Salmo – 39 (38)
39.1 Disse eu: Guardarei os meus
caminhos para não pecar com a minha língua; guardarei a minha boca com uma
mordaça, enquanto o ímpio estiver diante de mim.
39.2 Com silêncio fiquei qual um
mundo; calava-me mesmo acerca do bem; mas a minha dor se agravou.
39.3 Escandesceu-se
dentro de mim o meu coração; enquanto eu meditava
acendeu-se o fogo; então com a minha língua, dizendo;
39.4 Faz-me conhecer, ó Senhor, o
meu fim, e qual a medida dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou.
39.5 Eis que mediste os meus dias a
palmos; o tempo da minha vida é como que nada diante de ti. Na verdade, todo
homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade.
39.6 Na verdade, todo homem anda
qual uma sombra; na verdade, em vão se inquieta, amontoa riquezas, e não sabe
quem as levará.
39.7 Agora, pois, Senhor, que espero
eu? A minha esperança está em ti.
39.8 Livra-me de todas as minhas
transgressões; não me faças o opróbrio do insensato.
39.9 Emudecido estou, não abro a
minha boca; pois tu és que agiste,
39.10 Tira de sobre mim o teu
flagelo; estou desfalecido pelo golpe da tua mão.
39.11 Quando com repreensões
castigas o homem por causa da iniquidade, destróis, como traça, o que ele tem
de precioso; na verdade todo homem é vaidade.
39.12 Ouve, Senhor, a minha oração,
e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas
lágrimas, porque sou para contigo como um estranho, um peregrino como todos os
meus pais.
39.13 Desvia de mim o teu olhar,
para que eu tome alento, antes que me vá e não exista mais.
Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas