04 – Números - Num
Num.1.1- Falou
o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da revelação, no primeiro dia
do segundo mês, no segundo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do
Egipto, dizendo:
Num.1.2- Tomai
a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes de todo homem,
cabeça por cabeça;
Num.1.3- os
da idade de vinte anos para cima, isto é, todos os que em Israel podem sair à
guerra, a esses contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão.
Num.1.4- Estará
convosco de cada tribo um homem que seja cabeça da casa de seus pais.
Num.1.5- Estes,
pois, são os nomes dos homens que vos assistirão: de Rúben Elizur, filho de Sedeur;
Num.1.6- de
Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai;
Num.1.7- de
Judá, Nasom, filho de Aminadabe;
Num.1.8- de
Issacar, Netanel, filho de Zuar;
Num.1.9- de
Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
Num.1.10- dos filhos de José: de Efraim, Elisama, filho de Amiúde; de
Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur;
Num.1.11- de Benjamim, Abidã, filho de Gideôni;
Num.1.12- de Dã, Aizer, filho de Amisadai;
Num.1.13- de Aser, Pagiel, filho de Ocrã;
Num.1.14- de Gade, Eliasafe, filho de o Deuel;
Num.1.15- de Naftali, Airá, Filho de Enã.
Num.1.16- São esses os que foram chamados da congregação, os príncipes das
tribos de seus pais, os cabeças dos milhares de Israel.
Num.1.17- Então tomaram Moisés e Arão a esses homens que são designados
por nome;
Num.1.18- e, tendo ajuntado toda a congregação no primeiro dia do segundo
mês, declararam a linhagem deles segundo as suas famílias, segundo as casas de
seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeça por
cabeça;
Num.1.19- como o Senhor ordenara a Moisés, assim este os contou no deserto
de Sinai.
Num.1.20- Os filhos de Rúben o primogénito de Israel, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos
nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que
podiam sair à guerra,
Num.1.21- os que foram contados deles, da tribo de Rúben eram quarenta e
seis mil e quinhentos.
Num.1.22- Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes, cabeça por cabeça,
todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
Num.1.23- os que foram contados deles, da tribo de Simeão, eram cinquenta
e nove mil e trezentos.
Num.1.24- Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos
para cima, todos os que podiam sair a guerra,
Num.1.25- os que foram contados deles, da tribo de Gade, eram quarenta e
cinco mil seiscentos e cinquenta.
Num.1.26- Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos
para cima, todos os que podiam sair a guerra,
Num.1.27- os que foram contados deles, da tribo de Judá, eram setenta e
quatro mil e seiscentos.
Num.1.28- Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos
para cima, todos os que podiam sair a guerra,
Num.1.29- os que foram contados deles, da tribo de Issacar, eram cinquenta
e quatro mil e quatrocentos.
Num.1.30- Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo
as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima,
todos os que podiam sair a guerra,
Num.1.31- os que foram contados deles, da tribo de Zebulom, eram cinquenta
e sete mil e quatrocentos.
Num.1.32- Dos filhos de José: dos filhos de Efraim, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes
dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
Num.1.33- os que foram contados deles, da tribo de Efraim, eram quarenta
mil e quinhentos;
Num.1.34- e dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos
para cima, todos os que podiam sair à guerra,
Num.1.35- os que foram contados deles, da tribo de Manassés, eram trinta e
dois mil e duzentos.
Num.1.36- Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos
para cima, todos os que podiam sair à guerra,
Num.1.37- os que foram contados deles, da tribo de Benjamim, eram trinta e
cinco mil e quatrocentos.
Num.1.38- Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo
as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima,
todos os que podiam sair à guerra,
Num.1.39- os que foram contados deles, da tribo de Dã, eram sessenta e
dois mil e setecentos.
Num.1.40- Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o numero dos nomes dos de vinte anos
para cima, todos os que podiam sair à guerra,
Num.1.41- os que foram contados deles, da tribo de Aser, eram quarenta e
um mil e quinhentos.
Num.1.42- Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos
para cima, todos os que podiam sair a guerra,
Num.1.43- os que foram contados deles, da tribo de Naftali, eram cinquenta
e três mil e quatrocentos,
Num.1.44- São esses os que foram contados por Moisés e Arão, e pelos
príncipes de Israel, sendo estes doze homens e representando cada um a casa de
seus pais.
Num.1.45- Assim todos os que foram contados dos filhos de Israel, segundo
as casas de seus pais, de vinte anos para cima, todos os de Israel que podiam
sair à guerra,
Num.1.46- sim, todos os que foram contados eram : seiscentos e três mil
quinhentos e cinquenta.
Num.1.47- Mas os levitas, segundo a tribo de e seus pais, não foram
contados entre eles;
Num.1.48- porquanto o Senhor dissera a Moisés:
Num.1.49- Somente não contarás a tribo de Levi, nem tomarás a soma deles
entre os filhos de Israel;
Num.1.50- mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, sobre
todos os seus móveis, e sobre tudo o que lhe pertence. Eles levarão o
tabernáculo e todos os seus móveis, e o administrarão; e acampar-se-ão ao redor
do tabernáculo.
Num.1.51- Quando o tabernáculo houver de partir, os levitas o desarmarão;
e quando o tabernáculo se houver de assentar, os levitas o armarão; e o
estranho que se chegar será morto.
Num.1.52- Os filhos de Israel acampar-se-ão, cada um no seu arraial, e
cada um junto ao seu estandarte, segundo os seus exércitos.
Num.1.53- Mas os levitas acampar-se-ão ao redor do tabernáculo do
testemunho, para que não suceda acender-se ira contra a congregação dos filhos
de Israel; pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo do
testemunho.
Num.1.54- Assim fizeram os filhos de Israel; conforme tudo o que o Senhor
ordenara a Moisés, assim o fizeram.
Num.2.1- Disse
o Senhor a Moisés e a Arão:
Num.2.2- Os
filhos de Israel acampar-se-ão, cada um junto ao seu estandarte, com as
insígnias das casas de seus pais; ao redor, de frente para a tenda da
revelação, se acamparão.
Num.2.3- Ao
lado oriental se acamparão os do estandarte do arraial de Judá, segundo os seus
exércitos; e Nasom, filho de Aminadabe, será o príncipe dos filhos de
Judá.
Num.2.4- E
o seu exército, os que foram contados deles, era de setenta e quatro mil e
seiscentos.
Num.2.5- Junto
a eles se acamparão os da tribo de Issacar; e Netanel, filho de Zuar, será o
príncipe dos filhos de Issacar.
Num.2.6- E
o seu exército, os que foram contados deles, era de cinquenta e quatro mil e
quatrocentos.
Num.2.7- Depois
a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho de Helom, será o príncipe dos filhos de
Zebulom.
Num.2.8- E
o seu exército, os que foram contados deles, era de cinquenta e sete mil e quatrocentos.
Num.2.9- Todos
os que foram contados do arraial de Judá eram cento e oitenta e seis mil e
quatrocentos, segundo os seus exércitos. Esses marcharão primeiro.
Num.2.10- O estandarte do arraial de Rúben segundo os seus exércitos,
estará para a banda do sul; e Elizur, filho de Sedeur, será o príncipe dos
filhos de Rúben.
Num.2.11- E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta e
seis mil e quinhentos.
Num.2.12- Junto a ele se acamparão os da tribo de Simeão; e Selumiel,
filho de Zurisadai, será o príncipe dos filhos de Simeão.
Num.2.13- E o seu exército, os que foram contados deles, era de cinquenta
e nove mil e trezentos.
Num.2.14- Depois a tribo de Gade; e Eliasafe, filho de Reuel, será o
príncipe dos filhos de Gade.
Num.2.15- E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta e
cinco mil seiscentos e cinquenta.
Num.2.16- Todos os que foram contados do arraial de Rúben eram cento e
cinquenta e um mil quatrocentos e cinquenta, segundo os seus exércitos. Esses
marcharão em segundo lugar.
Num.2.17- Então partirá a tenda da revelação com o arraial dos levitas no
meio dos arraiais; como se acamparem, assim marcharão, cada um no seu lugar,
segundo os seus estandartes.
Num.2.18- Para a banda do ocidente estará o estandarte do arraial de
Efraim, segundo os seus exércitos; e Elisama, filho de Amiúde, será o príncipe
dos filhos de Efraim.
Num.2.19- E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta
mil e quinhentos.
Num.2.20- Junto a eles estará a tribo de Manassés; e Gamaliel, filho de
Pedazur, será o príncipe dos filhos de Manassés.
Num.2.21- E o seu exército, os que foram contados deles, era de trinta e
dois mil e duzentos.
Num.2.22- Depois a tribo de Benjamim; e Abidã, filho de Gideôni, será o
príncipe dos filhos de Benjamim.
Num.2.23- E o seu exército, os que foram contados deles, era de trinta e
cinco mil e quatrocentos.
Num.2.24- Todos os que foram contados o arraial de Efraim eram cento e
oito mil e cem, segundo os seus exércitos. Esses marcharão em terceiro
lugar.
Num.2.25- Para a banda do norte estará o estandarte do arraial de Dã,
segundo os seus exércitos; e Aiezer, filho de Amisadai, será o príncipe dos
filhos de Dã.
Num.2.26- E o seu exército, os que foram contados deles, era de sessenta e
dois mil e setecentos.
Num.2.27- Junto a eles se acamparão os da tribo de Aser; e Pagiel, filho
de Ocrã, será o príncipe dos filhos de Aser.
Num.2.28- E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta e
um mil e quinhentos.
Num.2.29- Depois a tribo de Naftali; e Airá, filho de Enã, será o príncipe
dos filhos de Naftali.
Num.2.30- E o seu exército, os que foram contados deles, era de cinquenta
e três mil e quatrocentos.
Num.2.31- Todos os que foram contados do arraial de Dã eram cento e
cinquenta e sete mil e seiscentos. Esses marcharão em último lugar, segundo os
seus estandartes.
Num.2.32- São esses os que foram contados dos filhos de Israel, segundo as
casas de seus pais; todos os que foram contados dos arraiais segundo os seus
exércitos, eram seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta.
Num.2.33- Os levicampo consagrado; a possessão dele será do sacerdote.
foram contados entre os filhos de Israel.
Num.2.34- Assim fizeram os filhos de Israel, conforme tudo o que o Senhor
ordenara a Moisés; acamparam-se segundo os seus estandartes, e marcharam, cada
qual segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais.
Num.3.1- Estas,
pois, eram as gerações de Arão e de Moisés, no dia em que o Senhor falou com
Moisés no monte Sinai.
Num.3.2- Os
nomes dos filhos de Arão são estes: o primogénito, Nadabe; depois Abiú, Eleazar
e Itamar.
Num.3.3- São
esses os nomes dos filhos de Arão, dos sacerdotes que foram ungidos, a quem ele
consagrou para administrarem o sacerdócio.
Num.3.4- Mas
Nadabe e Abiú morreram perante o Senhor, quando ofereceram fogo estranho
perante o Senhor no deserto de Sinai, e não tiveram filhos; porém Eleazar e
Itamar administraram o sacerdócio diante de Arão, seu pai.
Num.3.5- Então
disse o Senhor a Moisés:
Num.3.6- Faz
chegar a tribo de Levi, e põe-nos diante de Arão, o sacerdote, para que o
sirvam;
Num.3.7- eles
cumprirão o que é devido a ele e a toda a congregação, diante da tenda da
revelação, fazendo o serviço do tabernáculo;
Num.3.8- cuidarão
de todos os móveis da tenda da revelação, e zelarão pelo cumprimento dos
deveres dos filhos de Israel, fazendo o serviço do tabernáculo.
Num.3.9- Darás,
pois, os levitas a Arão e a seus filhos; de todo lhes são dados da parte dos
filhos de Israel.
Num.3.10- Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que desempenhem o seu
sacerdócio; e o estranho que se chegar será morto.
Num.3.11- Disse mais o senhor a Moisés:
Num.3.12- Eu, eu mesmo tenho tomado os levitas do meio dos filhos de
Israel, em lugar de todo primogénito, que abre a madre, entre os filhos de
Israel; e os levitas serão meus,
Num.3.13- porque todos os primogénitos são meus. No dia em que feri a
todos os primogénitos na terra do Egipto, santifiquei para mim todos os
primogénitos em Israel, tanto dos homens como dos animais; meus serão. Eu sou o
Senhor.
Num.3.14- Disse mais o Senhor a Moisés no deserto de Sinai:
Num.3.15- Conta os filhos de Levi, segundo as casas de seus pais, pelas suas
famílias; contarás todo homem da idade de um mês, para cima.
Num.3.16- E Moisés os contou conforme o mandado do Senhor, como lhe fora
ordenado.
Num.3.17- Estes, pois, foram os filhos de Levi, pelos seus nomes: Gerson,
Coate e Merári.
Num.3.18- E estes são os nomes dos filhos de Gerson pelas suas famílias:
Líbni e Simei.
Num.3.19- E os filhos de Coate, pelas suas famílias: Anrão, Izar, Hebrom e
Uziel.
Num.3.20- E os filhos de Merári, pelas suas famílias: Mali e Musi. São
essas as famílias dos levitas, segundo as casas de seus pais.
Num.3.21- De Gerson era a família dos libnitas e a família dos simeítas.
São estas as famílias dos gersonitas.
Num.3.22- Os que deles foram contados, segundo o número de todos os homens
da idade de um mês para cima, sim, os que deles foram c contados eram sete mil
e quinhentos.
Num.3.23- As famílias dos gersonitas acampar-se-ão atrás do tabernáculo,
ao ocidente.
Num.3.24- E o príncipe da casa paterna dos gersonitas será Eliasafe, filho
de Lael.
Num.3.25- E os filhos de Gerson terão a seu cargo na tenda da revelação o
tabernáculo e a tenda, a sua coberta e o reposteiro da porta da tenda da
revelação,
Num.3.26- e as cortinas do átrio, e o reposteiro da porta do átrio, que
está junto ao tabernáculo e junto ao altar, em redor, como também as suas
cordas para todo o seu serviço.
Num.3.27- De Coate era a família dos anramitas, e a família dos izaritas,
e a família dos hebronitas, e a família dos uzielitas; são estas as famílias
dos coatitas.
Num.3.28- Segundo o número de todos os homens da idade de um mês para
cima, eram oito mil e seiscentos os que tinham a seu cargo o santuário.
Num.3.29- As famílias dos filhos de Coate acampar-se-ão ao lado do
tabernáculo para a banda do sul.
Num.3.30- E o príncipe da casa paterna das famílias dos coatitas será
Elizafã, filho de Uziel.
Num.3.31- Eles terão a seu cargo a arca e a mesa, o candelabro, os altares
e os utensílios do santuário com que ministram, e o reposteiro com todo o seu
serviço.
Num.3.32- E o príncipe dos príncipes de Levi será Eleazar, filho de Arão,
o sacerdote; ele terá a superintendência dos que têm a seu cargo o
santuário.
Num.3.33- De Merári era a família dos malitas e a família dos musitas; são
estas as famílias de Merári.
Num.3.34- Os que deles foram contados, segundo o número de todos os homens
de um mês para cima, eram seis mil e duzentos.
Num.3.35- E o príncipe da casa paterna das famílias de Merári será Zuriel,
filho de Abiail; eles se acamparão ao lado do tabernáculo, para a banda do
norte.
Num.3.36- Por designação os filhos de Merári terão a seu cargo as armações
do tabernáculo e os seus travessões, as suas colunas e as suas bases, e todos
os seus pertences, com todo o seu serviço,
Num.3.37- e as colunas do átrio em redor e as suas bases, as suas estacas
e as suas cordas.
Num.3.38- Diante do tabernáculo, para a banda do oriente, diante da tenda
da revelação, acampar-se-ão Moisés, e Arão com seus filhos, que terão a seu
cargo o santuário, para zelarem pelo cumprimento dos deveres dos filhos de
Israel; e o estranho que se chegar será morto.
Num.3.39- Todos os que foram contados dos levitas, que Moisés e Arão
contaram por mandado do Senhor, segundo as suas famílias, todos os homens de um
mês para cima, eram vinte e dois mil.
Num.3.40- Disse mais o Senhor a Moisés: Conta todos os primogénitos dos
filhos de Israel, da idade de um mês para cima, e toma o número dos seus
nomes.
Num.3.41- E para mim tomarás os levitas (eu sou o Senhor) em lugar de
todos os primogénitos dos filhos de Israel, e o gado dos levitas em lugar de
todos os primogénitos entre o gado de Israel.
Num.3.42- Moisés, pois, contou, como o Senhor lhe ordenara, todos os
primogénitos entre os filhos de Israel.
Num.3.43- E todos os primogénitos, pelo número dos nomes, da idade de um
mês para cima, segundo os que foram contados deles, eram vinte e dois mil
duzentos e setenta e três.
Num.3.44- Disse ainda mais o Senhor a Moisés:
Num.3.45- Toma os levitas em lugar de todos os primogénitos entre os
filhos de Israel, e o gado dos levitas em lugar do gado deles; porquanto os
levitas serão meus. Eu sou o Senhor.
Num.3.46- Pela redenção dos duzentos e setenta e três primogénitos dos
filhos de Israel, que excedem o número dos levitas,
Num.3.47- receberás por cabeça cinco siclos; conforme o siclo do santuário
os receberás (o siclo tem vinte jeiras),
Num.3.48- e darás a Arão e a seus filhos o dinheiro da redenção dos que
excedem o número entre eles.
Num.3.49- Então Moisés recebeu o dinheiro da redenção dos que excederam o
número dos que foram remidos pelos levitas;
Num.3.50- dos primogénitos dos filhos de Israel recebeu o dinheiro, mil
trezentos e sessenta e cinco siclos, segundo o siclo do santuário.
Num.3.51- E Moisés deu o dinheiro da redenção a Arão e a seus filhos,
conforme o Senhor lhe ordenara.
Num.4.1- Disse
mais o Senhor a Moisés e a Arão:
Num.4.2- Tomai
a soma dos filhos de Coate, dentre os filhos de Levi, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais,
Num.4.3- da
idade de trinta anos para cima até os cinquenta anos, de todos os que entrarem
no serviço para fazerem o trabalho na tenda da revelação.
Num.4.4- Este
será o serviço dos filhos de Coate; na tenda da revelação, no tocante as coisas
santíssimas:
Num.4.5- Quando
partir o arraial, Arão e seus filhos entrarão e, abaixando o véu do reposteiro,
com ele cobrirão a arca do testemunho;
Num.4.6- por-lhe-ão
por cima uma coberta de peles de golfinhos, e sobre ela estenderão um pano todo
de azul, e lhe meterão os varais.
Num.4.7- Sobre
a mesa dos pães da proposição estenderão um pano de azul, e sobre ela colocarão
os pratos, as colheres, as tigelas e os cântaros para as ofertas de libação;
também o pão contínuo estará sobre ela.
Num.4.8- Depois
estender-lhe-ão por cima um pano de carmesim, o qual cobrirão com uma coberta
de peles de golfinhos, e meterão à mesa os varais.
Num.4.9- Então
tomarão um pano de azul, e cobrirão o candelabro da luminária, as suas
lâmpadas, os seus espevitadores, os seus cinzeiros, e todos os seus vasos do
azeite, com que o preparam;
Num.4.10- e o envolverão, juntamente com todos os seus utensílios, em uma
coberta de peles de golfinhos, e o colocarão sobre os varais.
Num.4.11- Sobre o altar de ouro estenderão um pano de azul, e com uma
coberta de peles de golfinhos o cobrirão, e lhe meterão os varais.
Num.4.12- Também tomarão todos os utensílios do ministério, com que servem
no santuário, envolvê-los-ão num pano de azul e, cobrindo-os com uma coberta de
peles de golfinhos, os colocarão sobre os varais.
Num.4.13- E, tirando as cinzas do altar, estenderão sobre ele um pano de
púrpura;
Num.4.14- colocarão nele todos os utensílios com que o servem: os seus
braseiros, garfos, as pás e as bacias, todos os utensílios do altar; e sobre
ele estenderão uma coberta de peles de golfinhos, e lhe meterão os
varais.
Num.4.15- Quando Arão e seus filhos, ao partir o arraial, acabarem de
cobrir o santuário e todos os seus móveis, os filhos de Coate virão para
levá-lo; mas nas coisas sagradas não tocarão, para que não morram; esse é o
cargo dos filhos de Coate na tenda da revelação.
Num.4.16- Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, terá a seu cargo o azeite
da luminária, o incenso aromático, a oferta contínua de cereais e o óleo da
unção; isto é, terá a seu cargo todo o tabernáculo, e tudo o que nele há, o
santuário e os seus móveis.
Num.4.17- Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão:
Num.4.18- Não cortareis a tribo das famílias dos coatitas do meio dos
levitas;
Num.4.19- mas isto lhes fareis, para que vivam e não morram, quando se
aproximarem das coisas santíssimas: Arão e seus filhos entrarão e lhes
designarão a cada um o seu serviço e o seu cargo;
Num.4.20- mas eles não entrarão a ver, nem por um momento, as coisas
sagradas, para que não morram.
Num.4.21- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.4.22- Toma também a soma dos filhos de Gerson segundo as casas de seus
pais, segundo as suas famílias;
Num.4.23- da idade de trinta anos para cima até os cinquenta os contarás,
a todos os que entrarem no serviço para fazerem o trabalho na tenda da
revelação.
Num.4.24- Este será o serviço das famílias dos gersonitas, ao servirem e
ao levarem as cargas:
Num.4.25- levarão as cortinas do tabernáculo, a tenda da revelação, a sua
coberta, a coberta de peles de golfinhos, que está por cima, o reposteiro da
porta da tenda da revelação,
Num.4.26- as cortinas do átrio, o reposteiro da porta do átrio, que está
junto ao tabernáculo e junto ao altar em redor, as suas cordas, e todos os
instrumentos do seu serviço; enfim tudo quanto se houver de fazer no tocante a
essas coisas, nisso há servir.
Num.4.27- Todo o trabalho dos filhos dos gersonitas, em todo o seu cargo,
e em todo o seu serviço, será segundo o mandado de Arão e de seus filhos; e
lhes designareis os cargos em que deverão servir.
Num.4.28- Este é o serviço das famílias dos filhos dos gersonitas na tenda
da revelação; e o seu trabalho estará sob a direcção de Itamar, filho de Arão,
o sacerdote.
Num.4.29- Quanto aos filhos de Merári, contá-los-ás segundo as suas
famílias, segundo as casas e seus pais;
Num.4.30- da idade de trinta anos para cima até os cinquenta os contarás,
a todos os que entrarem no serviço para fazerem o trabalho da tenda da
revelação,
Num.4.31- Este será o seu encargo, segundo todo o seu serviço na tenda da
revelação: as armações do tabernáculo e os seus varais, as suas colunas e as
suas bases,
Num.4.32- como também as colunas do átrio em redor e as suas bases, as
suas estacas e as suas cordas, com todos os seus objectos, e com todo o seu
serviço; e por nome lhes designareis os objectos que ficarão a seu cargo.
Num.4.33- Este é o serviço das famílias dos filhos de Merári, segundo todo
o seu trabalho na tenda da revelação, sob a direcção de Itamar, filho de Arão,
o sacerdote.
Num.4.34- Moisés, pois, e Arão e os príncipes da congregação contaram os
filhos dos coatitas, segundo as suas famílias, segundo as casas e seus
pais,
Num.4.35- da idade de trinta anos para cima até os cinquenta, todos os que
entraram no serviço para o trabalho na tenda da revelação;
Num.4.36- os que deles foram contados, pois, segundo as suas famílias,
eram dois mil setecentos e cinquenta.
Num.4.37- Esses são os que foram contados das famílias dos coatitas, isto
é, todos os que haviam de servir na tenda da revelação, aos quais Moisés e Arão
contaram, conforme o mandado do Senhor por intermédio de Moisés.
Num.4.38- Semelhantemente os que foram contados dos filhos de Gerson
segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais,
Num.4.39- da idade de trinta anos para cima até os cinquenta, todos os que
entraram no serviço, para o trabalho na tenda da revelação,
Num.4.40- os que deles foram contados, segundo as suas famílias, segundo
as casas de seus pais, eram dois mil seiscentos e trinta.
Num.4.41- Esses são os que foram contados das famílias dos filhos de
Gerson todos os que haviam de servir na tenda da revelação, aos quais Moisés e
Arão contaram, conforme o mandado do Senhor.
Num.4.42- E os que foram contados das famílias dos filhos de Merári,
segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais,
Num.4.43- da idade de trinta anos para cima até os cinquenta, todos os que
entraram no serviço, para o trabalho na tenda da revelação,
Num.4.44- os que deles foram contados, segundo as suas famílias, eram três
mil e duzentos.
Num.4.45- Esses são os que foram contados das famílias dos filhos de
Merári, aos quais Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor por
intermédio de Moisés.
Num.4.46- Todos os que foram contados dos levitas, aos quais contaram
Moisés e Arão e os príncipes de Israel, segundo as suas famílias, segundo as
casas de seus pais,
Num.4.47- da idade de trinta anos para cima até os cinquenta, todos os que
entraram no serviço para trabalharem e para levarem cargas na tenda da
revelação,
Num.4.48- os que deles foram contados eram oito mil quinhentos e
oitenta.
Num.4.49- Conforme o mandado do Senhor foram contados por Moisés, cada
qual segundo o seu serviço, e segundo o seu cargo; assim foram contados por
ele, como o Senhor lhe ordenara.
Num.5.1- Disse
mais o Senhor a Moisés:
Num.5.2- Ordena
aos filhos de Israel que lancem para fora do arraial a todo leproso, e a todo o
que padece fluxo, e a todo o que está oriundo por ter tocado num morto;
Num.5.3- tanto
homem como mulher os lançareis para fora, sim, para fora do arraial os
lançareis; para que não contaminem o seu arraial, no meio do qual eu
habito.
Num.5.4- Assim
fizeram os filhos de Israel, lançando-os para fora do arraial; como o Senhor
falara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
Num.5.5- Disse
mais o Senhor a Moisés:
Num.5.6- Diz
aos filhos de Israel: Quando homem ou mulher pecar contra o seu próximo,
transgredindo os mandamentos do Senhor, e tornando-se assim culpado,
Num.5.7- confessará
o pecado que tiver cometido, e pela sua culpa fará plena restituição, e ainda
lhe acrescentará a sua quinta parte; e a dará àquele contra quem se fez
culpado.
Num.5.8- Mas,
se esse homem não tiver parente chegado, a quem se possa fazer a restituição
pela culpa, esta será feita ao Senhor, e será do sacerdote, além do carneiro da
expiação com que se fizer expiação por ele.
Num.5.9- Semelhantemente
toda oferta alçada de todas as coisas consagradas dos filhos de Israel, que
estes trouxerem ao sacerdote, será dele.
Num.5.10- Enfim, as coisas consagradas de cada um serão do sacerdote; tudo
o que alguém lhe der será dele.
Num.5.11- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.5.12- Fala aos filhos de Israel, e diz-lhes: Se a mulher de alguém se
desviar pecando contra ele,
Num.5.13- e algum homem se deitar com ela, sendo isso oculto aos olhos de
seu marido e conservado encoberto, se ela se tiver contaminado, e contra ela
não houver testemunha, por não ter sido apanhada em flagrante;
Num.5.14- se o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver
ciúmes, por ela se haver contaminado, ou se sobre ele vier o espírito de
ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, mesmo que ela não se tenha
contaminado;
Num.5.15- o homem trará sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará
a sua oferta por ela, a décima parte de uma efa de farinha de cevada, sobre a
qual não deitará azeite nem porá incenso; porquanto é oferta de cereais por
ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniquidade à memória.
Num.5.16- O sacerdote fará a mulher chegar, e a porá perante o
Senhor.
Num.5.17- E o sacerdote tomará num vaso de barro água sagrada; também
tomará do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
Num.5.18- Então apresentará a mulher perante o Senhor, e descobrirá a
cabeça da mulher, e lhe porá na mão a oferta de cereais memorativa, que é a
oferta de cereais por ciúmes; e o sacerdote terá na mão a água de amargura, que
traz consigo a maldição;
Num.5.19- e a fará jurar, e dir-lhe-á: Se nenhum homem se deitou contigo,
e se não te desviaste para a imundície, violando o voto conjugal, sejas tu
livre desta água de amargura, que traz consigo a maldição;
Num.5.20- mas se te desviaste, violando o voto conjugal, e te
contaminaste, e algum homem que não é teu marido se deitou contigo, -
Num.5.21- então o sacerdote, fazendo que a mulher tome o juramento de
maldição, lhe dirá: - O Senhor te ponha por maldição e praga no meio do teu
povo, fazendo-te o Senhor consumir-se a tua coxa e inchar o teu ventre;
Num.5.22- e esta água que traz consigo a maldição entrará nas tuas
entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir-se a coxa. Então
a mulher dirá: Amém, amém.
Num.5.23- Então o sacerdote escreverá estas maldições num livro, e na água
de amargura as apagará;
Num.5.24- e fará que a mulher beba a água de amargura, que traz consigo a
maldição; e a água que traz consigo a maldição entrará nela para se tornar
amarga.
Num.5.25- E o sacerdote tomará da mão da mulher a oferta de cereais por
ciúmes, e moverá a oferta de cereais perante o Senhor, e a trará ao
altar;
Num.5.26- também tomará um punhado da oferta de cereais como memorial da
oferta, e o queimará sobre o altar, e depois fará que a mulher beba a
água.
Num.5.27- Quando ele tiver feito que ela beba a água, sucederá que, se ela
se tiver contaminado, e tiver pecado contra seu marido, a água, que traz
consigo a maldição, entrará nela, tornando-se amarga; inchar-lhe-á o ventre e a
coxa se lhe consumirá; e a mulher será por maldição no meio do seu povo.
Num.5.28- E, se a mulher não se tiver contaminado, mas for inocente, então
será livre, e conceberá filhos.
Num.5.29- Esta é a lei dos ciúmes, no tocante à mulher que, violando o
voto conjugal, se desviar e for contaminada;
Num.5.30- ou no tocante ao homem sobre quem vier o espírito de ciúmes, e
se enciumar de sua mulher; ele apresentará a mulher perante o Senhor, e o
sacerdote cumprirá para com ela toda esta lei.
Num.5.31- Esse homem será livre da iniquidade; a mulher, porém, levará
sobre si a sua iniquidade.
Num.6.1- Disse
mais o Senhor a Moisés:
Num.6.2- Fala
aos filhos de Israel, e diz-lhes: Quando alguém, seja homem, seja mulher, fizer
voto especial de nazireu, a fim de se separar para o Senhor,
Num.6.3- abster-se-á
de vinho e de bebida forte; não beberá, vinagre de vinho, nem vinagre de bebida
forte, nem bebida alguma feita de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas.
Num.6.4- Por
todos os dias do seu nazireado não comerá de coisa alguma que se faz da uva,
desde os caroços até as cascas.
Num.6.5- Por
todos os dias do seu voto de nazireado, navalha não passará sobre a sua cabeça;
até que se cumpram os dias pelos quais ele se tenha separado para o Senhor,
será santo; deixará crescer as guedelhas do cabelo da sua cabeça.
Num.6.6- Por
todos os dias da sua separação para o Senhor, não se aproximará de cadáver
algum.
Num.6.7- Não
se contaminará nem por seu pai, nem por sua mãe, nem por seu irmão, nem por sua
irmã, quando estes morrerem; porquanto o nazireado do seu Deus está sobre a sua
cabeça:
Num.6.8- Por
todos os dias do seu nazireado será santo ao Senhor.
Num.6.9- Se
alguém morrer subitamente junto dele, contaminando-se assim a cabeça do seu
nazireado, rapará a sua cabeça no dia da sua purificação, ao sétimo dia a
rapará.
Num.6.10- Ao oitavo dia trará duas rolas ou dois pombinhos, ao sacerdote,
à porta da tenda da revelação;
Num.6.11- e o sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado, e o outro
como holocausto, e fará expiação por esse que pecou no tocante ao morto; assim
naquele mesmo dia santificará a sua cabeça.
Num.6.12- Então separará ao Senhor os dias do seu nazireado, e para oferta
pela culpa trará um cordeiro de um ano; mas os dias antecedentes serão
perdidos, porquanto o seu nazireado foi contaminado.
Num.6.13- Esta, pois, é a lei do nazireu: no dia em que se cumprirem os
dias do seu nazireado ele será trazido à porta da tenda da revelação,
Num.6.14- e oferecerá a sua oferta ao Senhor: um cordeiro de um ano, sem
defeito, como holocausto, e uma cordeira de um ano, sem defeito, como oferta
pelo pecado, e um carneiro sem defeito como oferta pacífica;
Num.6.15- e um cesto de pães ázimos, bolos de flor de farinha amassados
com azeite como também as respectivas ofertas de cereais e de libação.
Num.6.16- E o sacerdote os apresentará perante o Senhor, e oferecerá a
oferta pelo pecado, e o holocausto;
Num.6.17- também oferecerá o carneiro em sacrifício de oferta pacífica ao
Senhor, com o cesto de pães ázimos e as respectivas ofertas de cereais e de
libação.
Num.6.18- Então o nazireu, à porta da tenda da revelação, rapará o cabelo
do seu nazireado, tomá-lo-á e o porá sobre o fogo que está debaixo do
sacrifício das ofertas pacíficas.
Num.6.19- Depois o sacerdote tomará a espádua cozida do carneiro, e um pão
ázimo do cesto, e um coscorão ázimo, e os porá nas mãos do nazireu, depois de
haver este rapado o cabelo do seu nazireado;
Num.6.20- e o sacerdote os moverá como oferta de movimento perante o
Senhor; isto é santo para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta de
movimento, e com a espádua da oferta alçada; e depois o nazireu poderá beber
vinho.
Num.6.21- Esta é a lei do que fizer voto de nazireu, e da sua oferta ao
Senhor pelo seu nazireado, afora qualquer outra coisa que as suas posses lhe
permitirem oferecer; segundo o seu voto, que fizer, assim fará conforme a lei o
seu nazireado.
Num.6.22- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.6.23- Fala a Arão, e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os
filhos de Israel; dir-lhes-eis:
Num.6.24- O Senhor te abençoe e te guarde;
Num.6.25- o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha
misericórdia de ti;
Num.6.26- o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz.
Num.6.27- Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os
abençoarei.
Num.7.1- No
dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo, tendo-o ungido e
santificado juntamente com todos os seus móveis, bem como o altar e todos os
seus utensílios, depois de ungi-los e santificá-los,
Num.7.2- os
príncipes de Israel, cabeças das casas de seus pais, fizeram as suas ofertas.
Estes eram os príncipes das tribos, os que estavam sobre os que foram
contados.
Num.7.3- Trouxeram
eles a sua oferta perante o Senhor: seis carros cobertos, e doze bois; por dois
príncipes um carro, e por cada um, um boi; e os apresentaram diante do
tabernáculo.
Num.7.4- Então
disse o Senhor a Moisés:
Num.7.5- Recebe-os
deles, para serem utilizados no serviço da tenda da revelação; e os darás aos
levitas, a cada qual segundo o seu serviço:
Num.7.6- Assim
Moisés recebeu os carros e os bois, e os deu aos levitas.
Num.7.7- Dois
carros e quatro bois deu aos filhos de Gerson segundo o seu serviço;
Num.7.8- e
quatro carros e oito bois deu aos filhos de Merári, segundo o seu serviço, sob
as ordens de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.
Num.7.9- Mas
aos filhos de Coate não deu nenhum, porquanto lhes pertencia o serviço de levar
o santuário, e o levavam aos ombros.
Num.7.10- Os príncipes fizeram também oferta para a dedicação do altar, no
dia em que foi ungido; e os príncipes apresentaram as suas ofertas perante o
altar.
Num.7.11- E disse o Senhor a Moisés: Cada príncipe oferecerá a sua oferta,
cada qual no seu dia, para a dedicação do altar.
Num.7.12- O que ofereceu a sua oferta no primeiro dia foi Nasom, filho de
Aminadabe, da tribo de Judá.
Num.7.13- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambas cheias de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.14- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.15- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.16- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.17- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Nasom,
filho de Aminadabe.
Num.7.18- No segundo dia fez a sua oferta Netanel, filho de Zuar, príncipe
de Issacar.
Num.7.19- E como sua oferta ofereceu uma salva de prata do peso de cento e
trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do
santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.20- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.21- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
Num.7.22- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.23- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de
Netanel, filho de Zuar.
Num.7.24- No terceiro dia fez a sua oferta Eliabe, filho de Helom,
príncipe dos filhos de Zebulom.
Num.7.25- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.26- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.27- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.28- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.29- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliabe,
filho de Helom.
Num.7.30- No quarto dia fez a sua oferta Elizur, filho de Sedeur, príncipe
dos filhos de Rúben.
Num.7.31- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.32- uma colher de ouro de dez siclos, cheio de incenso;
Num.7.33- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.34- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.35- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Elizur,
filho de Sedeur.
Num.7.36- No quinto dia fez a sua oferta Selumiel, filho de Zurisadai,
príncipe dos filhos de Simeão.
Num.7.37- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.38- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.39- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.40- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.41- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de
Selumiel, filho de Zurisadai.
Num.7.42- No sexto dia fez a sua oferta Eliasafe, filho de Deuel, príncipe
dos filhos de Gade.
Num.7.43- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.44- uma colher de ouro do dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.45- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
,
Num.7.46- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.47- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de
Eliasafe, filho de Deuel,
Num.7.48- No sétimo dia fez a sua oferta Elisama, filho de Amiúde, príncipe
dos filhos de Efraim.
Num.7.49- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassado com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.50- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.51- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.52- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.53- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de
Elisama, filho de Amiúde.
Num.7.54- No oitavo dia fez a sua oferta Gamaliel, filho de Pedazur,
príncipe dos filhos de Manassés.
Num.7.55- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.56- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.57- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.58- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.59- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Gamaliel,
filho de Pedazur.
Num.7.60- No dia nono fez a sua oferta Abidã, filho de Gideôni, príncipe
dos filhos de Benjamim.
Num.7.61- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.62- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.63- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.64- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.65- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Abidã,
filho de Gideôni.
Num.7.66- No décimo dia fez a sua oferta Aiezer, filho de Amisadai,
príncipe filhos de Dã.
Num.7.67- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
Num.7.68- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.69- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.70- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.71- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Aiezer,
filho de Amisadai.
Num.7.72- No dia undécimo fez a sua oferta Pagiel, filho de Ocrã, príncipe
dos filhos de Aser.
Num.7.73- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.74- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.75- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.76- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.77- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta do Pagiel,
filho do Ocrã.
Num.7.78- No duodécimo dia fez a sua oferta Airá, filho de Enã, príncipe
dos filhos de Naftali.
Num.7.79- A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais;
Num.7.80- uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
Num.7.81- um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto;
Num.7.82- um bode para oferta pelo pecado;
Num.7.83- e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Airá,
filho de Enã.
Num.7.84- Esta foi a oferta dedicatória do altar, feita pelos príncipes de
Israel, no dia em que foi ungido: doze salvas de prata, doze bacias de prata,
doze colheres de ouro,
Num.7.85- pesando cada salva de prata cento e trinta siclos, e cada bacia
setenta; toda a prata dos vasos foi dois mil e quatrocentos siclos, segundo o
siclo do santuário;
Num.7.86- doze colheres de ouro cheias de incenso, pesando cada colher dez
siclos, segundo o siclo do santuário; todo o ouro das colheres foi cento e
vinte siclos.
Num.7.87- Todos os animais para holocausto foram doze novilhos, doze
carneiros, e doze cordeiros de um ano, com as respectivas ofertas de cereais; e
para oferta pelo pecado, doze bodes;
Num.7.88- e todos os animais para sacrifício das ofertas pacíficas foram
vinte e quatro novilhos, sessenta carneiros, sessenta bodes, e sessenta
cordeiros de um ano. Esta foi a oferta dedicatória do altar depois que foi
ungido.
Num.7.89- Quando Moisés entrava na tenda da revelação para falar com o
Senhor, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca
do testemunho entre os dois querubins; assim ele lhe falava.
Num.8.1- Disse
mais o Senhor a Moisés:
Num.8.2- Fala
a Arão, e diz-lhe: Quando acenderes as lâmpadas, as sete lâmpadas alumiarão o
espaço em frente do candelabro.
Num.8.3- Arão,
pois, assim fez; acendeu as lâmpadas do candelabro de modo que alumiassem o
espaço em frente do mesmo, como o Senhor ordenara a Moisés.
Num.8.4- Esta
era a obra do candelabro, obra de ouro batido; desde o seu pedestal até as suas
corolas, era ele de ouro batido; conforme o modelo que o Senhor mostrara a
Moisés, assim ele tinha feito o candelabro.
Num.8.5- Disse
mais o Senhor a Moisés:
Num.8.6- Toma
os levitas do meio dos filhos de Israel, e purifica-os;
Num.8.7- e
assim lhes farás, para os purificar: esparge sobre eles a água da purificação;
e eles farão passar a navalha sobre todo o seu corpo, e lavarão os seus
vestidos, e se purificarão.
Num.8.8- Depois
tomarão um novilho, com a sua oferta de cereais de flor de farinha amassada com
azeite; e tomarás tu outro novilho para oferta pelo pecado.
Num.8.9- Também
farás chegar os levitas perante a tenda da revelação, e ajuntarás toda a
congregação dos filhos de Israel.
Num.8.10- Apresentarás, pois, os levitas perante o Senhor, e os filhos do
Israel porão as suas mãos sobre os levitas.
Num.8.11- E Arão oferecerá os levitas perante o Senhor como oferta de
movimento, da parte dos filhos de Israel, para que sirvam no ministério do
Senhor.
Num.8.12- Os levitas porão as suas mãos sobre a cabeça dos novilhos; então
tu sacrificarás um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto ao
Senhor, para fazeres expiação pelos levitas.
Num.8.13- E porás os levitas perante Arão, e perante os seus filhos, e os
oferecerás como oferta de movimento ao Senhor.
Num.8.14- Assim separarás os levitas do meio dos filhos de Israel; e os
levitas serão meus.
Num.8.15- Depois disso os levitas entrarão para fazerem o serviço da tenda
da revelação, depois de os teres purificado e oferecido como oferta de movimento.
Num.8.16- Porquanto eles me são dados inteiramente dentre os filhos de
Israel; em lugar de todo aquele que abre a madre, isto é, do primogénito de
todos os filhos de Israel, para mim os tenho tomado.
Num.8.17- Porque meu é todo primogénito entre os filhos de Israel, tanto
entre os homens como entre os animais; no dia em que, na terra do Egipto, feri
a todo primogénito, os santifiquei para mim.
Num.8.18- Mas tomei os levitas em lugar de todos os primogénitos entre os
filhos de Israel.
Num.8.19- Dentre os filhos de Israel tenho dado os levitas a Arão e a seus
filhos, para fazerem o serviço dos filhos de Israel na tenda da revelação, e
para fazerem expiação por eles, a fim de que não haja praga entre eles, quando
se aproximarem do santuário.
Num.8.20- Assim Moisés e Arão e toda a congregação dos filhos de Israel
fizeram aos levitas; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés no tocante
aos levitas, assim os filhos de Israel lhes fizeram.
Num.8.21- Os levitas, pois, purificaram-se, e lavaram os seus vestidos; e
Arão os ofereceu como oferta de movimento perante o Senhor, e fez expiação por
eles, para purificá-los.
Num.8.22- Depois disso entraram os levitas, para fazerem o seu serviço na
tenda da revelação, perante Arão e seus filhos; como o Senhor ordenara a Moisés
acerca dos levitas, assim lhes fizeram.
Num.8.23- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.8.24- Este será o encargo dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos
para cima entrarão para se ocuparem no serviço a tenda da revelação;
Num.8.25- e aos cinquenta anos de idade sairão desse serviço e não
servirão mais.
Num.8.26- Continuarão a servir, porém, com seus irmãos na tenda da
revelação, orientando-os no cumprimento dos seus encargos; mas não farão
trabalho. Assim farás para com os levitas no tocante aos seus cargos.
Num.9.1- Também
falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, no primeiro mês do segundo ano
depois que saíram da terra do Egipto, dizendo:
Num.9.2- Celebrem
os filhos de Israel a páscoa a seu tempo determinado.
Num.9.3- No
dia catorze deste mês, à tardinha, a seu tempo determinado, a celebrareis;
segundo todos os seus estatutos, e segundo todas as suas ordenanças a
celebrareis.
Num.9.4- Disse,
pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a páscoa.
Num.9.5- Então
celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês, à tardinha, no deserto de
Sinai; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos
de Israel.
Num.9.6- Ora,
havia alguns que se achavam imundos por terem tocado o cadáver de um homem, de
modo que não podiam celebrar a páscoa naquele dia; pelo que no mesmo dia se
chegaram perante Moisés e Arão;
Num.9.7- e
aqueles homens disseram-lhes: Estamos imundos por havermos tocado o cadáver de
um homem; por que seríamos privados de oferecer a oferta do Senhor a seu tempo
determinado no meio dos filhos de Israel?
Num.9.8- Respondeu-lhes
Moisés: Esperai, para que eu ouça o que o Senhor há-de ordenar acerca de vós.
Num.9.9- Então
disse o Senhor a Moisés:
Num.9.10- Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se alguém dentre vós, ou
dentre os vossos descendentes estiver imundo por ter tocado um cadáver, ou
achar-se longe, em viagem, contudo ainda celebrará a páscoa ao Senhor.
Num.9.11- No segundo mês, no dia: catorze, à tardinha, a celebrarão;
comê-la-ão com pães ázimos e ervas amargas.
Num.9.12- Dela não deixarão nada até pela manhã, nem quebrarão dela osso
algum; segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão.
Num.9.13- Mas o homem que, estando limpo e não se achando em viagem,
deixar de celebrar a páscoa, essa alma será extirpada do seu povo; porquanto
não ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado, tal homem levará o seu
pecado.
Num.9.14- Também se um estrangeiro peregrinar entre vós e celebrar a
páscoa ao Senhor, segundo o estatuto da páscoa e segundo a sua ordenança a
celebrará; haverá um só estatuto, quer para o estrangeiro, quer para o natural
da terra.
Num.9.15- No dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o
tabernáculo, isto é, a própria tenda do testemunho; e desde a tarde até pela
manhã havia sobre o tabernáculo uma aparência de fogo.
Num.9.16- Assim acontecia de contínuo: a nuvem o cobria, e de noite havia
aparência de fogo.
Num.9.17- Mas sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de
Israel partiam; e no lugar em que a nuvem parava, ali os filhos de Israel se
acampavam.
Num.9.18- ë ordem do Senhor os filhos de Israel partiam, e à ordem do
Senhor se acampavam; por todos os dias em que a nuvem parava sobre o
tabernáculo eles ficavam acampados.
Num.9.19- E, quando a nuvem se detinha sobre o tabernáculo muitos dias, os
filhos de Israel cumpriam o mandado do Senhor, e não partiam.
Num.9.20- Às vezes a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo; então à
ordem do Senhor permaneciam acampados, e à ordem do Senhor partiam.
Num.9.21- Outras vezes ficava a nuvem desde a tarde até pela manhã; e
quando pela manhã a nuvem se alçava, eles partiam; ou de dia ou de noite,
alçando-se a nuvem, partiam.
Num.9.22- Quer fosse por dois dias, quer por um mês, quer por mais tempo,
que a nuvem se detinha sobre o tabernáculo, enquanto ficava sobre ele os filhos
de Israel permaneciam acampados, e não partiam; mas, alçando-se ela, eles
partiam.
Num.9.23- Â ordem do Senhor se acampavam, e à ordem do Senhor partiam;
cumpriam o mandado do Senhor, que ele lhes dera por intermédio de Moisés.
Num.10.1- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.10.2- Faz-te duas trombetas de prata; de obra batida as farás, e elas
te servirão para convocares a congregação, e para ordenares a partida dos
arraiais.
Num.10.3- Quando se tocarem as trombetas, toda a congregação se ajuntará a
ti à porta da tenda da revelação.
Num.10.4- Mas quando se tocar uma só, a ti se congregarão os príncipes, os
cabeças dos milhares de Israel.
Num.10.5- Quando se tocar retinindo, partirão os arraiais que estão
acampados da banda do oriente.
Num.10.6- Mas quando se tocar retinindo, pela segunda, vez, partirão os
arraiais que estão acampados da banda do sul; para as partidas dos arraiais se
tocará retinindo.
Num.10.7- Mas quando se houver de reunir a congregação, tocar-se-á sem
retinir:
Num.10.8- Os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e isto vos
será por estatuto perpétuo nas vossas gerações.
Num.10.9- Ora, quando na vossa terra sairdes à guerra contra o inimigo que
vos estiver oprimindo, fareis retinir as trombetas; e perante o Senhor vosso Deus
sereis tidos em memória, e sereis salvos dos vossos inimigos.
Num.10.10- Semelhantemente, no dia da vossa alegria, nas vossas festas fixas,
e nos princípios dos vossos meses, tocareis as trombetas sobre os vossos
holocaustos, e sobre os sacrifícios de vossas ofertas pacíficas; e eles vos
serão por memorial perante vosso Deus. Eu sou o Senhor vosso Deus.
Num.10.11- Ora, aconteceu, no segundo ano, no segundo mês, aos vinte do mês,
que a nuvem se alçou de sobre o tabernáculo da congregação.
Num.10.12- Partiram, pois, os filhos de Israel do deserto de Sinai para as
suas jornadas; e a nuvem parou ,no deserto de Parã.
Num.10.13- Assim iniciaram a primeira caminhada, à ordem do Senhor por
intermédio de Moisés:
Num.10.14- partiu primeiramente o estandarte do arraial dos filhos de Judá
segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava Nasom, filho de
Aminadabe;
Num.10.15- sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Netanel, filho de
Zuar;
Num.10.16- e sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho
de Helom.
Num.10.17- Então o tabernáculo foi desarmado, e os filhos de Gerson e os
filhos de Merári partiram, levando o tabernáculo.
Num.10.18- Depois partiu o estandarte do arraial de Rúben segundo os seus
exércitos; sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur;
Num.10.19- sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de
Zurisadai;
Num.10.20- e sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de
Deuel.
Num.10.21- Então partiram os coatitas, levando o santuário; e os outros
erigiam o tabernáculo, enquanto estes vinham.
Num.10.22- Depois partiu o estandarte do arraial dos filhos de Efraim segundo
os seus exércitos; sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde;
Num.10.23- sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho
de Pedazur;
Num.10.24- e sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho
de Gideôni.
Num.10.25- Então partiu o estandarte do arraial dos filhos de Dã, que era a
retaguarda de todos os arraiais, segundo os seus exércitos; sobre o seu
exército estava Aiezer, filho de Amisadai;
Num.10.26- sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de
Ocrã;
Num.10.27- e sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Airá, filho de
Enã.
Num.10.28- Tal era a ordem de partida dos filhos de Israel segundo os seus
exércitos, quando partiam.
Num.10.29- Disse então Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de
Moisés: Nós caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse: Vo-lo darei.
Vai connosco, e te faremos bem; porque o Senhor falou bem acerca de
Israel.
Num.10.30- Respondeu ele: Não irei; antes irei à minha terra e à minha
parentela.
Num.10.31- Tornou-lhe Moisés: Ora, não nos deixes, porquanto sabes onde
devamos acampar no deserto; de olhos nos serviras.
Num.10.32- Se, pois, vieres connosco, o bem que o Senhor nos fizer, também
nós faremos a ti.
Num.10.33- Assim partiram do monte do Senhor caminho de três dias; e a arca
do pacto do Senhor ia adiante deles, para lhes buscar lugar de descanso.
Num.10.34- E a nuvem do Senhor ia sobre eles de dia, quando partiam do
arraial.
Num.10.35- Quando, pois, a arca partia, dizia Moisés: Levanta-te, Senhor, e
dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam.
Num.10.36- E, quando ela pousava, dizia: Volta, ó Senhor, para os muitos
milhares de Israel.
Num.11.1- Depois o povo tornou-se queixoso, falando o que era mau aos
ouvidos do Senhor; e quando o Senhor o ouviu, acendeu-se a sua ira; o fogo do
Senhor irrompeu entre eles, e devorou as extremidades do arraial.
Num.11.2- Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor, e o fogo
se apagou.
Num.11.3- Pelo que se chamou aquele lugar Tabera, porquanto o fogo do
Senhor se acendera entre eles.
Num.11.4- Ora, o vulgo que estava no meio deles veio a ter grande desejo;
pelo que os filhos de Israel também tornaram a chorar, e disseram: Quem nos
dará carne a comer?
Num.11.5- Lembramo-nos dos peixes que no Egipto comíamos de graça, e dos
pepinos, dos melões, dos porros, das cebolas e dos alhos.
Num.11.6- Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná
diante dos nossos olhos.
Num.11.7- E era o maná como a semente do coentro, e a sua aparência como a
aparência de bdélio.
Num.11.8- O povo espalhava-se e o colhia, e, triturando-o em moinhos ou
pisando-o num gral, em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era
como o sabor de azeite fresco.
Num.11.9- E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, sobre ele
descia também o maná.
Num.11.10- Então Moisés ouviu chorar o povo, todas as suas famílias, cada
qual à porta da sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu; e aquilo
pareceu mal aos olhos de Moisés.
Num.11.11- Disse, pois, Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e
por que não achei graça aos teus olhos, pois que puseste sobre mim o peso de
todo este povo.
Num.11.12- Concebi eu porventura todo este povo? dei-o eu à luz, para que me
dissesses: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra
que com juramento prometeste a seus pais?
Num.11.13- Donde teria eu carne para dar a todo este povo? porquanto choram
diante de mim, dizendo: Dá-nos carne a comer.
Num.11.14- Eu só não posso: levar a todo este povo, porque me é pesado
demais.
Num.11.15- Se tu me hás-de tratar assim, mata-me, peço-te, se tenho achado
graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.
Num.11.16- Disse então o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos
anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo e seus oficiais; e os
trarás perante a tenda da revelação, para que estejam ali contigo.
Num.11.17- Então descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que
está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão eles o peso do povo para
que tu não o leves só.
Num.11.18- E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne;
porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos dará carne a
comer? pois bem nos ia no Egipto. Pelo que o Senhor vos dará carne, e
comereis.
Num.11.19- Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias,
nem vinte dias;
Num.11.20- mas um mês inteiro, até vos sair pelas narinas, até que se vos
torne coisa nojenta; porquanto rejeitastes ao Senhor, que está no meio de vós,
e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egipto?
Num.11.21- Respondeu Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo no meio
do qual estou; todavia tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês
inteiro.
Num.11.22- Matar-se-ão para eles rebanhos e gados, que lhes bastem? ou
ajuntar-se-ão, para eles todos os peixes do mar, que lhes bastem?
Num.11.23- Pelo que replicou o Senhor a Moisés: Porventura tem-se encurtado a
mão do Senhor? agora mesmo verás se a minha palavra se há-de cumprir ou
não.
Num.11.24- Saiu, pois, Moisés, e relatou ao povo as palavras do Senhor; e
ajuntou setenta homens dentre os anciãos do povo e os colocou ao redor da
tenda.
Num.11.25- Então o Senhor desceu: na nuvem, e lhe falou; e, tirando do
espírito que estava sobre ele, pô-lo sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu
que, quando o espírito repousou sobre eles profetizaram, mas depois nunca mais
o fizeram.
Num.11.26- Mas no arraial ficaram dois homens; chamava-se um Eldade, e o
outro Medade; e repousou sobre eles: o espírito, porquanto estavam entre os
inscritos, ainda que não saíram para irem à tenda; e profetizavam no
arraial.
Num.11.27- Correu, pois, um moço, e o anunciou a Moisés, dizendo: Eldade e
Medade profetizaram no arraial.
Num.11.28- Então Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus
mancebos escolhidos, respondeu e disse: Meu Senhor Moisés, proíbe-lho.
Num.11.29- Moisés, porém, lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Oxalá que do
povo do Senhor todos fossem profetas, que o Senhor pusesse o seu espírito sobre
eles!
Num.11.30- Depois Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de
Israel.
Num.11.31- Soprou, então, um vento da parte do Senhor e, do lado do mar,
trouxe codornizes que deixou cair junto ao arraial quase caminho de um dia de
um e de outro lado, à roda do arraial, a cerca de dois côvados da terra.
Num.11.32- Então o povo, levantando-se, colheu as codornizes por todo aquele
dia e toda aquela noite, e por todo o dia seguinte; o que colheu menos, colheu
dez hômeres. E as estenderam para si ao redor do arraial.
Num.11.33- Quando a carne ainda estava entre os seus dentes, antes que fosse
mastigada, acendeu-se a ira do Senhor contra o povo, e feriu o Senhor ao povo
com uma praga, muito grande.
Num.11.34- Pelo que se chamou aquele lugar Quibrote-Hataavá, porquanto ali
enterraram o povo que tivera o desejo.
Num.11.35- De Quibrote-Hataavá partiu o povo para Hazerote; e demorou-se em
Hazerote.
Num.12.1- Ora, falaram Miriã e Arão contra Moisés ,por causa da mulher
cuchita que este tomara; porquanto tinha tomado uma mulher cuchita.
Num.12.2- E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não
falou também por nós? E o Senhor o ouviu.
Num.12.3- Ora, Moisés era homem muito manso, mais do que todos os homens
que havia sobre a terra.
Num.12.4- E logo o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriam: Saí vos três
à tenda da revelação. E saíram eles três.
Num.12.5- Então o Senhor desceu em uma coluna de nuvem, e se pôs à porta
da tenda; depois chamou a Arão e a Miriam, e os dois acudiram.
Num.12.6- Então disse: Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver
profeta, eu, o Senhor, a ele me farei conhecer em visão, em sonhos falarei com
ele.
Num.12.7- Mas não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a
minha casa;
Num.12.8- boca a boca falo com ele, claramente e não em enigmas; pois ele
contempla a forma do Senhor. Por que, pois, não temestes falar contra o meu
servo, contra Moisés?
Num.12.9- Assim se acendeu a ira do Senhor contra eles; e ele se
retirou;
Num.12.10- também a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriam se
tornara leprosa, branca como a neve; e olhou Arão para Miriam e eis que estava
leprosa.
Num.12.11- Pelo que Arão disse a Moisés: Ah, meu senhor! rogo-te não ponhas
sobre nós este pecado, porque procedemos loucamente, e pecamos.
Num.12.12- Não seja ela como um morto que, ao sair do ventre de sua mãe,
tenha a sua carne já meio consumida.
Num.12.13- Clamou, pois, Moisés ao Senhor, dizendo:ÓDeus, rogo-te que a
cures.
Num.12.14- Respondeu o Senhor a Moisés: Se seu pai lhe tivesse cuspido na
cara não seria envergonhada por sete dias? Esteja fechada por sete dias fora do
arraial, e depois se recolherá outra vez.
Num.12.15- Assim Miriam esteve fechada fora do arraial por sete dias; e o
povo não partiu, enquanto Miriam não se recolheu de novo.
Num.12.16- Mas depois o povo partiu de Hazerote, e acampou-se no deserto de
Parã.
Num.13.1- Então disse o Senhor a Moisés:
Num.13.2- Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei-de dar aos
filhos de Israel. De cada tribo de seus pais enviarás um homem, sendo cada qual
príncipe entre eles.
Num.13.3- Moisés, pois, enviou-os do deserto de Parã, segundo a ordem do
Senhor; eram todos eles homens principais dentre os filhos de Israel.
Num.13.4- E estes são os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de
Zacur;
Num.13.5- da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
Num.13.6- da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
Num.13.7- da tribo de Issacar, Ioal, filho de José;
Num.13.8- da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num;
Num.13.9- da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
Num.13.10- da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sódi;
Num.13.11- da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de
Susi;
Num.13.12- da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
Num.13.13- da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
Num.13.14- da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
Num.13.15- da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.
Num.13.16- Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar a terra.
Ora, a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué.
Num.13.17- Enviou-os, pois, Moisés a espiar: a terra de Canaã, e disse-lhes:
Subi por aqui para o Negebe, e penetrai nas montanhas;
Num.13.18- e vede a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou
fraco, se pouco ou muito;
Num.13.19- que tal é a terra em que habita, se boa ou má; que tais são as
cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas;
Num.13.20- e que tal é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou
não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. Ora, a estação era a das uvas
temporãs.
Num.13.21- Assim subiram, e espiaram a terra desde o deserto de Zim, até
Reobe, à entrada de Hamate.
Num.13.22- E subindo para o Negebe, vieram até Hebrom, onde estavam Aimã,
Sesai e Talmai, filhos de Anaque. (Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de
Zoã no Egipto. )
Num.13.23- Depois vieram até e vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide
com um só cacho, o qual dois homens trouxeram sobre uma verga; trouxeram também
romãs e figos.
Num.13.24- Chamou-se aquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que
dali cortaram os filhos de Israel.
Num.13.25- Ao fim de quarenta dias voltaram de espiar a terra.
Num.13.26- E, chegando, apresentaram-se a Moisés e a Arão, e a toda a
congregação dos filhos de Israel, no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes
notícias, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da
terra.
Num.13.27- E, dando conta a Moisés, disseram: Fomos à terra a que nos
enviaste. Ela, em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto.
Num.13.28- Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são
fortificadas e muito grandes. Vimos também ali os filhos de Anaque.
Num.13.29- Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus
e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao
longo do rio Jordão.
Num.13.30- Então Calebe, fazendo calar o povo perante Moisés, disse: Subamos
animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra
ela.
Num.13.31- Disseram, porém, os homens que subiram com ele: Não poderemos
subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nos.
Num.13.32- Assim, perante os filhos de Israel infamaram a terra que haviam
espiado, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiá-la, é terra que devora
os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande
estatura.
Num.13.33- Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são
descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim
também éramos aos seus olhos.
Num.14.1- Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo
chorou naquela noite.
Num.14.2- E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e
toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egipto, ou
tivéssemos morrido neste deserto!
Num.14.3- Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada?
Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor
voltarmos para o Egipto?
Num.14.4- E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos
para o Egipto.
Num.14.5- Então Moisés e Arão caíram com os rostos por terra perante toda
a assembleia da congregação dos filhos de Israel.
Num.14.6- E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos
que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes;
Num.14.7- e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A
terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa.
Num.14.8- Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra
e no-la dará; terra que mana leite e mel.
Num.14.9- Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o
povo desta terra, porquanto são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa,
e o Senhor está connosco; não os temais.
Num.14.10- Mas toda a congregação disse que fossem apedrejados. Nisso a
glória do Senhor apareceu na tenda da revelação a todos os filhos de
Israel.
Num.14.11- Disse então o Senhor a Moisés: Até quando me desprezará este povo
e até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que tenho feito no
meio dele?
Num.14.12- Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e farei de ti uma nação
maior e mais forte do que ele.
Num.14.13- Respondeu Moisés ao Senhor: Assim os egípcios o ouvirão, eles, do
meio dos quais, com a tua força, fizeste subir este povo,
Num.14.14- e o dirão aos habitantes desta terra. Eles ouviram que tu, ó
Senhor, estás no meio deste povo; pois tu, ó Senhor, és visto face a face, e a
tua nuvem permanece sobre eles, e tu vais adiante deles numa coluna de nuvem de
dia, e numa coluna de fogo de noite.
Num.14.15- E se matares este povo como a um só homem, então as nações que têm
ouvido da tua fama, dirão:
Num.14.16- Porquanto o Senhor não podia introduzir este povo na terra que com
juramento lhe prometera, por isso os matou no deserto.
Num.14.17- Agora, pois, rogo-te que o poder do meu Senhor se engrandeça,
segundo tens dito:
Num.14.18- O Senhor é tardio em irar-se, e grande em misericórdia; perdoa a
iniquidade e a transgressão; ao culpado não tem por inocente, mas visita a
iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração.
Num.14.19- Perdoa, rogo-te, a iniquidade deste povo, segundo a tua grande
misericórdia, como o tens perdoado desde o Egipto até, aqui.
Num.14.20- Disse-lhe o Senhor: Conforme a tua palavra lhe perdoei;
Num.14.21- tão certo, porém, como eu vivo, e como a glória do Senhor encherá
toda a terra,
Num.14.22- nenhum de todos os homens que viram a minha glória e os sinais que
fiz no Egipto e no deserto, e todavia me tentaram estas dez vezes, não
obedecendo à minha voz,
Num.14.23- nenhum deles verá a terra que com juramento prometi o seus pais;
nenhum daqueles que me desprezaram a verá.
Num.14.24- Mas o meu servo Calebe, porque nele houve outro espírito, e porque
perseverou em seguir-me, eu o introduzirei na terra em que entrou, e a sua
posteridade a possuirá.
Num.14.25- Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos
amanhã, e caminhai para o deserto em direcção ao Mar Vermelho.
Num.14.26- Depois disse o Senhor a Moisés e Arão:
Num.14.27- Até quando sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim?
tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel, que eles fazem contra
mim.
Num.14.28- Diz-lhes: Pela minha vida, diz o Senhor, certamente conforme o que
vos ouvi falar, assim vos hei-de fazer:
Num.14.29- neste deserto cairão os vossos cadáveres; nenhum de todos vós que
fostes contados, segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, que
contra mim murmurastes,
Num.14.30- certamente nenhum de vós entrará na terra a respeito da qual jurei
que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de
Num.
Num.14.31- Mas aos vossos pequeninos, dos quais dissestes que seriam por
presa, a estes introduzirei na terra, e eles conhecerão a terra que vós
rejeitastes.
Num.14.32- Quanto a vós, porém, os vossos cadáveres cairão neste
deserto;
Num.14.33- e vossos filhos serão pastores no deserto quarenta anos, e levarão
sobre si as vossas infidelidades, até que os vossos cadáveres se consumam neste
deserto.
Num.14.34- Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, a saber,
quarenta dias, levareis sobre vós as vossas iniquidades por quarenta anos, um
ano por um dia, e conhecereis a minha oposição.
Num.14.35- Eu, o Senhor, tenho falado; certamente assim o farei a toda esta
má congregação, aos que se sublevaram contra mim; neste deserto se consumirão,
e aqui morrerão.
Num.14.36- Ora, quanto aos homens que Moisés mandara a espiar a terra e que,
voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a
terra,
Num.14.37- aqueles mesmos homens que infamaram a terra morreram de praga
perante o Senhor.
Num.14.38- Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos
homens que foram espiar a terra, ficaram com vida.
Num.14.39- Então Moisés falou estas palavras a todos os filhos de Israel,
pelo que o povo se entristeceu muito.
Num.14.40- Eles, pois, levantando-se de manhã cedo, subiram ao cume do monte,
e disseram: Eis-nos aqui; subiremos ao lugar que o Senhor tem dito; porquanto
havemos pecado.
Num.14.41- Respondeu Moisés: Ora, por que transgredis o mandado do Senhor,
visto que isso não prosperará?
Num.14.42- Não subais, pois o Senhor não está no meio de vós; para que não sejais
feridos diante dos vossos inimigos.
Num.14.43- Porque os amalequitas e os cananeus estão ali diante da vossa
face, e caireis à espada; pois, porquanto vos desviastes do Senhor, o Senhor
não estará convosco.
Num.14.44- Contudo, temerariamente subiram eles ao cume do monte; mas a arca
do pacto do Senhor, e Moisés, não se apartaram do arrraial.
Num.14.45- Então desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam na
montanha, e os feriram, derrotando-os até Horma.
Num.15.1- Depois disse o Senhor a Moisés:
Num.15.2- Fala aos filhos de Israel e díz-lhes: Quando entrardes na terra
da vossa habitação, que eu vos hei-de dar,
Num.15.3- e ao Senhor fizerdes, do gado eu do rebanho, oferta queimada,
holocausto ou sacrifício, para cumprir um voto, ou como oferta voluntária, para
fazer nas vossos festas fixas um cheiro suave ao Senhor,
Num.15.4- Então aquele que fizer a sua oferta, fará ao Senhor uma oferta
de cereais de um décimo de efa de flor de farinha, misturada com a quarta parte
de um him de azeite;
Num.15.5- e de vinho para a oferta de libação prepararás a quarta parte de
um him para o holocausto, ou para o sacrifício, para cada cordeiro;
Num.15.6- e para cada carneiro prepararás como oferta de cereais, dois
décimos de efa de flor de farinha, misturada com a terça parte de um him de
azeite;
Num.15.7- e de vinho para a oferta de libação oferecerás a terça parte de
um him em cheiro suave ao Senhor.
Num.15.8- Também, quando preparares novilho para holocausto ou sacrifício,
para cumprir um voto, ou um sacrifício de ofertas pacíficas ao Senhor,
Num.15.9- com o novilho oferecerás uma oferta de cereais de três décimos
de efa, de flor de farinha, misturada com a metade de um him de azeite;
Num.15.10- e de vinho para a oferta de libação oferecerás a metade de um him
como oferta queimada em cheiro suave ao Senhor.
Num.15.11- Assim se fará com cada novilho, ou carneiro, ou com cada um dos
cordeiros ou dos cabritos.
Num.15.12- Segundo o número que oferecerdes, assim fareis com cada um
deles.
Num.15.13- Todo natural assim fará estas coisas, ao oferecer oferta queimada
em cheiro suave ao Senhor.
Num.15.14- Também se peregrinar convosco algum estrangeiro, ou quem quer que
estiver entre vos nas vossas gerações, e ele oferecer uma oferta queimada de
cheiro suave ao Senhor, como vós fizerdes, assim fará ele.
Num.15.15- Quanto à assembleia, haverá um mesmo estatuto para vós e para o
estrangeiro que peregrinar convosco, estatuto perpétuo nas vossas gerações;
como vós, assim será o peregrino perante o Senhor.
Num.15.16- Uma mesma lei e uma mesma ordenança haverá para vós e para o
estrangeiro que peregrinar convosco.
Num.15.17- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.15.18- Fala aos filhos de Israel, e diz-lhes: Depois de terdes entrado na
terra em que vos hei-de introduzir,
Num.15.19- será que, ao comerdes do pão da terra, oferecereis ao Senhor uma
oferta alçada.
Num.15.20- Das primícias da vossa massa oferecereis um bolo em oferta alçada;
como a oferta alçada da eira, assim o oferecereis.
Num.15.21- Das primícias das vossas massas dareis ao Senhor oferta alçada
durante as vossas gerações.
Num.15.22- Igualmente, quando vierdes a errar, e não observardes todos esses
mandamentos, que o Senhor tem falado a Moisés,
Num.15.23- sim, tudo quanto o Senhor vos tem ordenado por intermédio do
Moisés, desde o dia em que o Senhor começou a dar os seus mandamentos, e daí em
diante pelas vossas gerações,
Num.15.24- será que, quando se fizer alguma coisa sem querer, e isso for
encoberto aos olhos da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho
para holocausto em cheiro suave ao Senhor, juntamente com a oferta de cereais
do mesmo e a sua oferta de libação, segundo a ordenança, e um bode como
sacrifício pelo pecado.
Num.15.25- E o sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de
Israel, e eles serão perdoados; porquanto foi erro, e trouxeram a sua oferta,
oferta queimada ao Senhor, e o seu sacrifício pelo pecado perante o Senhor, por
causa do seu erro.
Num.15.26- Será, pois, perdoada toda a congregação dos filhos de Israel, bem
como o estrangeiro que peregrinar entre eles; porquanto sem querer errou o povo
todo.
Num.15.27- E, se uma só pessoa pecar sem querer, oferecerá uma cabra de um
ano como sacrifício pelo pecado.
Num.15.28- E o sacerdote fará perante o Senhor expiação pela alma que peca,
quando pecar sem querer; e, feita a expiação por ela, será perdoada.
Num.15.29- Haverá uma mesma lei para aquele que pecar sem querer, tanto para
o natural entre os filhos de Israel, como para o estrangeiro que peregrinar
entre eles.
Num.15.30- Mas a pessoa que fizer alguma coisa temerariamente, quer seja
natural, quer estrangeira, blasfema ao Senhor; tal pessoa será extirpada do
meio do seu povo,
Num.15.31- por haver desprezado a palavra do Senhor, e quebrado o seu
mandamento; essa alma certamente será extirpada, e sobre ela recairá a sua
iniquidade.
Num.15.32- Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem
apanhando lenha no dia de sábado.
Num.15.33- E os que o acharam apanhando lenha trouxeram-no a Moisés e a Arão,
e a toda a congregação.
Num.15.34- E o meteram em prisão, porquanto ainda não estava declarado o que
se lhe devia fazer.
Num.15.35- Então disse o Senhor a Moisés: certamente será morto o homem; toda
a congregação o apedrejará fora do arraial.
Num.15.36- Levaram-no, pois, para fora do arraial, e o apedrejaram, de modo
que ele morreu; como o Senhor ordenara a Moisés.
Num.15.37- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.15.38- Fala aos filhos de Israel, e diz-lhes que façam para si franjas
nas bordas das suas vestes, pelas suas gerações; e que ponham nas franjas das
bordas um cordão azul.
Num.15.39- Tê-lo-eis nas franjas, para que o vejais, e vos lembreis de todos
os mandamentos do Senhor, e os observeis; e para que não vos deixeis arrastar à
infidelidade pelo vosso coração ou pela vossa vista, como antes o
fazíeis;
Num.15.40- para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os
observeis, e sejais santos para com o vosso Deus.
Num.15.41- Eu sou o senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egipto para
ser o vosso Deus. Eu sou o Senhor vosso Deus.
Num.16.1- Ora, Corá, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi,
juntamente com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, filhos
de Rúben, tomando certos homens,
Num.16.2- levantaram-se perante Moisés, juntamente com duzentos e
cinquenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à
assembleia, varões de renome;
Num.16.3- e ajuntando-se contra Moisés e contra Arão, disseram-lhes:
Demais é o que vos arrogais a vós, visto que toda a congregação e santa, todos
eles são santos, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais
sobre a assembleia do Senhor?
Num.16.4- Quando Moisés ouviu isso, caiu com o rosto em terra;
Num.16.5- depois falou a Corá e a toda a sua companhia, dizendo: Amanhã
pela manhã o Senhor fará saber quem é seu, e quem é o santo, ao qual ele fará
chegar a si; e aquele a quem escolher fará chegar a si.
Num.16.6- Fazei isto: Corá e toda a sua companhia, tomai para vós
incensários;
Num.16.7- e amanhã, pondo fogo neles, sobre eles deitai incenso perante o
Senhor; e será que o homem a quem o Senhor escolher, esse será o santo; demais
é o que vos arrogais a vós, filhos de Levi.
Num.16.8- Disse mais Moisés a Corá: Ouvi agora, filhos de Levi!
Num.16.9- Acaso é pouco para vós que o Deus de Israel vos tenha separado
da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de fazerdes o
serviço do tabernáculo do Senhor e estardes perante a congregação para
ministrar-lhe,
Num.16.10- e te fez chegar, e contigo todos os teus irmãos, os filhos de
Levi? procurais também o sacerdócio?
Num.16.11- Pelo que tu e toda a tua companhia estais congregados contra o
Senhor; e Arão, quem é ele, para que murmureis contra ele?
Num.16.12- Então Moisés mandou chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe;
eles porém responderam: Não subiremos.
Num.16.13- É pouco, porventura, que nos tenhas feito subir de uma terra que
mana leite e mel, para nos matares no deserto, para que queiras ainda fazer-te
príncipe sobre nós?
Num.16.14- Ademais, não nos introduziste em uma terra que mana leite e mel,
nem nos deste campos e vinhas em herança; porventura cegarás os olhos a estes
homens? Não subiremos.
Num.16.15- Então Moisés irou-se grandemente, e disse ao Senhor: Não atentes
para a sua oferta; nem um só jumento tenho tomado deles, nem a nenhum deles
tenho feito mal.
Num.16.16- Disse mais Moisés a Corá: Comparecei amanhã tu e toda a tua
companhia perante o Senhor; tu e eles, e Arão.
Num.16.17- Tome cada um o seu incensário, e ponha nele incenso; cada um traga
perante o Senhor o seu incensário, duzentos e cinquenta incensários; também tu
e Arão, cada qual o seu incensário.
Num.16.18- Tomou, pois, cada qual o seu incensário, e nele pôs fogo, e nele
deitou incenso; e se puseram à porta da tenda da revelação com Moisés e Arão.
Num.16.19- E Corá fez ajuntar contra eles toda o congregação à porta da tenda
da revelação; então a glória do Senhor apareceu a toda a congregação.
Num.16.20- Então disse o senhor a Moisés e a Arão:
Num.16.21- Apartai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento,
os possa consumir.
Num.16.22- Mas eles caíram com os rostos em terra, e disseram:ÓDeus, Deus dos
espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e indignar-te-ás tu contra toda
esta congregação?
Num.16.23- Respondeu o Senhor a Moisés:
Num.16.24- Fala a toda esta congregação, dizendo: Subi do derredor da
habitação de Corá, Datã e Abirão.
Num.16.25- Então Moisés levantou-se, e foi ter com Datã e Abirão; e
seguiram-nos os anciãos de Israel.
Num.16.26- E falou à congregação, dizendo: Retirai-vos, peço-vos, das tendas
desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em
todos os seus pecados.
Num.16.27- Subiram, pois, do derredor da habitação de Corá, Datã e Abirão. E Datã
e Abirão saíram, e se puseram à porta das suas tendas, juntamente com suas
mulheres, e seus filhos e seus pequeninos.
Num.16.28- Então disse Moisés: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a
fazer todas estas obras; pois não as tenho feito de mim mesmo.
Num.16.29- Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem
visitados como são visitados todos os homens, o Senhor não me enviou.
Num.16.30- Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a boca e
os tragar com tudo o que é deles, e vivos descerem ao Seol, então
compreendereis que estes homens têm desprezado o Senhor.
Num.16.31- E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a
terra que estava debaixo deles se fendeu;
Num.16.32- e a terra abriu a boca e os tragou com as suas famílias, como
também a todos os homens que pertenciam a Corá, e a toda a sua fazenda.
Num.16.33- Assim eles e tudo o que era seu desceram vivos ao Seol; e a terra
os cobriu, e pereceram do meio da congregação,
Num.16.34- E todo o Israel, que estava ao seu redor, fugiu ao clamor deles,
dizendo: não suceda que a terra nos trague também a nós.
Num.16.35- Então saiu fogo do Senhor, e consumiu os duzentos e cinquenta
homens que ofereciam o incenso.
Num.16.36- Então disse o Senhor a Moisés:
Num.16.37- Diz a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tire os incensários
do meio do incêndio; e espalha tu o fogo longe; porque se tornaram santos
Num.16.38- os incensários daqueles que pecaram contra as suas almas; deles se
façam chapas, de obra batida, para cobertura do altar; porquanto os trouxeram
perante o Senhor, por isso se tornaram santos; e serão por sinal aos filhos de
Israel.
Num.16.39- Eleazar, pois, o sacerdote, tomou os incensários de bronze, os
quais aqueles que foram queimados tinham oferecido; e os converteram em chapas
para cobertura do altar,
Num.16.40- para servir de memória aos filhos de Israel, a fim de que nenhum
estranho, ninguém que não seja da descendência de Arão, se chegue para queimar
incenso perante o Senhor, para que não seja como Corá e a sua companhia;
conforme o Senhor dissera a Eleazar por intermédio de Moisés.
Num.16.41- Mas no dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel
murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor.
Num.16.42- E tendo-se sublevado a congregação contra Moisés e Arão,
dirigiu-se para a tenda da revelação, e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do
Senhor apareceu.
Num.16.43- Vieram, pois, Moisés e Arão à frente da tenda da revelação.
Num.16.44- Então disse o Senhor a Moisés:
Num.16.45- Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento,
a possa consumir. Então caíram com o rosto em terra.
Num.16.46- Depois disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, põe nele fogo
do altar, deita incenso sobre ele e leva-o depressa à congregação, e faz
expiação por eles; porque grande indignação saiu do Senhor; já começou a
praga.
Num.16.47- Tomou-o Arão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da
congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitando o
incenso no incensário, fez expiação pelo povo.
Num.16.48- E pôs-se em pé entre os mortos e os vivos, e a praga cessou.
Num.16.49- Ora, os que morreram da praga foram catorze mil e setecentos, além
dos que morreram no caso de Corá.
Num.16.50- E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da revelação, pois cessara
a praga.
Num.17.1- Então disse o Senhor a Moisés:
Num.17.2- Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara para cada casa
paterna de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais, doze varas;
e escreve o nome de cada um sobre a sua vara.
Num.17.3- O nome de Arão escreverás sobre a vara de Levi; porque cada
cabeça das casas de seus pais terá uma vara.
Num.17.4- E as porás na tenda da revelação, perante o testemunho, onde
venho a vós.
Num.17.5- Então brotará a vara do homem que eu escolher; assim farei
cessar as murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra
vós.
Num.17.6- Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel, e todos os seus
príncipes deram-lhe varas, cada príncipe uma, segundo as casas de seus pais,
doze varas; e entre elas estava a vara de Arão.
Num.17.7- E Moisés depositou as varas perante o Senhor na tenda do testemunho.
Num.17.8- Sucedeu, pois, no dia seguinte, que Moisés entrou na tenda do
testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, brotara, produzira
gomos, rebentara em flores e dera amêndoas maduras.
Num.17.9- Então Moisés trouxe todas as varas de diante do Senhor a todos
os filhos de Israel; e eles olharam, e tomaram cada um a sua vara.
Num.17.10- Então o Senhor disse a Moisés: Torna a pôr a vara de Arão perante
o testemunho, para se guardar por sinal contra os filhos rebeldes; para que possas
fazer acabar as suas murmurações contra mim, a fim de que não morram.
Num.17.11- Assim fez Moisés; como lhe ordenara o Senhor, assim fez.
Num.17.12- Então disseram os filhos de Israel a Moisés: Eis aqui, nós
expiramos, perecemos, todos nós perecemos.
Num.17.13- Todo aquele que se aproximar, sim, todo o que se aproximar do
tabernáculo do Senhor, morrerá; porventura pereceremos todos?
Num.18.1- Depois disse o Senhor a Arão: Tu e teus filhos, e a casa de teu
pai contigo, levareis a iniquidade do santuário; e tu e teus filhos contigo
levareis a iniquidade do vosso sacerdócio.
Num.18.2- Faz, pois, chegar contigo também teus irmãos, a tribo de Levi, a
tribo de teu pai, para que se ajuntem a ti, e te sirvam; mas tu e teus filhos
contigo estareis perante a tenda do testemunho.
Num.18.3- Eles cumprirão as tuas ordens, e assumirão o encargo de toda a
tenda; mas não se chegarão aos utensílios do santuário, nem ao altar, para que
não morram, assim eles, como vós.
Num.18.4- Mas se ajuntarão a ti, e assumirão o encargo da tenda da
revelação, para todo o serviço da tenda; e o estranho não se chegará a
vós.
Num.18.5- Vós, pois, assumireis o encargo do santuário e o encargo do
altar, para que não haja outra vez furor sobre os filhos de Israel.
Num.18.6- Eis que eu tenho tomado vossos irmãos, os levitas, do meio dos
filhos de Israel; eles vos são uma dádiva, feita ao Senhor, para fazerem o
serviço da tenda da revelação.
Num.18.7- Mas tu e teus filhos contigo cumprireis o vosso sacerdócio no tocante
a tudo o que é do altar, e a tudo o que está dentro do véu; nisso servireis. Eu
vos dou o sacerdócio como dádiva ministerial, e o estranho que se chegar será
morto.
Num.18.8- Disse mais o Senhor a Arão: Eis que eu te tenho dado as minhas
ofertas alçadas, com todas as coisas santificadas dos filhos de Israel; a ti as
tenho dado como porção, e a teus filhos como direito perpétuo.
Num.18.9- Das coisas santíssimas reservadas do fogo serão tuas todas as
suas ofertas, a saber, todas as ofertas de cereais, todas as ofertas pelo
pecado e todas as ofertas pela culpa, que me entregarem; estas coisas serão
santíssimas para ti e para teus filhos.
Num.18.10- Num lugar santo as comerás; delas todo varão comerá; santas te
serão.
Num.18.11- Também isto será teu: a oferta alçada das suas dádivas, com todas
as ofertas de movimento dos filhos de Israel; a ti, a teus filhos, e a tuas
filhas contigo, as tenho dado como porção, para sempre. Todo o que na tua casa
estiver limpo, comerá delas.
Num.18.12- Tudo o que do azeite há de melhor, e tudo o que do mosto e do grão
há de melhor, as primícias destes que eles derem ao Senhor, a ti as tenho
dado.
Num.18.13- Os primeiros frutos de tudo o que houver na sua terra, que
trouxerem ao Senhor, serão teus. Todo o que na tua casa estiver limpo comerá
deles.
Num.18.14- Toda coisa consagrada em Israel será tua.
Num.18.15- Todo primogénito de toda a carne, que oferecerem ao Senhor, tanto
de homens como de animais, será teu; contudo os primogénitos dos homens certamente
remirás; também os primogénitos dos animais imundos remirás.
Num.18.16- Os que deles se houverem de remir, desde a idade de um mês os
remirás, segundo a tua avaliação, por cinco siclos de dinheiro, segundo o siclo
do santuário, que é de vinte jeiras.
Num.18.17- Mas o primogénito da vaca, o primogénito da ovelha, e o
primogénito da cabra não remirás, porque eles são santos. Espargirás o seu
sangue sobre o altar, e queimarás a sua gordura em oferta queimada, de cheiro
suave ao Senhor.
Num.18.18- E a carne deles será tua, bem como serão teus o peito da oferta de
movimento e a coxa direita.
Num.18.19- Todas as ofertas alçadas das coisas sagradas, que os filhos de
Israel oferecerem ao Senhor, eu as tenho dado a ti, a teus filhos e a tuas
filhas contigo, como porção, para sempre; é um pacto perpétuo de sal perante o
Senhor, para ti e para a tua descendência contigo.
Num.18.20- Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e
no meio deles nenhuma porção terás; eu sou a tua porção e a tua herança entre
os filhos de Israel.
Num.18.21- Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel
por herança, pelo serviço que prestam, o serviço da tenda da revelação.
Num.18.22- Ora, nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da
revelação, para que não levem sobre si o pecado e morram.
Num.18.23- Mas os levitas farão o serviço da tenda da revelação, e eles
levarão sobre si a sua iniquidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo
será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.
Num.18.24- Porque os dízimos que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor em
oferta alçada, eu os tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes
disse que nenhuma herança teriam entre os filhos de Israel.
Num.18.25- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.18.26- Também falarás aos levitas, e lhes dirás: Quando dos filhos de
Israel receberdes os dízimos, que deles vos tenho dado por herança, então
desses dízimos fareis ao Senhor uma oferta alçada, o dízimo dos dízimos.
Num.18.27- E computar-se-á a vossa oferta alçada, como o grão da eira, e como
a plenitude do lagar.
Num.18.28- Assim fareis ao Senhor uma oferta alçada de todos os vossos
dízimos, que receberdes dos filhos de Israel; e desses dízimos dareis a oferta
alçada do Senhor a Arão, o sacerdote.
Num.18.29- De todas as dádivas que vos forem feitas, oferecereis, do melhor
delas, toda a oferta alçada do Senhor, a sua santa parte.
Num.18.30- Portanto lhes dirás: Quando fizerdes oferta alçada do melhor dos
dízimos, será ela computada aos levitas, como a novidade da eira e como a
novidade do lagar.
Num.18.31- E o comereis em qualquer lugar, vós e as vossas famílias; porque é
a vossa recompensa pelo vosso serviço na tenda da revelação.
Num.18.32- Pelo que não levareis sobre vós pecado, se tiverdes alçado o que
deles há de melhor; e não profanareis as coisas sagradas dos filhos de Israel,
para que não morrais.
Num.19.1- Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão:
Num.19.2- Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou, dizendo: Diz aos
filhos de Israel que te tragam uma novilha vermelha sem defeito, que não tenha
mancha, e sobre a qual não se tenha posto jugo:
Num.19.3- Entregá-la-eis a Eleazar, o sacerdote; ele a tirará para fora do
arraial, e a imolarão diante dele.
Num.19.4- Eleazar, o sacerdote, tomará do sangue com o dedo, e dele
espargirá para a frente da tenda da revelação sete vezes.
Num.19.5- Então à vista dele se queimará a novilha, tanto o couro e a
carne, como o sangue e o excremento;
Num.19.6- e o sacerdote, tomando pau do cedro, hissope e carmesim, os
lançará no meio do fogo que queima a novilha.
Num.19.7- Então o sacerdote lavará as suas vestes e banhará o seu corpo em
água; depois entrará no arraial; e o sacerdote será imundo até a tarde.
Num.19.8- Também o que a tiver queimado lavará as suas vestes e banhará o
seu corpo em água, e será imundo até a tarde.
Num.19.9- E um homem limpo recolherá a cinza da novilha, e a depositará
fora do arraial, num lugar limpo, e ficará ela guardada para a congregação dos
filhos de Israel, para a água de purificação; é oferta pelo pecado.
Num.19.10- E o que recolher a cinza da novilha lavará as suas vestes e será
imundo até a tarde; isto será por estatuto perpétuo aos filhos de Israel e ao
estrangeiro que peregrina entre eles.
Num.19.11- Aquele que tocar o cadáver de algum homem, será imundo sete
dias.
Num.19.12- Ao terceiro dia o mesmo se purificará com aquela água, e ao sétimo
dia se tornará limpo; mas, se ao terceiro dia não se purificar, não se tornará
limpo ao sétimo dia.
Num.19.13- Todo aquele que tocar o cadáver de algum homem que tenha morrido,
e não se purificar, contamina o tabernáculo do Senhor; e essa alma será
extirpada de Israel; porque a água da purificação não foi espargida sobre ele,
continua imundo; a sua imundície está ainda sobre ele.
Num.19.14- Esta é a lei, quando um homem morrer numa tenda: todo aquele que
entrar na tenda, e todo aquele que nela estiver, será imundo sete dias.
Num.19.15- Também, todo vaso aberto, sobre que não houver pano atado, será
imundo.
Num.19.16- E todo aquele que no campo tocar alguém que tenha sido morto pela espada,
ou outro cadáver, ou um osso de algum homem, ou uma sepultura, será imundo sete
dias.
Num.19.17- Para o imundo, pois, tomarão da cinza da queima da oferta pelo
pecado, e sobre ela deitarão água viva num vaso;
Num.19.18- e um homem limpo tomará hissope, e o molhará na água, e a
espargirá sobre a tenda, sobre todos os objectos e sobre as pessoas que ali
estiverem, como também sobre aquele que tiver tocado o osso, ou o que foi
morto, ou o que faleceu, ou a sepultura.
Num.19.19- Também o limpo, ao terceiro dia e ao sétimo dia, a espargirá sobre
o imundo, e ao sétimo dia o purificará; e o que era imundo lavará as suas
vestes, e se banhará em água, e à tarde será limpo.
Num.19.20- Mas o que estiver imundo e não se purificar, esse será extirpado
do meio da assembleia, porquanto contaminou o santuário do Senhor; a água de
purificação não foi espargida sobre ele; é imundo.
Num.19.21- Isto lhes será por estatuto perpétuo: o que espargir a água de
purificação lavará as suas vestes; e o que tocar a água de purificação será
imundo até a tarde.
Num.19.22- E tudo quanto o imundo tocar também será imundo; e a pessoa que
tocar naquilo será imunda até a tarde.
Num.20.1- Os filhos de Israel, a congregação toda, chegaram ao deserto de
Zim no primeiro mês, e o povo ficou em Cades. Ali morreu Miriam, e ali foi
sepultada.
Num.20.2- Ora, não havia água para a congregação; pelo que se ajuntaram
contra Moisés e Arão.
Num.20.3- E o povo contendeu com Moisés, dizendo: Oxalá tivéssemos
perecido quando pereceram nossos irmãos perante o Senhor!
Num.20.4- Por que trouxestes a congregação do Senhor a este deserto, para
que morramos aqui, nós e os nossos animais?
Num.20.5- E por que nos fizestes subir do Egipto, para nos trazer a este
mau lugar? lugar onde não há semente, nem figos, nem vides, nem romãs, nem
mesmo água para beber.
Num.20.6- Então Moisés e Arão se foram da presença da assembleia até a
porta da tenda da revelação, e se lançaram com o rosto em terra; e a glória do
Senhor lhes apareceu.
Num.20.7- E o Senhor disse a Moisés:
Num.20.8- Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e
falai à rocha perante os seus olhos, que ela dê as suas águas. Assim lhes
tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais.
Num.20.9- Moisés, pois, tomou a vara de diante do senhor, como este lhe
ordenou.
Num.20.10- Moisés e Arão reuniram a assembleia diante da rocha, e Moisés
disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes! Porventura tiraremos água desta rocha para
vós?
Num.20.11- Então Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua
vara, e saiu água copiosamente, e a congregação bebeu, e os seus animais.
Num.20.12- Pelo que o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não me
crestes a mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não
introduzireis esta congregação na terra que lhes dei.
Num.20.13- Estas são as águas de Meribá, porque ali os filhos de Israel
contenderam com o Senhor, que neles se santificou.
Num.20.14- De Cades, Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim
diz teu irmão Israel: Tu sabes todo o trabalho que nos tem sobrevindo;
Num.20.15- como nossos pais desceram ao Egipto, e nós no Egipto habitamos
muito tempo; e como os egípcios nos maltrataram, a nós e a nossos pais;
Num.20.16- e quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, e mandou um
anjo, e nos tirou do Egipto; e eis que estamos em Cades, cidade na extremidade
dos teus termos.
Num.20.17- Deixa-nos, pois, passar pela tua terra; não passaremos pelos
campos, nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços; iremos pela estrada
real, não nos desviando para a direita nem para a esquerda, até que tenhamos
passado os teus termos.
Num.20.18- Respondeu-lhe Edom: Não passaras por mim, para que eu não saia com
a espada ao teu encontro.
Num.20.19- Os filhos de Israel lhe replicaram: Subiremos pela estrada real; e
se bebermos das tuas águas, eu e o meu gado, darei o preço delas; sob condição
de eu nada mais fazer, deixa-me somente passar a pé.
Num.20.20- Edom, porém, respondeu: Não passarás. E saiu-lhe ao encontro com
muita gente e com mão forte.
Num.20.21- Assim recusou Edom deixar Israel passar pelos seus termos; pelo
que Israel se desviou dele.
Num.20.22- Então partiram de Cades; e os filhos de Israel, a congregação
toda, chegaram ao monte Hor.
Num.20.23- E falou o Senhor a Moisés e a Arão no monte Hor, nos termos da
terra de Edom, dizendo:
Num.20.24- Arão será recolhido a seu povo, porque não entrará na terra que
dei aos filhos de Israel, porquanto fostes rebeldes contra a minha palavra no
tocante às águas de Meribá.
Num.20.25- Toma a Arão e a Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte
Hor;
Num.20.26- e despe a Arão as suas vestes, e as veste a Eleazar, seu filho,
porque Arão será recolhido, e morrerá ali.
Num.20.27- Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe ordenara; e subiram ao monte
Hor perante os olhos de toda a congregação.
Num.20.28- Moisés despiu a Arão as vestes, e as vestiu a Eleazar, seu filho;
e morreu Arão ali sobre o cume do monte; e Moisés e Eleazar desceram do
monte.
Num.20.29- Vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, chorou-o toda
a casa de Israel por trinta dias.
Num.21.1- Ora, ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava no Negebe,
que Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel, e levou dele
alguns prisioneiros.
Num.21.2- Então Israel fez um voto ao Senhor, dizendo: Se na verdade
entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas
cidades.
Num.21.3- O Senhor, pois, ouviu a voz de Israel, e entregou-lhe os
cananeus; e os israelitas os destruíram totalmente, a eles e às suas cidades; e
chamou-se aquele lugar Horma.
Num.21.4- Então partiram do monte Hor, pelo caminho que vai ao Mar
Vermelho, para rodearem a terra de Edom; e a alma do povo impacientou-se por
causa do caminho.
Num.21.5- E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes
subir do Egipto, para morrermos no deserto? pois aqui não há pão e não há água:
e a nossa alma tem fastio deste miserável pão.
Num.21.6- Então o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o
mordiam; e morreu muita gente em Israel.
Num.21.7- Pelo que o povo veio a Moisés, e disse: Pecamos, porquanto temos
falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor para que tire de nós estas
serpentes. Moisés, pois, orou pelo povo.
Num.21.8- Então disse o Senhor a Moisés: Faz uma serpente de bronze, e
põe-na sobre uma haste; e será que todo mordido que olhar para ela viverá.
Num.21.9- Fez, pois, Moisés uma serpente de bronze, e pô-la sobre uma
haste; e sucedia que, tendo uma serpente mordido a alguém, quando esse olhava
para a serpente de bronze, vivia.
Num.21.10- Partiram, então, os filhos de Israel, e acamparam-se em
Obote.
Num.21.11- Depois partiram de Obote, e acamparam-se em Ije-Abarim, no deserto
que está defronte de Moabe, para o nascente.
Num.21.12- Dali partiram, e acamparam-se no vale de Zerede.
Num.21.13- E, partindo dali, acamparam-se além do Arnom, que está no deserto
e sai dos termos dos amorreus; porque o Arnom é o termo de Moabe, entre Moabe e
os amorreus.
Num.21.14- Pelo que se diz no livro das guerras do Senhor: Vaebe em Sufa, e
os vales do Arnom,
Num.21.15- e o declive dos vales, que se inclina para a situação Ar, e se
encosta aos termos de Moabe
Num.21.16- Dali vieram a Beer; esse é o poço do qual o Senhor disse a Moisés:
Ajunta o povo, e lhe darei água.
Num.21.17- Então Israel cantou este cântico: Brota, ó poço! E vós, entoai-lhe
cânticos!
Num.21.18- Ao poço que os príncipes cavaram, que os nobres do povo escavaram
com o bastão, e com os seus bordões. Do deserto vieram a Matana;
Num.21.19- de Matana a Naaliel; de Naaliel a Bamote;
Num.21.20- e de Bamote ao vale que está no campo de Moabe, ao cume de Pisga,
que dá para o deserto.
Num.21.21- Então Israel mandou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, a
dizer-lhe:
Num.21.22- Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos para os campos
nem para as vinhas; as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real
até que tenhamos passado os teus termos.
Num.21.23- Siom, porém, não deixou Israel passar pelos seus termos; pelo
contrário, ajuntou todo o seu povo, saiu ao encontro de Israel no deserto e,
vindo a Jaza, pelejou contra ele.
Num.21.24- Mas Israel o feriu ao fio da espada, e apoderou-se da sua terra,
desde o Arnom até o Jaboque, até os amonitas; porquanto a fronteira dos
amonitas era fortificada.
Num.21.25- Assim Israel tomou todas as cidades dos amorreus e habitou nelas,
em Hesbom e em todas as suas aldeias.
Num.21.26- Porque Hesbom era a cidade de Siom, rei dos amorreus, que pelejara
contra o precedente rei de Moabe, e tomara da mão dele toda a sua terra até o
Arnom.
Num.21.27- Pelo que dizem os que falam por provérbios: Vinde a Hesbom!
edifique-se e estabeleça-se a cidade de Siom!
Num.21.28- Porque fogo saiu de Hesbom, e uma chama da cidade de Siom; e
devorou a Ar de Moabe, aos senhores dos altos do Arnom.
Num.21.29- Ai de ti, Moabe! perdido estás, povo de Quemós! Entregou seus
filhos como fugitivos, e suas filhas como cativas, a Siom, rei dos
amorreus.
Num.21.30- Nós os asseteamos; Hesbom está destruída até Dibom, e os assolamos
até Nofá, que se estende até Medeba.
Num.21.31- Assim habitou Israel na terra dos amorreus.
Num.21.32- Depois Moisés mandou espiar a Jazer, e tomaram as suas aldeias e
expulsaram os amorreus que ali estavam.
Num.21.33- Então viraram-se, e subiram pelo caminho de Basã. E Ogue, rei de
Basã, saiu-lhes ao encontro, ele e todo o seu povo, para lhes dar batalha em
Edrei.
Num.21.34- Disse, pois, o Senhor a Moisés: Não o temas, porque eu to
entreguei na mão, a ele, a todo o seu povo, e à sua terra; e far-lhe-ás como
fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
Num.21.35- Assim o feriram, a ele e seus filhos, e a todo o seu povo, até que
nenhum lhe ficou restando; também se apoderaram da terra dele.
Num.22.1- Depois os filhos de Israel partiram, e acamparam-se nas
planícies de Moabe, além do Jordão, na altura de Jericó.
Num.22.2- Ora, Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel fizera aos
amorreus.
Num.22.3- E Moabe tinha grande medo do povo, porque era muito; e Moabe
andava angustiado por causa dos filhos de Israel.
Num.22.4- Por isso disse aos anciãos de Midiã: Agora esta multidão lamberá
tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Nesse
tempo Balaque, filho de Zipor, era rei de Moabe.
Num.22.5- Ele enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que
está junto ao rio, à terra dos filhos do seu povo, a fim de chamá-lo, dizendo:
Eis que saiu do Egipto um povo, que cobre a face da terra e estaciona defronte
de mim.
Num.22.6- Vem pois agora, rogo-te, amaldiçoar-me este povo, pois mais
poderoso é do que eu; porventura prevalecerei, de modo que o possa ferir e
expulsar da terra; porque eu sei que será abençoado aquele a quem tu
abençoares, e amaldiçoado aquele a quem tu amaldiçoares.
Num.22.7- Foram-se, pois, os anciãos de Moabe e os anciãos de Midiã, com o
preço dos encantamentos nas mãos e, chegando a Balaão, referiram-lhe as
palavras de Balaque.
Num.22.8- Ele lhes respondeu: Passai aqui esta noite, e vos trarei a
resposta, como o Senhor me falar. Então os príncipes de Moabe ficaram com
Balaão.
Num.22.9- Então veio Deus a Balaão, e perguntou: Quem são estes homens que
estão contigo?
Num.22.10- Respondeu Balaão a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe,
mos enviou, dizendo:
Num.22.11- Eis que o povo que saiu do Egipto cobre a face da terra; vem agora
amaldiçoar-mo; porventura poderei pelejar contra ele e expulsá-lo.
Num.22.12- E Deus disse a Balaão: Não irás com eles; não amaldiçoarás a este
povo, porquanto é bendito.
Num.22.13- Levantando-se Balaão pela manhã, disse aos príncipes de Balaque:
Ide para a vossa terra, porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco.
Num.22.14- Levantaram-se, pois, os príncipes de Moabe, vieram a Balaque e
disseram: Balaão recusou vir connosco.
Num.22.15- Balaque, porém, tornou a enviar príncipes, em maior número e mais
honrados do que aqueles.
Num.22.16- Estes vieram a Balaão e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de
Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim,
Num.22.17- porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres;
vem pois, rogo-te, amaldiçoar-me este povo.
Num.22.18- Respondeu Balaão aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me
quisesse dar a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da
ordem do Senhor meu Deus, para fazer coisa alguma, nem pequena nem
grande.
Num.22.19- Agora, pois, rogo-vos que fiqueis aqui ainda esta noite, para que
eu saiba o que o Senhor me dirá mais.
Num.22.20- Veio, pois, Deus a Balaão, de noite, e disse-lhe: Já que esses
homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás somente
aquilo que eu te disser.
Num.22.21- Então levantou-se Balaão pela manhã, albardou a sua jumenta, e
partiu com os príncipes de Moabe.
Num.22.22- A ira de Deus se acendeu, porque ele ia, e o anjo do Senhor
pôs-se-lhe no caminho por adversário. Ora, ele ia montado na sua jumenta, tendo
consigo os seus dois servos.
Num.22.23- A jumenta viu o anjo do Senhor parado no caminho, com a sua espada
desembainhada na mão e, desviando-se do caminho, meteu-se pelo campo; pelo que
Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.
Num.22.24- Mas o anjo do Senhor pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo
uma sebe de um e de outro lado.
Num.22.25- Vendo, pois, a jumenta o anjo do Senhor, coseu-se com a sebe, e
apertou contra a sebe o pé de Balaão; pelo que ele tornou a espancá-la.
Num.22.26- Então o anjo do Senhor passou mais adiante, e pôs-se num lugar
estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a
esquerda.
Num.22.27- E, vendo a jumenta o anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão;
e a ira de Balaão se acendeu, e ele espancou a jumenta com o bordão.
Num.22.28- Nisso abriu o Senhor a boca da jumenta, a qual perguntou a Balaão:
Que te fiz eu, para que me espancasses estas três vezes?
Num.22.29- Respondeu Balaão à jumenta: Porque zombaste de mim; oxalá tivesse
eu uma espada na mão, pois agora te mataria.
Num.22.30- Tornou a jumenta a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em
que cavalgaste toda a tua vida até hoje? Porventura tem sido o meu costume
fazer assim para contigo? E ele respondeu: Não.
Num.22.31- Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor
parado no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a
cabeça, e prostrou-se com o rosto em terra.
Num.22.32- Disse-lhe o anjo do senhor: Por que já três vezes espancaste a tua
jumenta? Eis que eu te saí como adversário, porquanto o teu caminho é perverso
diante de mim;
Num.22.33- a jumenta, porém, me viu, e já três vezes se desviou de diante de
mim; se ela não se tivesse desviado de mim, na verdade que eu te haveria
matado, deixando a ela com vida.
Num.22.34- Respondeu Balaão ao anjo do Senhor: pequei, porque não sabia que
estavas parado no caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus
olhos, voltarei.
Num.22.35- Tornou o anjo do Senhor a Balaão: Vai com os homens, mas somente a
palavra que eu te disser é que falarás. Assim Balaão seguiu com os príncipes de
Balaque:
Num.22.36- Tendo, pois, Balaque ouvido que Balaão vinha chegando, saiu-lhe ao
encontro até Ir-Moabe, cidade fronteira que está à margem do Arnom.
Num.22.37- Perguntou Balaque a Balaão: Porventura não te enviei
diligentemente mensageiros a chamar-te? por que não vieste a mim? não posso eu,
na verdade, honrar-te?
Num.22.38- Respondeu Balaão a Balaque: Eis que sou vindo a ti; porventura
poderei eu agora, de mim mesmo, falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na
minha boca, essa falarei.
Num.22.39- E Balaão foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote.
Num.22.40- Então Balaque ofereceu em sacrifício bois e ovelhas, e deles
enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele.
Num.22.41- E sucedeu que, pela manhã, Balaque tomou a Balaão, e o levou aos
altos de Baal, e viu ele dali a parte extrema do povo.
Num.23.1- Disse Balaão a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e
prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.
Num.23.2- Fez, pois, Balaque como Balaão dissera; e Balaque e Balaão ofereceram
um novilho e um carneiro sobre cada altar.
Num.23.3- Então Balaão disse a Balaque: Fica aqui em pé junto ao teu
holocausto, e eu irei; porventura o Senhor me sairá ao encontro, e o que ele me
mostrar, eu to direi. E foi a um lugar alto.
Num.23.4- E quando Deus se encontrou com Balaão, este lhe disse: Preparei
os sete altares, e ofereci um novilho e um carneiro sobre cada altar.
Num.23.5- Então o senhor pôs uma palavra na boca de Balaão, e disse: Volta
para Balaque, e assim falarás.
Num.23.6- Voltou, pois, para ele, e eis que estava em pé junto ao seu
holocausto, ele e todos os príncipes de Moabe.
Num.23.7- Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: De Arã me mandou
trazer Balaque, o rei de Moabe, desde as montanhas do Oriente, dizendo: Vem,
amaldiçoa-me a Jacob; vem, denuncia a Israel.
Num.23.8- Como amaldiçoarei a quem Deus não amaldiçoou? e como denunciarei
a quem o Senhor não denunciou?
Num.23.9- Pois do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis
que é um povo que habita só, e entre as nações não será contado.
Num.23.10- Quem poderá contar o pó de Jacob e o número da quarta parte de
Israel? Que eu morra a morte dos justos, e seja o meu fim como o deles.
Num.23.11- Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para
amaldiçoares os meus inimigos, e eis que inteiramente os abençoaste.
Num.23.12- E ele respondeu: Porventura não terei cuidado de falar o que o
Senhor me puser na boca?
Num.23.13- Então Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar,
donde o poderás ver; verás somente a última parte dele, mas a todo ele não
verás; e amaldiçoa-mo dali.
Num.23.14- Assim o levou ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete
altares, e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.
Num.23.15- Disse Balaão a Balaque: Fica aqui em pé junto ao teu holocausto,
enquanto eu vou ali ao encontro do Senhor.
Num.23.16- E, encontrando-se o Senhor com Balaão, pôs-lhe na boca uma
palavra, e disse: Volta para Balaque, e assim falarás.
Num.23.17- Voltou, pois, para ele, e eis que estava em pé junto ao seu
holocausto, e os príncipes de Moabe com ele. Perguntou-lhe, pois, Balaque: Que
falou o Senhor?
Num.23.18- Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: Levanta-te,
Balaque, e ouve; escuta-me, filho de Zipor;
Num.23.19- Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se
arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o
cumprirá?
Num.23.20- Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu
não o posso revogar.
Num.23.21- Não se observa iniquidade em Jacob, nem se vê maldade em Israel; o
senhor seu Deus é com ele, no meio dele se ouve a aclamação dum rei;
Num.23.22- É Deus que os vem tirando do Egipto; as suas forças são como as do
boi selvagem.
Num.23.23- Contra Jacob, pois, não há encantamento, nem adivinhação contra
Israel. Agora se dirá de Jacob e de Israel: Que coisas Deus tem feito!
Num.23.24- Eis que o povo se levanta como leoa, e se ergue como leão; não se
deitará até que devore a presa, e beba o sangue dos que foram mortos:
Num.23.25- Então Balaque disse a Balaão: Nem o amaldiçoes, nem tampouco o
abençoes:
Num.23.26- Respondeu, porém, Balaão a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo
o que o Senhor falar, isso tenho de fazer?
Num.23.27- Tornou Balaque a Balaão: Vem agora, e te levarei a outro lugar;
porventura parecerá bem aos olhos de Deus que dali mo amaldiçoes.
Num.23.28- Então Balaque levou Balaão ao cume de Peor, que dá para o
deserto.
Num.23.29- E Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e
prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.
Num.23.30- Balaque, pois, fez como dissera Balaão; e ofereceu um novilho e um
carneiro sobre cada altar.
Num.24.1- Vendo Balaão que parecia bem aos olhos do Senhor que abençoasse
a Israel, não foi, como era costume, ao encontro dos encantamentos, mas voltou
o rosto para o deserto.
Num.24.2- E, levantando Balaão os olhos, viu a Israel que se achava
acampado segundo as suas tribos; e veio sobre ele o Espírito de Deus.
Num.24.3- Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: Fala Balaão,
filho de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;
Num.24.4- fala aquele que ouve as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso,
que cai, e se lhe abrem os olhos:
Num.24.5- Quão formosas são as tuas tendas, ó Jacob! as tuas moradas, ó
Israel!
Num.24.6- Como vales, elas se estendem; são como jardins à beira dos rios,
como árvores de aloés que o Senhor plantou, como cedros junto às águas.
Num.24.7- De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em muitas
águas; o seu rei se exalçará mais do que Agague, e o seu reino será
exaltado.
Num.24.8- É Deus que os vem tirando do Egipto; as suas forças são como as
do boi selvagem; ele devorará as nações, seus adversários, lhes quebrará os
ossos, e com as suas setas os atravessará.
Num.24.9- Agachou-se, deitou-se como leão, e como leoa; quem o despertará?
Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
Num.24.10- Pelo que a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e batendo ele
as palmas, disse a Balaão: Para amaldiçoares os meus inimigos é que te chamei;
e eis que já três vezes os abençoaste.
Num.24.11- Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que certamente
te honraria, mas eis que o Senhor te privou dessa honra.
Num.24.12- Então respondeu Balaão a Balaque: Não falei eu também aos teus
mensageiros, que me enviaste, dizendo:
Num.24.13- Ainda que Balaque me quisesse dar a sua casa cheia de prata e de
ouro, eu não poderia ir além da ordem do Senhor, para fazer, de mim mesmo, o
bem ou o mal; o que o Senhor falar, isso falarei eu?
Num.24.14- Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que
este povo fará ao teu povo nos últimos dias.
Num.24.15- Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: Fala Balaão, filho
de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;
Num.24.16- fala aquele que ouve as palavras de Deus e conhece os desígnios do
Altíssimo, que vê a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os
olhos:
Num.24.17- Eu o vejo, mas não no presente; eu o contemplo, mas não de perto;
de Jacob procederá uma estrela, de Israel se levantará um ceptro que ferirá os
termos de Moabe, e destruirá todos os filhos de orgulho.
Num.24.18- E Edom lhe será uma possessão, e assim também Seir, os quais eram
os seus inimigos; pois Israel fará proezas.
Num.24.19- De Jacob um dominará e destruirá os sobreviventes da cidade.
Num.24.20- Também viu Balaão a Amaleque e proferiu a sua parábola, dizendo:
Amaleque era a primeira das nações, mas o seu fim será a destruição.
Num.24.21- E, vendo os quenitas, proferiu a sua parábola, dizendo: Firme está
a tua habitação; e posto na penha está o teu ninho;
Num.24.22- todavia será o quenita assolado, até que Assur te leve por
prisioneiro.
Num.24.23- Proferiu ainda a sua parábola, dizendo: Ai, quem viverá, quando
Deus fizer isto?
Num.24.24- Naus virão das costas de Quitim, e afligirão a Assur; igualmente
afligirão a Eber, que também será para destruição.
Num.24.25- Então, tendo-se Balaão levantado, partiu e voltou para o seu
lugar; e também Balaque se foi pelo seu caminho.
Num.25.1- Ora, Israel demorava-se em Sitim, e o povo começou a
prostituir-se com as filhas de Moabe,
Num.25.2- pois elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o
povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses.
Num.25.3- Porquanto Israel se juntou a Baal-Peor, a ira do Senhor
acendeu-se contra ele.
Num.25.4- Disse, pois, o Senhor a Moisés: Toma todos os cabeças do povo, e
enforca-os ao senhor diante do sol, para que a grande ira do Senhor se retire
de Israel.
Num.25.5- Então Moisés disse aos juízes de Israel: Mate cada um os seus
homens que se juntaram a Baal-Peor.
Num.25.6- E eis que veio um homem dos filhos de Israel, e trouxe a seus
irmãos uma midianita à vista de Moisés e à vista de toda a congregação dos
filhos de Israel, enquanto estavam chorando à porta da tenda da
revelação.
Num.25.7- Vendo isso Finéias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão,
levantou-se do meio da congregação, e tomou na mão uma lança;
Num.25.8- foi após o israelita, e entrando na sua tenda, os atravessou a
ambos, ao israelita e à mulher, pelo ventre. Então a praga cessou de sobre os
filhos de Israel.
Num.25.9- Ora, os que morreram daquela praga foram vinte e quatro
mil.
Num.25.10- Então disse o Senhor a Moisés:
Num.25.11- Finéias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, desviou a
minha ira de sobre os filhos de Israel, pois foi zeloso com o meu zelo no meio
deles, de modo que no meu zelo não consumi os filhos de Israel.
Num.25.12- Portanto diz: Eis que lhe dou o meu pacto de paz,
Num.25.13- e será para ele e para a sua descendência depois dele, o pacto de um
sacerdócio perpétuo; porquanto foi zeloso pelo seu Deus, e fez expiação pelos
filhos de Israel.
Num.25.14- O nome do israelita que foi morto com a midianita era Zinri, filho
de Salu, príncipe duma casa paterna entre os simeonitas.
Num.25.15- E o nome da mulher midianita morta era Cozbi, filha de Zur; o qual
era cabeça do povo duma casa paterna em Midiã.
Num.25.16- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.25.17- Afligi vós os midianitas e feri-os;
Num.25.18- porque eles vos afligiram a vós com as suas ciladas com que vos
enganaram no caso de Peor, e no caso de Cozbi, sua irmã, filha do príncipe de
Midiã, a qual foi morta no dia da praga no caso de Peor.
Num.26.1- Depois daquela praga disse o Senhor a Moisés e a Eleazar, filho
do sacerdote Arão:
Num.26.2- Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, da
idade de vinte anos para cima, segundo as casas e seus pais, todos os que em
Israel podem sair à guerra.
Num.26.3- Falaram-lhes, pois, Moisés e Eleazar o sacerdote, nas planícies
de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó, dizendo:
Num.26.4- Contai o povo da idade de vinte anos para cima; como o Senhor
ordenara a Moisés e aos filhos de Israel que saíram da terra do Egipto.
Num.26.5- Rúben, o primogénito de Israel; os filhos de Rúben: de Hanoque,
a família dos hanoquitas; de Palu, a família dos paluítas;
Num.26.6- de Hezrom, a família dos hezronitas; de Carmi, a família dos
carmitas.
Num.26.7- Estas são as famílias dos rubenitas; os que foram deles contados
eram quarenta e três mil setecentos e trinta.
Num.26.8- E o filho de Palu: Eliabe.
Num.26.9- Os filhos de Eliabe: Nemuel, Dato e Abirão. Estes são aqueles
Datã e Abirão que foram chamados da congregação, os quais contenderam contra
Moisés e contra Arão na companhia de Corá, quando contenderam contra o
Senhor,
Num.26.10- e a terra abriu a boca, e os tragou juntamente com Corá, quando
pereceu aquela companhia; quando o fogo devorou duzentos e cinquenta homens, os
quais serviram de advertência.
Num.26.11- Todavia os filhos de Corá não morreram.
Num.26.12- Os filhos de Simeão, segundo as suas famílias: de Nemuel, a
família dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a família
dos jaquinitas;
Num.26.13- de Zerá, a família dos zeraítas; de Saul, a família dos
saulitas.
Num.26.14- Estas são as famílias dos simeonitas, vinte e dois mil e
duzentos.
Num.26.15- Os filhos de Gade, segundo as suas famílias: de Zefom, a família
dos zefonitas; de Hagui, a família dos haguitas; de Suni, a família dos
sunitas;
Num.26.16- de Ozni, a família dos oznitas; de Eri, a família dos
eritas;
Num.26.17- de Arode, a família dos aroditas; de Areli, a família dos
arelitas.
Num.26.18- Estas são as famílias dos filhos de Gade, segundo os que foram
deles contados, quarenta mil e quinhentos.
Num.26.19- Os filhos de Judá: Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de
Canaã.
Num.26.20- Assim os filhos de Judá, segundo as suas famílias, eram: de Selá,
a família dos selanitas; de Pérez, a família dos perezitas; de Zerá, a família
dos zeraítas.
Num.26.21- E os filhos de Pérez eram: de Hezrom, a família dos hezronitas; de
Hamul, a família dos hamulitas.
Num.26.22- Estas são as famílias de Judá, segundo os que foram deles
contados, setenta e seis mil e quinhentos.
Num.26.23- Os filhos de Issacar, segundo as suas famílias: de Tola, a família
dos tolaítas; de Puva, a família dos puvitas;
Num.26.24- de Jasube, a família dos jasubitas; de Sinrom, a família dos
sinronitas.
Num.26.25- Estas são as famílias de Issacar, segundo os que foram deles
contados, sessenta e quatro mil e trezentos:
Num.26.26- Os filhos de Zebulom, segundo as suas famílias: de Serede, a
família dos sereditas; de Elom, a família dos elonitas; de Jaleel, a família
dos jaleelitas.
Num.26.27- Estas são as famílias dos zebulonitas, segundo os que foram deles
contados, sessenta mil e quinhentos.
Num.26.28- Os filhos de José, segundo as suas famílias: Manassés e
Efraim.
Num.26.29- Os filhos de Manassés: de Maquir, a família dos maquiritas; e
Maquir gerou a Gileade; de Gileade, a família dos gileaditas.
Num.26.30- Estes são os filhos de Gileade: de Iezer, a família dos iezritas;
de Heleque, a família dos helequitas;
Num.26.31- de Asriel, a família dos asrielitas; de Siquém, a família dos
siquemitas;
Num.26.32- e de Semida, a família dos semidaítas; e de Hefer, a família dos
heferitas.
Num.26.33- Ora, Zelofeade, filho de Hefer, não tinha filhos, senão filhas; e
as filhas de Zelofeade chamavam-se Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
Num.26.34- Estas são as famílias de Manassés; os que foram deles contados,
eram cinquenta e dois mil e setecentos.
Num.26.35- Estes são os filhos de Efraim, segundo as suas famílias: de
Sutela, a família dos sutelaítas; de Bequer, a família dos bequeritas; de Taã,
a família dos taanitas.
Num.26.36- E estes são os filhos de Sutela: de Erã, a família dos
eranitas.
Num.26.37- Estas são as famílias dos filhos de Efraim, segundo os que foram
deles contados, trinta e dois mil e quinhentos. Estes são os filhos de José,
segundo as suas famílias.
Num.26.38- Os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias: de Belá, a
família dos belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airão, a família
dos airamitas;
Num.26.39- de Sefufã, a família dos sufamitas; de Hufão, a família dos
hufamitas.
Num.26.40- E os filhos de Belá eram Arde e Naamã: de Arde a família dos
arditas; de Naamã, a família dos naamitas.
Num.26.41- Estes são os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias; os que
foram deles contados, eram quarenta e cinco mil e seiscentos.
Num.26.42- Estes são os filhos de Dã, segundo as suas famílias: de Suão a
família dos suamitas. Estas são as famílias de Dã, segundo as suas
famílias.
Num.26.43- Todas as famílias dos suamitas, segundo os que foram deles
contados, eram sessenta e quatro mil e quatrocentos.
Num.26.44- Os filhos de Aser, segundo as suas famílias: de Imná, a família
dos imnitas; de Isvi, a família dos isvitas; de Berias, a família dos
beritas.
Num.26.45- Dos filhos de Berias: de Heber, a família dos heberitas; de
Malquiel, a família dos malquielitas.
Num.26.46- E a filha de Aser chamava-se Sera.
Num.26.47- Estas são as famílias dos filhos de Aser, segundo os que foram
deles contados, cinquenta e três mil e quatrocentos.
Num.26.48- Os filhos de Naftali, segundo as suas famílias: de Jazeel, a
família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas;
Num.26.49- de Jezer, a família dos jezeritas; de Silém, a família dos
silemitas.
Num.26.50- Estas são as famílias de Naftali, segundo as suas famílias; os que
foram deles contados, eram quarenta e cinco mil e quatrocentos.
Num.26.51- Estes são os que foram contados dos filhos de Israel, seiscentos e
um mil setecentos e trinta.
Num.26.52- Disse mais o senhor a Moisés:
Num.26.53- A estes se repartirá a terra em herança segundo o número dos
nomes.
Num.26.54- Â tribo de muitos darás herança maior, e à de poucos darás herança
menor; a cada qual se dará a sua herança segundo os que foram deles
contados.
Num.26.55- Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das
tribos de seus pais a herdarão.
Num.26.56- Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos
de muitos e as de poucos.
Num.26.57- Também estes são os que foram contados dos levitas, segundo as
suas famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família dos
coatitas; de Merári, a família os meraritas.
Num.26.58- Estas são as famílias de Levi: a família dos libnitas, a família
dos hebronitas, a família dos malitas, a família dos musitas, a família dos
coraítas. Ora, Coate gerou a Anrão.
Num.26.59- E a mulher de Anrão chamava-se Joquebede, filha de Levi, a qual
nasceu a Levi no Egipto; e de Anrão ela teve Arão e Moisés, e Miriam, irmã
deles.
Num.26.60- E a Arão nasceram Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar.
Num.26.61- Mas Nadabe e Abiú morreram quando ofereceram fogo estranho perante
o Senhor.
Num.26.62- E os que foram deles contados eram vinte e três mil, todos os
homens da idade de um mês para cima; porque não foram contados entre os filhos
de Israel, porquanto não lhes foi dada herança entre os filhos de Israel.
Num.26.63- Esses são os que foram contados por Moisés e Eleazar, o sacerdote,
que contaram os filhos de Israel nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na
altura de Jericó.
Num.26.64- Entre esses, porém, não se achava nenhum daqueles que tinham sido
contados por Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram os filhos de Israel no
deserto de Sinai.
Num.26.65- Porque o senhor dissera deles: Certamente morrerão no deserto;
pelo que nenhum deles ficou, senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de
Num.
Num.27.1- Então vieram as filhas de Zelofeade, filho de Hefer, filho de
Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias de Manassés, filho de
José; e os nomes delas são estes: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza;
Num.27.2- apresentaram-se diante de Moisés, e de Eleazar, o sacerdote, e
diante dos príncipes e de toda a congregação à porta da tenda da revelação,
dizendo:
Num.27.3- Nosso pai morreu no deserto, e não se achou na companhia
daqueles que se ajuntaram contra o Senhor, isto é, na companhia de Corá; porém morreu
no seu próprio pecado, e não teve filhos.
Num.27.4- Por que se tiraria o nome de nosso pai dentre a sua família, por
não ter tido um filho? Dai-nos possessão entre os irmãos de nosso pai.
Num.27.5- Moisés, pois, levou a causa delas perante o Senhor.
Num.27.6- Então disse o Senhor a Moisés:
Num.27.7- O que as filhas de Zelofeade falam é justo; certamente lhes
darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; a herança de seu pai
farás passar a elas.
Num.27.8- E dirás aos filhos de Israel: Se morrer um homem, e não tiver
filho, fareis passar a sua herança à sua filha.
Num.27.9- E, se não tiver filha, dareis a sua herança a seus irmãos.
Num.27.10- Mas, se não tiver irmãos, dareis a sua herança aos irmãos de seu
pai.
Num.27.11- Se também seu pai não tiver irmãos, então dareis a sua herança a
seu parente mais chegado dentre a sua família, para que a possua; isto será
para os filhos de Israel estatuto de direito, como o Senhor ordenou a
Moisés.
Num.27.12- Depois disse o Senhor a Moisés: sobe a este monte de Abarim, e vê
a terra que tenho dado aos filhos de Israel.
Num.27.13- E, tendo-a visto, serás tu também recolhido ao teu povo, assim
como o foi teu irmão Arão;
Num.27.14- porquanto no deserto de Zim, na contenda da congregação, fostes
rebeldes à minha palavra, não me santificando diante dos seus olhos, no tocante
às águas (estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim).
Num.27.15- Respondeu Moisés ao Senhor:
Num.27.16- Que o senhor, Deus dos espíritos de toda a carne, ponha um homem
sobre a congregação,
Num.27.17- o qual saia diante deles e entre diante deles, e os faça sair e os
faça entrar; para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm
pastor.
Num.27.18- Então disse o Senhor a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem
em quem há o Espírito, e impõe-lhe a mão;
Num.27.19- e apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a
congregação, e dá-lhe a comissão à vista deles;
Num.27.20- e sobre ele porás da tua glória, para que lhe obedeça toda a
congregação dos filhos de Israel.
Num.27.21- Ele, pois, se apresentará perante Eleazar, o sacerdote, o qual por
ele inquirirá segundo o juízo do Urim, perante o Senhor; segundo a ordem de
Eleazar sairão, e segundo a ordem de Eleazar entrarão, ele e todos os filhos de
Israel, isto é, toda a congregação.
Num.27.22- Então Moisés fez como o Senhor lhe ordenara: tomou a Josué,
apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação,
Num.27.23- impôs-lhe as mãos, e lhe deu a comissão; como o Senhor falara por
intermédio de Moisés.
Num.28.1- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.28.2- Ordena aos filhos de Israel, e diz-lhes: A minha oferta, o
alimento para as minhas ofertas queimadas, de cheiro suave para mim, tereis
cuidado para ma oferecer aos seus tempos determinados.
Num.28.3- Também lhes dirás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao
Senhor: dois cordeiros de um ano, sem defeito, cada dia, em contínuo
holocausto.
Num.28.4- Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro à tardinha,
Num.28.5- juntamente com a décima parte de uma efa de flor de farinha em
oferta de cereais, misturada com a quarta parte de um him de azeite
batido.
Num.28.6- Este é o holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, em
cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.
Num.28.7- A oferta de libação do mesmo será a quarta parte de um him para
um cordeiro; no lugar santo oferecerás a libação de bebida forte ao
Senhor.
Num.28.8- E o outro cordeiro, oferecê-lo-ás à tardinha; com as ofertas de
cereais e de libação, como o da manhã, o oferecerás, oferta queimada de cheiro
suave ao Senhor.
Num.28.9- No dia de sábado oferecerás dois cordeiros de um ano, sem
defeito, e dois décimos de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em
oferta de cereais, com a sua oferta de libação;
Num.28.10- é o holocausto de todos os sábados, além do holocausto contínuo e
a sua oferta de libação.
Num.28.11- Nos princípios dos vossos meses oferecereis em holocausto ao
Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem
defeito;
Num.28.12- e três décimos de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em
oferta de cereais, para cada novilho; e dois décimos de efa de flor de farinha,
misturada com azeite, em oferta de cereais, para o carneiro;
Num.28.13- e um décimo de efa de flor de farinha, misturada com azeite, em
oferta de cereais, para cada cordeiro; é holocausto de cheiro suave, oferta
queimada ao Senhor.
Num.28.14- As ofertas de libação do mesmo serão a metade de um him de vinho
para um novilho, e a terça parte de um him para um carneiro, e a quarta parte
de um him para um cordeiro; este é o holocausto de cada mês, por todos os meses
do ano.
Num.28.15- Também oferecerás ao Senhor um bode como oferta pelo pecado;
oferecer-se-á esse além do holocausto contínuo, com a sua oferta de
libação.
Num.28.16- No primeiro mês, aos catorze dias do mês, é a páscoa do
Senhor.
Num.28.17- E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; por sete dias se
comerão pães ázimos.
Num.28.18- No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil
fareis;
Num.28.19- mas oferecereis oferta queimada em holocausto ao Senhor: dois
novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;
Num.28.20- e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com
azeite; oferecereis três décimos de efa para cada novilho, dois décimos para o
carneiro,
Num.28.21- e um décimo para cada um dos sete cordeiros;
Num.28.22- e em oferta pelo pecado oferecereis um bode, para fazer expiação
por vos.
Num.28.23- Essas coisas oferecereis, além do holocausto da manhã, o qual é o
holocausto contínuo.
Num.28.24- Assim, cada dia oferecereis, por sete dias, o alimento da oferta
queimada em cheiro suave ao Senhor; oferecer-se-á além do holocausto contínuo
com a sua oferta de libação;
Num.28.25- e no sétimo dia tereis santa convocação; nenhum trabalho servil
fareis.
Num.28.26- Semelhantemente tereis santa convocação no dia das primícias,
quando fizerdes ao Senhor oferta nova de cereais na vossa festa de semanas;
nenhum trabalho servil fareis.
Num.28.27- Então oferecereis um holocausto em cheiro suave ao Senhor: dois
novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano;
Num.28.28- e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com
azeite, três décimos de efa para cada novilho, dois décimos para o
carneiro,
Num.28.29- e um décimo para cada um dos sete cordeiros;
Num.28.30- e um bode para fazer expiação por vós.
Num.28.31- Além do holocausto contínuo e a sua oferta de cereais, os
oferecereis, com as suas ofertas de libação; eles serão sem defeito.
Num.29.1- No sétimo mês, no primeiro dia do mês, tereis uma santa
convocação; nenhum trabalho servil fareis; será para vós dia de sonido de
trombetas.
Num.29.2- Oferecereis um holocausto em cheiro suave ao Senhor: um novilho,
um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito;
Num.29.3- e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com
azeite, três décimos de efa para o novilho, dois décimos para o carneiro,
Num.29.4- e um décimo para cada um dos sete cordeiros;
Num.29.5- e um bode para oferta pelo pecado, para fazer expiação por
vós;
Num.29.6- além do holocausto do mês e a sua oferta de cereais, e do
holocausto contínuo e a sua oferta de cereais, com as suas ofertas de libação,
segundo a ordenança, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.
Num.29.7- Também no dia dez deste sétimo mês tereis santa convocação, e
afligireis as vossas almas; nenhum trabalho fareis;
Num.29.8- mas oferecereis um holocausto, em cheiro suave ao Senhor: um
novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;
Num.29.9- e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com
azeite, três décimos de efa para o novilho, dois décimos para o carneiro,
Num.29.10- e um décimo para cada um dos sete cordeiros;
Num.29.11- e um bode para oferta pelo pecado, além da oferta pelo pecado, com
a qual se faz expiação, e do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e
as suas ofertas de libação.
Num.29.12- Semelhantemente, aos quinze dias deste sétimo mês tereis santa
convocação; nenhum trabalho servil fareis; mas por sete dias celebrareis festa
ao Senhor.
Num.29.13- Oferecereis um holocausto em oferta queimada, de cheiro suave ao
Senhor: treze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos
eles sem defeito;
Num.29.14- e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com
azeite, três décimos de efa para cada um dos treze novilhos, dois décimos para
cada um dos dois carneiros,
Num.29.15- e um décimo para cada um dos catorze cordeiros;
Num.29.16- e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com
a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.
Num.29.17- No segundo dia, doze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros
de um ano, sem defeito;
Num.29.18- e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os
novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo
a ordenança;
Num.29.19- e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com
a sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação:
Num.29.20- No terceiro dia, onze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros
de um ano, sem defeito;
Num.29.21- e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os
novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo
a ordenança;
Num.29.22- e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com
a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.
Num.29.23- No quarto dia, dez novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de
um ano, sem defeito;
Num.29.24- e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os
novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo
a ordenança;
Num.29.25- e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com
a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.
Num.29.26- No quinto dia, nove novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de
um ano, sem defeito;
Num.29.27- e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os
novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo
a ordenança;
Num.29.28- e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com
a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.
Num.29.29- No sexto dia, oito novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de
um ano, sem defeito;
Num.29.30- e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os
novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo
a ordenança;
Num.29.31- e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com
a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.
Num.29.32- No sétimo dia, sete novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de
um ano, sem defeito;
Num.29.33- e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os novilhos,
para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a
ordenança;
Num.29.34- e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com
a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.
Num.29.35- No oitavo dia tereis assembleia solene; nenhum trabalho servil
fareis;
Num.29.36- mas oferecereis um holocausto em oferta queimada de cheiro suave
ao Senhor: um novilho, um carneiro, sete cordeiros de um ano, sem
defeito;
Num.29.37- e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para o
novilho, para o carneiro e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a
ordenança;
Num.29.38- e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com
a sua oferta de cereais e a sua oferta de libação.
Num.29.39- Oferecereis essas coisas ao Senhor nas vossas festas fixas, além
dos vossos votos, e das vossas ofertas voluntárias, tanto para os vossos
holocaustos, como para as vossas ofertas de cereais, as vossas ofertas de
libações e os vossos sacrifícios de ofertas pacíficas.
Num.29.40- Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel, conforme tudo o que o
Senhor lhe ordenara.
Num.30.1- Depois disse Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel:
Isto é o que o Senhor ordenou:
Num.30.2- Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou jurar, ligando-se com
obrigação, não violará a sua palavra; segundo tudo o que sair da sua boca
fará.
Num.30.3- Também quando uma mulher, na sua mocidade, estando ainda na casa
de seu pai, fizer voto ao Senhor, e com obrigação se ligar,
Num.30.4- e seu pai souber do seu voto e da obrigação com que se ligou, e
se calar para com ela, então todos os seus votos serão válidos, e toda a
obrigação com que se ligou será válida.
Num.30.5- Mas se seu pai lho vedar no dia em que o souber, todos os seus
votos e as suas obrigações, com que se tiver ligado, deixarão de ser válidos; e
o Senhor lhe perdoará, porquanto seu pai lhos vedou.
Num.30.6- Se ela se casar enquanto ainda estiverem sobre ela os seus votos
ou o dito irreflectido dos seus lábios, com que se tiver obrigado,
Num.30.7- e seu marido o souber e se calar para com ela no dia em que o
souber, os votos dela serão válidos; e as obrigações com que se ligou serão
válidas.
Num.30.8- Mas se seu marido lho vedar no dia em que o souber, anulará o
voto que estiver sobre ela, como também o dito irreflectido dos seus lábios,
com que se tiver obrigado; e o senhor lhe perdoará.
Num.30.9- No tocante ao voto de uma viúva ou de uma repudiada, tudo com
que se obrigar ser-lhe-á válido.
Num.30.10- Se ela, porém, fez voto na casa de seu marido, ou se obrigou com
juramento,
Num.30.11- e seu marido o soube e se calou para com ela, não lho vedando,
todos os seus votos serão válidos; e toda a obrigação com que se ligou será
válida.
Num.30.12- Se, porém, seu marido de todo lhos anulou no dia em que os soube,
deixará de ser válido tudo quanto saiu dos lábios dela, quer no tocante aos
seus votos, quer no tocante àquilo a que se obrigou; seu marido lhos anulou; e
o senhor lhe perdoará.
Num.30.13- Todo voto, e todo juramento de obrigação, que ela tiver feito para
afligir a alma, seu marido pode confirmá-lo, ou pode anulá-lo.
Num.30.14- Se, porém, seu marido, de dia em dia, se calar inteiramente para
com ela, confirma todos os votos e todas as obrigações que estiverem sobre ela;
ele lhos confirmou, porquanto se calou para com ela no dia em que os
soube.
Num.30.15- Mas se de todo lhos anular depois de os ter sabido, ele levará
sobre si a iniquidade dela.
Num.30.16- Esses são os estatutos que o Senhor ordenou a Moisés, entre o
marido e sua mulher, entre o pai e sua filha, na sua mocidade, em casa de seu
pai.
Num.31.1- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.31.2- Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois serás recolhido
ao teu povo.
Num.31.3- Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Armai homens dentre vós
para a guerra, a fim de que saiam contra Midiã, para executarem a vingança do
Senhor sobre Midiã.
Num.31.4- Enviareis à guerra mil de cada tribo entre todas as tribos de Israel.
Num.31.5- Assim foram entregues dos milhares de Israel, mil de cada tribo,
doze mil armados para a peleja.
Num.31.6- E Moisés mandou à guerra esses mil de cada tribo, e com eles Finéias,
filho de Eleazar, o sacerdote, o qual levava na mão os vasos do santuário e as
trombetas para tocarem o alarme.
Num.31.7- E pelejaram contra Midiã, como o senhor ordenara a Moisés; e
mataram a todos os homens.
Num.31.8- Com eles mataram também os reis de Midiã, a saber, Evi, Requem,
Zur, Hur e Reba, cinco reis de Midiã; igualmente mataram à espada a Balaão,
filho de Beor.
Num.31.9- Também os filhos de Israel levaram presas as mulheres dos
midianitas e os seus pequeninos; e despojaram-nos de todo o seu gado, e de
todos os seus rebanhos, enfim, de todos os seus bens;
Num.31.10- queimaram a fogo todas as cidades em que eles habitavam e todos os
seus acampamentos;
Num.31.11- tomaram todo o despojo e toda a presa, tanto de homens como de animais;
Num.31.12- e trouxeram os cativos e a presa e o despojo a Moisés, a Eleazar,
o sacerdote, e à congregação dos filhos de Israel, ao arraial, nas planícies de
Moabe, que estão junto do Jordão, na altura de Jericó.
Num.31.13- Saíram, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, e todos os príncipes
da congregação, ao encontro deles fora do arraial.
Num.31.14- E indignou-se Moisés contra os oficiais do exército, chefes dos
milhares e chefes das centenas, que vinham do serviço da guerra,
Num.31.15- e lhes disse: Deixastes viver todas as mulheres?
Num.31.16- Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, fizeram que os
filhos de Israel pecassem contra o Senhor no caso de Peor, pelo que houve a
praga entre a congregação do Senhor.
Num.31.17- Agora, pois, matai todos os meninos entre as crianças, e todas as
mulheres que conheceram homem, deitando-se com ele.
Num.31.18- Mas todas as meninas, que não conheceram homem, deitando-se com
ele, deixai-as viver para vós.
Num.31.19- Acampai-vos por sete dias fora do arraial; todos vós, tanto o que
tiver matado alguma pessoa, como o que tiver tocado algum morto, ao terceiro
dia e ao sétimo dia purificai-vos, a vós e aos vossos cativos.
Num.31.20- Também purificai-vos no tocante a todo vestido, e todo artigo de
peles, e toda obra de pelos de cabras, e todo utensílio de madeira.
Num.31.21- Então Eleazar, o sacerdote, disse aos homens de guerra que tinham
saído à peleja: Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou a Moisés:
Num.31.22- o ouro, a prata, o bronze, o ferro, o estanho, o chumbo,
Num.31.23- tudo o que pode resistir ao fogo, fálo-eis passar pelo fogo, e
ficará limpo; todavia será purificado com a água de purificação; e tudo o que
não pode resistir ao fogo, fá-lo-eis passar pela água.
Num.31.24- Também lavareis as vossas vestes ao sétimo dia, e ficareis limpos,
e depois entrareis no arraial.
Num.31.25- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.31.26- Faz a soma da presa que foi tomada, tanto de homens como de
animais, tu e Eleazar, o sacerdote, e os cabeças das casas paternas da
congregação;
Num.31.27- e divide-a em duas partes iguais, entre os que, hábeis na guerra,
saíram à peleja, e toda a congregação.
Num.31.28- E tomarás para o Senhor um tributo dos homens de guerra, que saíram
à peleja; um em quinhentos, assim dos homens, como dos bois, dos jumentos e dos
rebanhos;
Num.31.29- da sua metade o tomareis, e o dareis a Eleazar, o sacerdote, para
a oferta alçada do Senhor.
Num.31.30- Mas da metade que pertence aos filhos de Israel tomarás um de cada
cinquenta, tanto dos homens, como dos bois, dos jumentos, dos rebanhos, enfim,
de todos os animais, e os darás aos levitas, que estão encarregados do serviço
do tabernáculo do Senhor.
Num.31.31- Fizeram, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, como o Senhor
ordenara a Moisés.
Num.31.32- Ora, a presa, o restante do despojo que os homens de guerra
tomaram, foi de seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas,
Num.31.33- setenta e dois mil bois,
Num.31.34- e sessenta e um mil jumentos;
Num.31.35- e trinta e duas mil pessoas, ao todo, do sexo feminino, que ainda
se conservavam virgens.
Num.31.36- Assim a metade, que era a porção dos que saíram à guerra, foi em
número de trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas;
Num.31.37- e das ovelhas foi o tributo para o Senhor seiscentas e setenta e
cinco.
Num.31.38- E foram os bois trinta e seis mil, dos quais foi o tributo para o
Senhor setenta e dois.
Num.31.39- E foram os jumentos trinta mil e quinhentos, dos quais foi o
tributo para o Senhor sessenta e um.
Num.31.40- E houve de pessoas dezasseis mil, das quais foi o tributo para o
Senhor trinta e duas pessoas.
Num.31.41- Moisés, pois, deu a Eleazar, o sacerdote, o tributo, que era a
oferta alçada do Senhor, como o Senhor ordenara a Moisés.
Num.31.42- E da metade que era dos filhos de Israel, que Moisés separara da
que era dos homens que pelejaram
Num.31.43- (ora, a metade que coube à congregação foi, das ovelhas, trezentas
e trinta e sete mil e quinhentas;
Num.31.44- dos bois trinta e seis mil;
Num.31.45- dos jumentos trinta mil e quinhentos;
Num.31.46- e das pessoas dezasseis mil),
Num.31.47- isto é, da metade que era dos filhos de Israel, Moisés tomou um de
cada cinquenta, tanto dos homens como dos animais, e os deu aos levitas, que
estavam encarregados do serviço do tabernáculo do Senhor; como o Senhor
ordenara a Moisés.
Num.31.48- Então chegaram-se a Moisés os oficiais que estavam sobre os
milhares do exército, os chefes de mil e os chefes de cem,
Num.31.49- e disseram-lhe: Teus servos tomaram a soma dos homens de guerra
que estiveram sob o nosso comando; e não falta nenhum de nós.
Num.31.50- Pelo que trouxemos a oferta do Senhor, cada um o que achou,
artigos de ouro, cadeias, braceletes, anéis, arrecadas e colares, para fazer
expiação pelas nossas almas perante o Senhor.
Num.31.51- Assim Moisés e Eleazar, o sacerdote, tomaram deles o ouro, todo
feito em jóias.
Num.31.52- E todo o ouro da oferta alçada que os chefes de mil e os chefes de
cem fizeram ao Senhor, foi dezasseis mil setecentos e cinquenta siclos
Num.31.53- (pois os homens de guerra haviam tomado despojo, cada um para
si).
Num.31.54- Assim receberam Moisés e Eleazar, o sacerdote, o ouro dos chefes
de mil e dos chefes de cem, e o puseram na tenda da revelação por memorial para
os filhos de Israel perante o Senhor.
Num.32.1- Ora, os filhos de Rúben e os filhos de Gade tinham gado em
grande quantidade; e quando viram a terra de Jazer, e a terra de Gileade, e que
a região era própria para o gado,
Num.32.2- vieram os filhos de Gade e os filhos de Rúben a Moisés e a
Eleazar, o sacerdote, e aos príncipes da congregação e falaram-lhes,
dizendo:
Num.32.3- Atarote, Dibom, Jazer, Ninra, Hesbom, Eleale, Sebã, Nebo e
Beom,
Num.32.4- a terra que o Senhor feriu diante da congregação de Israel, é
terra para gado, e os teus servos têm gado.
Num.32.5- Disseram mais: Se temos achado graça aos teus olhos, dê-se esta
terra em possessão aos teus servos, e não nos faças passar o Jordão.
Num.32.6- Moisés, porém, respondeu aos filhos de Gade e aos filhos de
Rúben: Irão vossos irmãos à peleja, e ficareis vós sentados aqui?
Num.32.7- Por que, pois, desanimais o coração dos filhos de Israel, para
eles não passarem à terra que o Senhor lhes deu?
Num.32.8- Assim fizeram vossos pais, quando os mandei de Cades-Barnéia a
ver a terra.
Num.32.9- Pois, tendo eles subido até o vale de Escol, e visto a terra,
desanimaram o coração dos filhos de Israel, para que não entrassem na terra que
o Senhor lhes dera.
Num.32.10- Então a ira do Senhor se acendeu naquele mesmo dia, e ele jurou,
dizendo:
Num.32.11- De certo os homens que subiram do Egipto, de vinte anos para cima,
não verão a terra que prometi com juramento a Abraão, a Isaque, e a Jacob!
porquanto não perseveraram em seguir-me;
Num.32.12- excepto Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, e Josué, filho de Num,
porquanto perseveraram em seguir ao Senhor.
Num.32.13- Assim se acendeu a ira do Senhor contra Israel, e ele os fez andar
errantes no deserto quarenta anos, até que se consumiu toda aquela geração que
fizera mal aos olhos do Senhor.
Num.32.14- E eis que vós, uma geração de homens pecadores, vos levantastes em
lugar de vossos pais, para ainda mais aumentardes o furor da ira do Senhor
contra Israel.
Num.32.15- se vós vos virardes de segui-lo, também ele tornará a deixá-los no
deserto; assim destruireis a todo este povo:
Num.32.16- Então chegaram-se a ele, e disseram: Construiremos aqui currais
para o nosso gado, e cidades para os nossos pequeninos;
Num.32.17- nós, porém, nos armaremos, apressando-nos adiante dos filhos de
Israel, até os levarmos ao seu lugar; e ficarão os nossos pequeninos nas
cidades fortificadas, por causa dos habitantes da terra.
Num.32.18- Não voltaremos para nossas casas até que os filhos de Israel
estejam de posse, cada um, da sua herança.
Num.32.19- Porque não herdaremos com eles além do Jordão, nem mais adiante;
visto que já possuímos a nossa herança aquém do Jordão, ao oriente.
Num.32.20- Então lhes respondeu Moisés: se isto fizerdes, se vos armardes
para a guerra perante o Senhor,
Num.32.21- e cada um de vós, armado, passar o Jordão perante o Senhor, até
que ele haja lançado fora os seus inimigos de diante dele,
Num.32.22- e a terra esteja subjugada perante o senhor, então, sim, voltareis
e sereis inculpáveis perante o Senhor e perante Israel; e esta terra vos será
por possessão perante o Senhor.
Num.32.23- Mas se não fizerdes assim, estareis pecando contra o Senhor; e
estai certos de que o vosso pecado vos há-de atingir.
Num.32.24- Edificai cidades para os vossos pequeninos, e currais para as
vossas ovelhas; e cumpri o que saiu da vossa boca.
Num.32.25- Então os filhos de Gade e os filhos de Rúben disseram a Moisés:
Como ordena meu senhor, assim farão teus servos.
Num.32.26- Os nossos pequeninos, as nossas mulheres, os nossos rebanhos e
todo o nosso gado ficarão nas cidades de Gileade;
Num.32.27- mas os teus servos passarão, cada um que está armado para a
guerra, a pelejar perante o Senhor, como diz o meu senhor.
Num.32.28- Então Moisés deu ordem acerca deles a Eleazar, o sacerdote, e a
Josué, filho de Num, e aos cabeças das casas paternas nas tribos dos filhos de
Israel;
Num.32.29- e disse-lhes Moisés: Se os filhos de Gade e os filhos de Rúben
passarem convosco o Jordão, armado cada um para a guerra perante o Senhor, e a
terra for subjugada diante de vós, então lhes dareis a terra de Gileade por
possessão;
Num.32.30- se, porém, não passarem armados convosco, terão possessões entre
vós na terra de Canaã.
Num.32.31- Ao que responderam os filhos de Gade e os filhos de Rúben: Como o
senhor disse a teus servos, assim faremos.
Num.32.32- Nós passaremos armados perante o senhor para a terra de Canaã, e
teremos a possessão de nossa herança aquém do Jordão.
Num.32.33- Assim deu Moisés aos filhos de Gade e aos filhos de Rúben, e à
meia tribo de Manassés, filho de José, o reino de Siom, rei dos amorreus, e o
reino de Ogue, rei de Basã, a terra com as suas cidades e os respectivos
territórios ao redor.
Num.32.34- Os filhos de Gade, pois, edificaram a Dibom, Atarote, Aroer,
Num.32.35- Atarote-Sofã, Jazer, Jogbeá,
Num.32.36- Bete-Ninra e Bete-Harã, cidades fortificadas; e construíram
currais de ovelhas.
Num.32.37- E os filhos de Rúben edificaram a Hesbom, Eleale e
Quiriataim;
Num.32.38- e Nebo e Baal-Meom (mudando-lhes os nomes), e Sibma; e deram
outros nomes às cidades que edificaram.
Num.32.39- E os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram a Gileade e a
tomaram, e desapossaram aos amorreus que aí estavam.
Num.32.40- Deu, pois, Moisés a terra de Gileade a Maquir, filho de Manassés,
o qual habitou nela.
Num.32.41- E foi Jair, filho de Manassés, e tomou as aldeias dela, e
chamou-lhes Havote-Jair.
Num.32.42- Também foi Nobá, e tomou a Quenate com as suas aldeias; e
chamou-lhe Nobá, segundo o seu próprio nome.
Num.33.1- São estas as jornadas dos filhos de Israel, pelas quais saíram
da terra do Egipto, segundo os seus exércitos, sob o comando de Moisés e
Arão.
Num.33.2- Moisés registou os pontos de partida, segundo as suas jornadas,
conforme o mandado do Senhor; e estas são as suas jornadas segundo os pontos de
partida:
Num.33.3- Partiram de Ramessés no primeiro mês, no dia quinze do mês; no
dia seguinte ao da páscoa saíram os filhos de Israel afoitamente à vista de
todos os egípcios,
Num.33.4- enquanto estes enterravam a todos os seus primogénitos, a quem o
Senhor havia ferido entre eles, havendo o senhor executado juízos também contra
os seus deuses.
Num.33.5- Partiram, pois, os filhos de Israel de Ramessés, e acamparam-se
em Sucote.
Num.33.6- Partiram de Sucote, e acamparam-se em Etã, que está na
extremidade do deserto.
Num.33.7- Partiram de Etã, e voltando a Pi-Hairote, que está defronte de
Baal-Zefom, acamparam-se diante de Migdol.
Num.33.8- Partiram de Pi-Hairote, e passaram pelo meio do mar ao deserto;
e andaram caminho de três dias no deserto de Etã, e acamparam-se em Mara.
Num.33.9- Partiram de Mara, e vieram a Elim, onde havia doze fontes de
água e setenta palmeiras, e acamparam-se ali.
Num.33.10- Partiram de Elim, e acamparam-se junto ao Mar Vermelho.
Num.33.11- Partiram do Mar Vermelho, e acamparam-se no deserto de Sim.
Num.33.12- Partiram do deserto de Sim, e acamparam-se em Dofca.
Num.33.13- Partiram de Dofca, e acamparam-se em Alus.
Num.33.14- Partiram de Alus, e acamparam-se em Refidim; porém não havia ali
água para o povo beber.
Num.33.15- Partiram, pois, de Refidim, e acamparam-se no deserto de
Sinai.
Num.33.16- Partiram do deserto de Sinai, e acamparam-se em
Quibrote-Hataavá.
Num.33.17- Partiram de Quibrote-Hataavá, e acamparam-se em Hazerote.
Num.33.18- Partiram de Hazerote, e acamparam-se em Ritma.
Num.33.19- Partiram de Ritma, e acamparam-se em Rimom-Pérez.
Num.33.20- Partiram de Rimom-Pérez, e acamparam-se em Libna.
Num.33.21- Partiram de Libna, e acamparam-se em Rissa.
Num.33.22- Partiram de Rissa, e acamparam-se em Queelata.
Num.33.23- Partiram de Queelata, e acamparam-se no monte Sefer.
Num.33.24- Partiram do monte Sefer, e acamparam-se em Harada.
Num.33.25- Partiram de Harada, e acamparam-se em Maquelote.
Num.33.26- Partiram de Maquelote, e acamparam-se em Taate.
Num.33.27- Partiram de Taate, e acamparam-se em Tera.
Num.33.28- Partiram de Tera, e acamparam-se em Mitca.
Num.33.29- Partiram de Mitca, e acamparam-se em Hasmona.
Num.33.30- Partiram de Hasmona, e acamparam-se em Moserote.
Num.33.31- Partiram de Moserote, e acamparam-se em Bene-Jaacã.
Num.33.32- Partiram de Bene-Jaacã, e acamparam-se em Hor-Hagidgade.
Num.33.33- Partiram de Hor-Hagidgade, e acamparam-se em Jotbatá.
Num.33.34- Partiram de Jotbatá, e acamparam-se em Abrona.
Num.33.35- Partiram de Abrona, e acamparam-se em Eziom-Geber.
Num.33.36- Partiram de Eziom-Geber, e acamparam-se no deserto de Zim, que é
Cades.
Num.33.37- Partiram de Cades, e acamparam-se no monte Hor, na fronteira da
terra de Edom.
Num.33.38- Então Arão, o sacerdote, subiu ao monte Hor, conforme o mandado do
Senhor, e ali morreu no quadragésimo ano depois da saída dos filhos de Israel
da terra do Egipto, no quinto mês, no primeiro dia do mês.
Num.33.39- E Arão tinha cento e vinte e três anos de idade, quando morreu no
monte Hor.
Num.33.40- Ora, o cananeu, rei de Arade, que habitava o sul da terra de
Canaã, ouviu que os filhos de Israel chegavam.
Num.33.41- Partiram do monte Hor, e acamparam-se em Zalmona.
Num.33.42- Partiram de Zalmona, e acamparam-se em Punom.
Num.33.43- Partiram de Punom, e acamparam-se em Obote.
Num.33.44- Partiram de Obote, e acamparam-se em Ije-Abarim, na fronteira de
Moabe.
Num.33.45- Partiram de Ije-Abarim, e acamparam-se em Dibom-Gade.
Num.33.46- Partiram de Dibom-Fade, e acamparam-se em Almom-Diblataim.
Num.33.47- Partiram de Almom-Diblataim, e acamparam-se nos montes de Abarim,
defronte de Nebo.
Num.33.48- seu pai. de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó;
Num.33.49- isto é, acamparam-se junto ao Jordão, desde Bete-Jesimote até
Abel-Sitim, nas planícies de Moabe.
Num.33.50- Também disse o Senhor a Moisés, nas planícies de Moabe, junto ao
Jordão, na altura de Jericó:
Num.33.51- Fala aos filhos de Israel, e diz-lhes: Quando houverdes passado o
Jordão para a terra de Canaã,
Num.33.52- lançareis fora todos os habitantes da terra de diante de vós, e
destruireis todas as suas pedras em que há figuras; também destruireis todas as
suas imagens de fundição, e desfareis todos os seus altos;
Num.33.53- e tomareis a terra em possessão, e nela habitareis; porquanto a
vós vos tenho dado esta terra para a possuirdes.
Num.33.54- Herdareis a terra por meio de sortes, segundo as vossas famílias:
à família que for grande, dareis uma herança maior, e à família que for
pequena, dareis uma herança menor; o lugar que por sorte sair para alguém, esse
lhe pertencerá; segundo as tribos de vossos pais recebereis as heranças.
Num.33.55- Mas se não lançardes fora os habitantes da terra de diante de vós,
os que deixardes ficar vos serão como espinhos nos olhos, e como abrolhos nas
ilhargas, e vos perturbarão na terra em que habitardes;
Num.33.56- e eu vos farei a vós como pensei em fazer-lhes a eles.
Num.34.1- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.34.2- Dá ordem aos filhos de Israel, e diz-lhes: Quando entrardes na
terra de Canaã, terra esta que vos há-de cair em herança, por toda a sua
extensão,
Num.34.3- a banda do sul será desde o deserto de Zim, ao longo de Edom; e
o limite do sul se estenderá da extremidade do Mar Salgado, para o
oriente;
Num.34.4- e este limite irá rodeando para o sul da subida de Acrabim, e
continuará até Zim; e, saindo ao sul de Cades-Barnéia, seguirá para Hazar-Hadar,
e continuará até Azmom;
Num.34.5- e daí irá rodeando até o ribeiro do Egipto, e terminará na praia
do mar.
Num.34.6- Para o ocidente, o Mar Grande vos será por limite; o próprio mar
será o vosso limite ocidental.
Num.34.7- Este será o vosso limite setentrional: desde o Mar Grande
marcareis para vós até o Monte Hor;
Num.34.8- desde o monte Hor marcareis até a entrada de Hamate; daí ele se
estenderá até Zedade;
Num.34.9- dali continuará até Zifrom, e irá terminar em Hazar-Enã. Este
será o vosso limite setentrional.
Num.34.10- Marcareis o vosso limite oriental desde Hazar-Enã até Sefã;
Num.34.11- este limite descerá de Sefã até Ribla, ao oriente de Aim; depois
irá descendo ao longo da borda do mar de Quinerete ao oriente;
Num.34.12- descerá ainda para o Jordão, e irá terminar no Mar Salgado. Esta
será a vossa terra, segundo os seus limites em redor.
Num.34.13- Moisés, pois, deu ordem aos filhos de Israel, dizendo: Esta é a
terra que herdareis por sortes, a qual o Senhor mandou que se desse às nove
tribos e à meia tribo;
Num.34.14- porque a tribo dos filhos de Rúben, segundo as casas de seus pais,
e a tribo dos filhos de Gade, segundo as casas de seus pais, como também a meia
tribo de Manassés, já receberam a sua herança;
Num.34.15- isto é, duas tribos e meia já receberam a sua herança aquém do
Jordão, na altura de Jericó, do lado oriental.
Num.34.16- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.34.17- Estes são os nomes dos homens que vos repartirão a terra por
herança: Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num;
Num.34.18- também tomareis de cada tribo um príncipe, para repartir a terra
em herança.
Num.34.19- E estes são os nomes dos homens: Da tribo de Judá, Calebe, filho
de Jefoné:
Num.34.20- da tribo dos filhos de Simeão, Semuel, filho de Amiúde;
Num.34.21- da tribo de Benjamim, Elidá, filho de Quislom;
Num.34.22- da tribo dos filhos de Dã o príncipe Buqui, filho de Jógli;
Num.34.23- dos filhos de José: da tribo dos filhos de Manassés o príncipe Haniel,
filho de Éfode;
Num.34.24- da tribo dos filhos de Efraim o príncipe Quemuel, filho de
Siftã;
Num.34.25- da tribo dos filhos de Zebulom o príncipe Elizafã, filho de
Parnaque;
Num.34.26- da tribo dos filhos de Issacar o príncipe Paltiel, filho de
Azã;
Num.34.27- da tribo dos filhos de Aser o príncipe Aiúde, filho de
Selômi;
Num.34.28- da tribo dos filhos de Naftali o príncipe Pedael, filho de
Amiúde.
Num.34.29- Estes são aqueles a quem o Senhor ordenou que repartissem a
herança pelos filhos de Israel na terra de Canaã.
Num.35.1- Disse mais o Senhor a Moisés nas planícies de Moabe, junto ao
Jordão, na altura de Jericó:
Num.35.2- Dá ordem aos filhos de Israel que da herança da sua possessão
dêem aos levitas cidades em que habitem; também dareis aos levitas arrabaldes
ao redor delas.
Num.35.3- Terão eles estas cidades para habitarem; e os arrabaldes delas
serão para os seus gados, e para a sua fazenda, e para todos os seus
animais.
Num.35.4- Os arrabaldes que dareis aos levitas se estenderão, do muro da
cidade para fora, mil côvados em redor.
Num.35.5- E fora da cidade medireis para o lado oriental dois mil côvados,
para o lado meridional dois mil côvados, para o lado ocidental dois mil
côvados, e para o lado setentrional dois mil côvados; e a cidade estará no
meio. Isso terão por arrabaldes das cidades.
Num.35.6- Entre as cidades que dareis aos levitas haverá seis cidades de
refúgio, as quais dareis para que nelas se acolha o homicida; e além destas
lhes dareis quarenta e duas cidades.
Num.35.7- Todas as cidades que dareis aos levitas serão quarenta e oito,
juntamente com os seus arrabaldes.
Num.35.8- Ora, no tocante às cidades que dareis da possessão dos filhos de
Israel, da tribo que for grande tomareis muitas, e da que for pequena tomareis
poucas; cada uma segundo a herança que receber dará as suas cidades aos
levitas.
Num.35.9- Disse mais o Senhor a Moisés:
Num.35.10- Fala aos filhos de Israel, e diz-lhes: Quando passardes o Jordão
para a terra de Canaã,
Num.35.11- escolhereis para vós cidades que vos sirvam de cidades de refúgio,
para que se refugie ali o homicida que tiver matado alguém
involuntariamente.
Num.35.12- E estas cidades vos serão por refúgio do vingador, para que não
morra o homicida antes de ser apresentado perante a congregação para
julgamento.
Num.35.13- Serão seis as cidades que haveis de dar por cidades de refúgio
para vós.
Num.35.14- Dareis três cidades aquém do Jordão, e três na terra de Canaã;
cidades de refúgio serão.
Num.35.15- Estas seis cidades serão por refúgio aos filhos de Israel, ao
estrangeiro, e ao peregrino no meio deles, para que se refugie ali todo aquele
que tiver matado alguém involuntariamente.
Num.35.16- Mas se alguém ferir a outrem com instrumento de ferro de modo que
venha a morrer, homicida é; e o homicida será morto.
Num.35.17- Ou se o ferir com uma pedra na mão, que possa causar a morte, e
ele morrer, homicida é; e o homicida será morto.
Num.35.18- Ou se o ferir com instrumento de pau na mão, que possa causar a
morte, e ele morrer, homicida é; será morto o homicida.
Num.35.19- O vingador do sangue matará ao homicida; ao encontrá-lo, o
matará.
Num.35.20- Ou se alguém empurrar a outrem por ódio ou de emboscada lançar
contra ele alguma coisa de modo que venha a morrer,
Num.35.21- ou por inimizade o ferir com a mão de modo que venha a morrer,
será morto aquele que o feriu; homicida é. O vingador do sangue, ao
encontrá-lo, o matará.
Num.35.22- Mas se o empurrar acidentalmente, sem inimizade, ou contra ele
lançar algum instrumento, sem ser de emboscada,
Num.35.23- ou sobre ele atirar alguma pedra, não o vendo, e o ferir de modo
que venha a morrer, sem que fosse seu inimigo nem procurasse o seu mal,
Num.35.24- então a congregação julgará entre aquele que feriu e o vingador do
sangue, segundo estas leis,
Num.35.25- e a congregação livrará o homicida da mão do vingador do sangue,
fazendo-o voltar à sua cidade de refúgio a que se acolhera; ali ficará ele
morando até a morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o óleo sagrado.
Num.35.26- Mas, se de algum modo o homicida sair dos limites da sua cidade de
refúgio, onde se acolhera,
Num.35.27- e o vingador do sangue o achar fora dos limites da sua cidade de
refúgio, e o matar, não será culpado de sangue;
Num.35.28- pois o homicida deverá ficar na sua cidade de refúgio até a morte
do sumo sacerdote; mas depois da morte do sumo sacerdote o homicida voltará
para a terra da sua possessão.
Num.35.29- Estas coisas vos serão por estatuto de direito pelas vossas
gerações, em todos os lugares da vossa habitação.
Num.35.30- Todo aquele que matar alguém, será morto conforme o depoimento de
testemunhas; mas uma só testemunha não deporá contra alguém, para condená-lo à
morte.
Num.35.31- Não aceitareis resgate pela vida de um homicida que é réu de
morte; porém ele certamente será morto.
Num.35.32- Também não aceitareis resgate por aquele que se tiver acolhido à
sua cidade de refúgio, a fim de que ele possa tornar a habitar na terra antes
da morte do sumo sacerdote.
Num.35.33- Assim não profanareis a terra da vossa habitação, porque o sangue
profana a terra; e nenhuma expiação se poderá fazer pela terra por causa do
sangue que nela for derramado, senão com o sangue daquele que o derramou.
Num.35.34- Não contaminareis, pois, a terra em que haveis de habitar, no meio
da qual eu também habitarei; pois eu, o Senhor, habito no meio dos filhos de
Israel.
Num.36.1- Chegaram-se então os cabeças das casas paternas da família dos
filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias dos filhos
de José, e falaram diante de Moisés, e diante dos príncipes, cabeças das casas
paternas dos filhos de Israel,
Num.36.2- e disseram: O Senhor mandou a meu senhor que por sortes
repartisse a terra em herança aos filhos de Israel; e meu senhor recebeu ordem
do senhor de dar a herança do nosso irmão Zelofeade às filhas deste.
Num.36.3- E, se elas se casarem com os filhos das outras tribos de Israel,
então a sua herança será diminuída da herança de nossos pais, e acrescentada à
herança da tribo a que vierem a pertencer; assim será tirada da sorte da nossa
herança.
Num.36.4- Vindo também o ano do jubileu dos filhos de Israel, a herança
delas será acrescentada à herança da tribo a que pertencerem; assim a sua
herança será tirada da herança da tribo de nossos pais.
Num.36.5- Então Moisés falou aos filhos de Israel, segundo a palavra do
senhor, dizendo: A tribo dos filhos de José fala o que é justo.
Num.36.6- Isto é o que o senhor ordenou acerca das filhas de Zelofeade,
dizendo: Casem com quem bem parecer aos seus olhos, contanto que se casem na
família da tribo de seu pai.
Num.36.7- Assim a herança dos filhos de Israel não passará de tribo em
tribo, pois os filhos de Israel se apegarão cada um a herança da tribo de seus
pais.
Num.36.8- E toda filha que possuir herança em qualquer tribo dos filhos de
Israel se casará com alguém da família da tribo de seu pai, para que os filhos
de Israel possuam cada um a herança de seus pais.
Num.36.9- Assim nenhuma herança passará de uma tribo a outra, pois as
tribos dos filhos de Israel se apegarão cada uma à sua herança.
Num.36.10- Como o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram as filhas de
Zelofeade;
Num.36.11- pois Macla, Tirza, Hogla, Milca e Noa, filhas de Zelofeade, se
casaram com os filhos de seus tios paternos.
Num.36.12- Casaram-se nas famílias dos filhos de Manassés, filho de José;
assim a sua herança permaneceu na tribo da família de seu pai.
Num.36.13- São esses os mandamentos e os preceitos que o Senhor ordenou aos
filhos de Israel por intermédio de Moisés nas planícies de Moabe, junto ao
Jordão, na altura de Jericó.