Salmo – 17 (16)
17.1 Ouve, Senhor, a justa causa;
atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não procede de lábios
enganosos.
17.2 Venha de ti a minha sentença;
atendam os teus olhos à equidade.
17.3 Provas-me o coração, visitas-me
de noite; examinas-me e não achas iniquidade; a minha boca não transgride.
17.4 Quanto às obras dos homens,
pela palavra dos teus lábios eu me tenho guardado dos caminhos do homem
violento.
17.5 Os meus passos apegaram-se às
tuas veredas, não resvalaram os meus pés.
17.6 A ti, ó Deus, eu clamo, pois tu
me ouvirás; inclina para mim os teus ouvidos, e ouve as minhas palavras.
17.7 Faz maravilhosas as tuas
beneficências, ó Salvador dos que à tua destra se refugiam daqueles que se
levantam contra eles.
17.8 Guarda-me como à menina do
olho; esconde-me, à sombra das tuas asas,
17.9 dos
ímpios que me despojam, dos meus inimigos mortais que me cercam.
17.10 Eles fecham o seu coração; com
a boca falam soberbamente.
17.11 Andam agora rodeando os meus
passos; fixam em mim os seus olhos para me derrubarem por terra.
17.12 Parecem-se com o leão que
deseja arrebatar a sua presa, e com o leãozinho que espreita em esconderijos.
17.13 Levanta-te, Senhor, detém-nos,
derruba-os; livra-me dos ímpios, pela tua espada,
17.14 dos
homens, pela tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cujo quinhão está nesta
vida. Enche-lhes o ventre da tua ira entesourada. Fartem-se dela os seus
filhos, e dêem ainda os sobejos por herança aos seus pequeninos.
17.15 Quanto a mim, em rectidão
contemplarei a tua face; eu me satisfarei com a tua semelhança quando acordar.
Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas