
144.4 O homem é semelhante a um
sopro; os seus dias são como a sombra que passa.
144.5 Abaixa, ó Senhor, o teu céu, e
desce! Toca os montes, para que fumeguem!
144.6 Arremessa os teus raios, e
dissipa-os; envia as tuas flechas, e desbarata-os!
144.7 Estende as tuas mãos desde o
alto; livra-me, e arrebata-me das poderosas águas e da mão do estrangeiro,
144.8 cuja
boca fala vaidade, e cuja mão direita é a destra da falsidade.
144.9 A ti, ó Deus, cantarei um
cântico novo; com a harpa de dez cordas te cantarei louvores,
144.10 sim,
a ti que dás a vitória aos reis, e que livras da espada maligna a teu servo
David.
144.11 Livra-me, e tira-me da mão do
estrangeiro, cuja boca fala mentiras, e cuja mão direita é a destra da
falsidade.
144.12 Sejam os nossos filhos, na
sua mocidade, como plantas bem desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras
angulares lavradas, como as de um palácio.
144.13 Estejam repletos os nossos
celeiros, fornecendo toda sorte de provisões; as nossas ovelhas produzam a
milhares e a dezenas de milhares em nossos campos;
144.14 os
nossos bois levem ricas cargas; e não haja assaltos, nem sortidas, nem clamores
em nossas ruas!
144.15 Bem-aventurado o povo a quem
assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor.
Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas