Sacrifícios Humanos na Índia dos nossos dias? (CC)
(Deverá “clicar” nas referências
bíblicas, para ter acesso aos textos)
“Índia Urgente”, é o título
duma mensagem enviada pela Jocum do Recife às igrejas
evangélicas.
Também recebemos essa mensagem, que nos levantou algumas
dúvidas sobre a veracidade das suas informações, pelo que estamos a investigar
o assunto, para informar os visitantes da nossa página, a quem pedimos calma
para não tirarmos conclusões precipitadas. Vamos dar o tempo necessário para a Jocum do Recife apresentar as provas da sua afirmação.
Vamos aguardar com serenidade, mas com firmeza e persistência.
DOCUMENTO PRINCIPAL
From: JOCUM Recife To: Camilo
Sent: Friday,
December 07, 2001 6:06 PM
Subject:
India urgente
Hindus de língua hindi
País de Origem: Índia
Religião: Hinduísmo
Uma mãe está em pé, com água até a cintura no rio sagrado, o
Ganges, levando nos braços o filho primogênito. As lágrimas rolam por sua face
enquanto ela pensa no que está prestes a fazer. Tem que apaziguar os deuses
para que o marido encontre trabalho. Tem que expiar seus próprios pecados.
Oferecer seu filho como sacrifício é o único caminho que ela conhece para essa
expiação: oferendas menores de comida e pequenos animais não trouxeram
resultados. Ela respira fundo e com carinho o coloca dentro das águas imundas.
Na Índia, lar de quase um bilhão de pessoas, 800 milhões falam a
língua hindi. A maioria dessas pessoas segue a religião hindu e nasce dentro de
uma estrutura de castas que determina grande parte de suas vidas.
A poucos quilômetros, uma pequena procissão desce a rua. Vários
meninos hindus estão sendo levados a um templo onde serão ofertados à deusa
Devi. Décadas atrás um deles seria morto. Hoje um cabrito substitui o
sacrifício humano. Mas crianças são vendidas à escravidão como prostitutas do
templo. Muitas não sobreviverão à tortura, consumo de drogas e abuso a que
serão sujeitas antes mesmo de atingir a adolescência.
Embora tenha havido um alcance significativo entre os hindus por
mais de um século, o Evangelho tem penetrado principalmente nas castas mais
baixas. Os cristãos indianos e os missionários pedem ao Senhor abertura também
para o resto da população durante esta década. Muitos estão ministrando à
multidão de crianças na Índia, talvez a geração mais alfabetizada e culta que a
Índia tem conhecido. Que Deus levante pessoas como Josias, Timóteo e Davi nessa
geração mais jovem de indianos!
Pois eu quero misericórdia, e não o sacrifício, e o conhecimento
de Deus, mais do que holocaustos. Oséias 6:6
a..
Ore por liberdade e libertação para famílias de língua hindi que em desespero
oferecem seus filhos aos deuses. Peça que Jesus Se revele a eles como o único
sacrifício perfeito pelos pecados.
b..
Peça que Deus providencie empregos para os adultos que queiram trabalhar, e não
encontram trabalho. Ore por surgimento de maneiras criativas que possam ajudar
esses indianos tão empobrecidos.
c..
Louve a Deus porque grupos de hindus comprometidos estão demonstrando maior
interesse pelo Evangelho. Ore pelo sucesso de eventos evangelísticos que estão
programados para breve. Ore também para que hindus de altas castas continuem a
chegar a Cristo em número cada vez maior.
d..
Ore para que os festivais hindus que celebram o triunfo do bem sobre o mal
ofereçam oportunidade para os cristãos explicarem as boas novas do Evangelho.
e..
Peça que Deus proteja as vidas dos novos convertidos que enfrentam muita
oposição dos familiares, amigos e empregadores quando se voltam para Cristo.
Para maiores informações: Hindi
(Bazaar, Popular) of India, Awadhi Baiswari of India,
Chhattisgarhi of India, Bundelkhandi (Bondili) of India, Kanauji (Western Hindi) of India, Bangri (Deswahi) of India, ,
Hindustani of India, Hindi of Bangladesh, Eastern Hindi of India, Awadhi Abadhi of Nepal, Hindi of Pakistan, Hindi, Fijian of Fiji,
Indo-Pakistani of Zaire, Hindi of Myanmar (Burma), East Indian (Hindi) of
Netherlands, Indo-Pakistani of Saudi Arabia, Indo-Pakistani of Yemen, Binjhwari of India, Hindi of Malaysia, Hindi of Sri Lanka,
Hindi of Tanzania, Hindi of Bhutan, Hindi of Canada, Hindi of Mozambique, Indo-Pakistani
of Cote d'Ivoire
Fonte JOCUM
JOCUM - Recife
M.M. Comunicações
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From: Camilo To: JOCUM Recife
Sent: Saturday,
December 08, 2001 10:14 AM
Subject:
Re: India urgente
Jocum
do Recife
Recebi a vossa mensagem e estou interessado em obter mais
esclarecimentos sobre este assunto, nomeadamente em que ponto da Índia isto se
passou? Qual a cidade? Como obtiveram esta informação e como podemos ajudar
esta gente. Se quisermos enviar uma ajuda para a Índia, com quem devemos
contactar? Pois a Índia é muito grande.
Aguardo vossa resposta
Camilo
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From: Camilo To: JOCUM RECIFE
Sent: Friday,
December 14, 2001 4:36 PM
Subject:
Fw: Índia urgente
Aos responsáveis pela Jocum do Recife
Desde o dia 8 que aguardo uma resposta da vossa organização com
esclarecimentos sobre a notícia que me enviaram.
Estou surpreendido, bem pela negativa, com a vossa falta de
resposta, o que me leva a duvidar da veracidade dessas informações que a Jocum tem espalhado pelos crentes de língua portuguesa, mas
vou aguardar mais uns dias, pois não quero tomar uma atitude precipitada.
Continuo aguardando a vossa resposta.
Camilo Coelho
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De:
JOCUM Recife <jocum@nlink.com.br>
Para:
Camilo <ip234918@ip.pt>
Assunto:
Re: Índia urgente
Data: sexta-feira, 14 de Dezembro de 2001 20:52
Estamos passando para pessoa que te deve responder, lembramos a
mesma não estava em nossa base por esses dias.
Atenciosamente,
Jovens Com Uma missão - Recife
JOCUM - Recife
M.M. Comunicações
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From: Camilo To: JOCUM Recife
Sent: Thursday,
December 27, 2001 1:05 PM
Subject:
Re: Índia urgente
Aos responsáveis pela Jocum do Recife
Desde o dia 14 que continuo aguardando um esclarecimento da vossa
organização sobre a mensagem que foi divulgada entre os evangélicos e que
contém graves acusações ao hinduísmo e à própria Índia, apresentando uma
“imagem” que temos dúvidas em aceitar que corresponda à Índia dos nossos dias.
Venho por este meio informá-los de que vou transcrever as
mensagens sobre o assunto na minha página da internet, a “Estudos bíblicos sem
fronteiras teológicas” até ao fim deste mês, pelo que convém que o assunto seja
esclarecido com a máxima urgência.
Se conseguirem confirmar a veracidade dessas graves acusações,
então os vossos esclarecimentos serão divulgados, mesmo que isso afecte o
prestígio do Hinduísmo e da própria Índia.
Se a Jocum do Recife não confirmar a veracidade
destas afirmações até aos primeiros dias do próximo mês de Janeiro, então
tenciono colocar o assunto à consideração do Embaixador da Índia em Brasília, e
solicitar-lhe os esclarecimentos que entender oportunos a fim de os transmitir
aos evangélicos de língua portuguesa através da “Estudos bíblicos sem
fronteiras teológicas”.
No caso de terem precipitadamente transmitido ou retransmitido uma
notícia falsa, fruto da imaginação e ingenuidade de algum dos vossos jovens
missionários, só vejo uma saída para o assunto, que será novo contacto com
todos os evangélicos da vossa lista de endereços admitindo terem divulgado uma
falsa informação e apresentando as vossas desculpas às nossas igrejas, pastores
e crentes evangélicos em geral, que eu irei acrescentar a este artigo e o
assunto ficará arrumado.
Peço ao Senhor para que o bom senso e a verdade possam prevalecer
na Jocum do Recife, pois não posso ficar indiferente
a uma acusação destas, em primeiro lugar porque sou evangélico e não posso
aceitar uma evangelização que não se baseie na verdade das suas informações; em
segundo lugar porque as nossas igrejas, os nossos pastores e em especial os
pais dos jovens missionários têm todo o direito a uma informação rigorosa e
imparcial; e em terceiro lugar porque não posso admitir que o Hinduísmo e a
Índia sejam acusados injustamente pela vossa organização.
Fraternalmente
Camilo Coelho
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From:
JOCUM Recife To: Camilo
Sent: Thursday,
January 03, 2002 7:19 PM
Subject: Re: India
Urgente
Graça e Paz!
Irmão Camilo
Primeiramente estou de férias, e este email
foi retransmitido de um fax que enviei.
Como havia dito ao irmão, eu havia retransmitido um email que recebi. Fui enfeliz em
não consultar as fontes, e com isso tenho me sentido mal, como relatei em email passado.
Certo de ter me retratado ao irmão e aos amigos que mantenho contato, tenho como
certo este assunto encerrado.
JOCUM RECIFE não tem nada haver com o assunto por nós discutido.
Por ter sido uma iniciativa minha e sem informar ninguém da mesma.
Tenho visitado a pag. do
irmão e sei de suas atividades e
compromisso. Não quero que nossa amizade e troca de conhecimento fique abalada por ameaças. Se o irmão contactar a embaixada
geral da Índia não só irá prejudicar o meu trabalho, mas também de todas
aqueles que amam essa nação e que são chamados por Deus para ajudar os Indianos.
Por isso peço desculpas mais uma vez e espero colocarmos um ponto
final neste assunto.
Estou de férias e nosso email é: xxxxxxxxxxx.br
P.S. Isso é algo pessoal não envolve a missão.
PS: Xxxxxxx/Yyyyyyy
JOCUM - Recife
M.M. Comunicações
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From: Camilo To: JOCUM Recife ; xxxxxxx.br
Sent: Monday,
January 07, 2002 11:20 AM
Subject:
Re: Índia Urgente
Aos responsáveis pela Jocum do Recife e
ao irmão Xxxxxx
Não sei como interpretar esta mensagem do dia 3 de Janeiro. No
título da mensagem, aparece “From: JOCUM Recife” e no entanto vem assinada por Xxxxxx/Yyyyyyy e encontro a
afirmação de que “JOCUM RECIFE não tem nada haver com o assunto por nós
discutido”. Além disso, os signatários desta mensagem, para que não haja
qualquer confusão, tiveram o cuidado de me informar que “Isso é algo pessoal e
não envolve a missão”. Portanto, não há dúvida de que os responsáveis pela Jocum do Recife continuam a ignorar as minhas mensagens,
pois nunca me responderam.
Considerando que a mensagem inicial do dia 7 de Dezembro me foi
enviada pela JOCUM Recife, é aos seus responsáveis que peço uma explicação, e
não posso deixar de lamentar o seu silêncio e a sua perigosa irresponsabilidade
continuando a ignorar um assunto de tão importante, tentando ilibar-se das suas
responsabilidades pressionando o jovem Xxxxxxx a
enviar-me esta mensagem pensando que assim o assunto ficaria encerrado. Se a
mensagem inicial foi de autoria de algum elemento da Jocum
Recife, ou se foi retransmitida, ou quem a enviou, isso é pormenor interno da
JOCUM Recife em que não posso nem quero interferir, pois não me diz respeito.
Nada tenho contra o jovem Xxxxxxx, que
enviou ou deu seguimento à mensagem sobre os sacrifícios humanos na Índia dos
nossos dias. Como poderia ter alguma coisa contra um jovem crente e entusiasta
que afinal foi a principal vítima da preparação que lhe deram na Jocum, divulgando uma informação que lhe chegou duma
entidade que considerava acima de qualquer suspeita, e agora me é apresentado
como “bode expiatório” enquanto os responsáveis se negam a assumir a
responsabilidade pela mensagem enviada em nome da vossa organização? Se a
mensagem veio da COMIM ou da Jocum/Internacional,
porque não investigam a sua origem para que o autor inicial seja
responsabilizado? Eu recebi a mensagem da JOCUM Recife e é convosco que
contacto, pois acusam os hindus de sacrificar os seus filhos enquanto
sacrificam o bom nome dum jovem apresentando-o como único culpado sendo ele uma
vítima da vossa organização.
Julgo oportuno lembrar que foi a JOCUM Recife que tomou a
iniciativa de me contactar com essa mensagem inicial em 7 de Dezembro do ano
passado. Em face dessa mensagem que veio parar ao meu computador, só poderia
optar por duas atitudes: Ou a minha reacção, ou a cumplicidade do meu silêncio
perante a divulgação dessa (nessa altura) eventual mentira à Igreja do Senhor.
Como crente, a minha obrigação era reagir, e tentei fazê-lo no
temor do Senhor, de acordo com as instruções do Mestre em Mateus 18:15/17.
Inicialmente contactei só com a Jocum Recife,
convidando a esclarecer o assunto ou desfazer a sua mentira aos crentes com
quem contacta pela internet (vr.15) e a vossa resposta foi o silêncio para ver
se eu me esquecia. Posteriormente, fiz outros contactos e vocês devem ter
recebido pelo menos uma mensagem sobre o assunto (vr.16).
Como persistiram no vosso silêncio e falta de diálogo, divulguei o
assunto na minha página para conhecimento dos crentes que a visitam. Considero
portanto, que estamos na primeira parte do vr.17, pois se até ao dia 15 de
Janeiro de manhã (hora de Portugal) a JOCUM Recife, bem como todos que estão na
origem ou divulgação dessa mensagem, não apresentarem as suas desculpas aos
crentes com quem contactaram que são parte da Igreja do Senhor, pela internet e
pela minha página, serei obrigado a levar o assunto ao conhecimento da
Embaixada da Índia, colocando a minha página à sua disposição para os
esclarecimentos que entender oportunos aos crentes de língua portuguesa.
Bem sei a responsabilidade desta comunicação. É por isso que não
tomo nenhuma atitude precipitada, pois faz hoje trinta dias que tento obter uma
resposta da JOCUM Recife, pelo que todas as consequências serão da vossa única
e exclusiva responsabilidade.
Gostaria de lhes lembrar, que Igreja do Senhor é um grupo de
pessoas que falham, certamente, mas que se arrependem e confiam na misericórdia
do Senhor, Deus supremo, porque, para com Deus, não há distinção de pessoas Romanos 2:11. Na
Igreja do Senhor, há lugar para os mais diversos pecadores que se arrependeram,
há lugar para o Camilo, para os dirigentes da Aliança Evangélica Portuguesa,
para os dalits do interior da Índia, para os dirigentes da Associação
Evangélica Brasileira, para os caipiras do interior do Brasil, para esse jovem
que tentaram oferecer em holocausto pelo vosso pecado e que, graças a Deus,
ocupou o seu lugar entre os pecadores que se humilham perante a Igreja do
Senhor... mas por enquanto, ainda há lugar para vós. Oramos para que tenham a
coragem de assumir a vossa culpa e se possam humilhar perante a Igreja do
Senhor.
Será que faz sentido uma organização evangélica mentir à Igreja do
Senhor através da internet, não se arrepender, fugir à sua própria
responsabilidade, atribuir as culpas a um jovem e encobrir o verdadeiro autor
da mensagem e continuar a proclamar a mensagem de arrependimento?
Oramos para que a lealdade ao Senhor, e o bom senso, bem como o
respeito pelos jovens da vossa organização tenham mais peso na vossa atitude do
que o vosso prestígio e vossos interesses como dirigentes da Jocum.
Camilo Coelho
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From:
JOCUM Recife To: Camilo
Sent:
Tuesday, January 08, 2002
5:33 PM
Subject:
Resposta da liderança de JOCUM Recife
Prezado Sr. Camilo,
Venho através desta me
desculpar pela demora da resposta de vosso email. Como
todo final de ano temos um tempo onde nossos escritórios e atividades ficam
fechados, hoje foi quando tomei conhecimento dos emails enviados a direção da
nossa base aqui em Recife.
No entanto gostaria de
estar esclarecendo que Xxxxx e Yyyyyy
são nossos missionários e que Xxxxx é o responsável
pelas nossas correspondências. É ele quem recebe e reenvia. O fato de sermos
uma missão evangélica faz com que venhamos estar recebendo inúmeros emails
sobre situações que acontecem em diversas partes do mundo. Como temos uma
corrente de intercessores, sempre que possível reenviamos estas notícias para
que cristãos possam estar orando de forma mais específica. Por este motivo Xxxxx tomou a iniciativa de estar reenviando este e os
outros emails que recebemos periodicamente. De forma alguma queremos estar
denegrindo a imagem de ninguém somente mobilizar o Corpo de Cristo em oração
para que a verdade dEle prevaleça. Se algumas destas
declarações não são verdadeiras, louvamos ao Senhor, já que é muito melhor que
estejamos enganados a este respeito. Não temos como provar nada, já que somente
reenviamos esta mensagem, que segundo Xxxxx só foi
enviada para a vossa pessoa e para o pastor de sua igreja, sendo portando
somente dois emails enviados.
Reconhecemos que teremos que tomar mais cuidado no futuro. Por ser
o responsável pelas correspondências, foi que Xxxxx respondeu
o vosso email se responsabilizando pelo envio, é ele a
primeira pessoa a ter acesso a todas nossas correspondências. Em nenhum momento
o escolhemos como “bode expiatório”, até porque o amamos muito e confiamos no
seu trabalho e integridade. Por este motivo ele nos serve a tantos anos. No
momento ele não está na entidade, pois está de férias com a esposa, retornando
no dia 20 de Janeiro do ano corrente, porém ele tem conhecimento de toda a
situação.
Agradecemos a vossa
preocupação em estar esclarecendo a verdade e com certeza aprendemos com este
episódio. Futuramente estaremos tomando mais cuidado com todas as informações
que estaremos repassando, em especial por email. As
vezes nos esquecemos do poder deste meio de
comunicação. Admitimos que ainda somos imaturos quando a repercussão de uma
informação. Mas nosso alvo como missão e conhecer a Deus mais e mais a cada dia
e faze-lo conhecido para que o Reino de Cristo possa se expandir em toda face
da terra.
Esperamos continuar
fazendo contato. Estarei a disposição para estar me correspondendo pessoalmente
com a vossa pessoa.
Que Deus o abençoes
ricamente
Bob Emberley
Diretor JOCUM- Recife
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From:
Camilo To: JOCUM Recife
Sent:
Saturday, January 12, 2002
11:55 AM
Subject:
Re: Resposta da liderança de JOCUM Recife
Exmº
Director da Jocum do Recife
Pastor Bob Emberley
Recebi a sua mensagem do dia 8 de Janeiro e lamento a forma como
tenta minimizar a responsabilidade da vossa organização e encobrir a identidade
dos autores da mensagem inicial. A sua mensagem pouco acrescenta às anteriores
a não ser que o assunto foi ao conhecimento do Director da Jocum
Recife que é o Pastor Bob Emberley, que desta vez me
contactou.
Mas não posso deixar de estranhar que:
1) Só no dia 8 de Janeiro o Director da Jocum
do Recife tome conhecimento dum assunto que foi divulgado no dia 7 de Dezembro.
2) Na mensagem que recebi no dia 14 de Dezembro afirmavam que a
minha pergunta foi “passada para pessoa que te deve responder” e que afinal não
era o Director da Jocum Recife.
3) Segundo esta sua última mensagem, estiveram de férias “todo
final de ano”, mas a minha mensagem do dia 27 de Dezembro foi reenviada para o
irmão Xxxxx que estava de férias noutra cidade, que
respondeu para a Jocum Recife por fax que me foi
transcrito pela internet no dia 3 de Janeiro. Tudo isto, certamente entre os
dias 2 e 3, o que mostra a eficiência da organização. Só é pena que tudo
tivesse funcionado sem o conhecimento do Director da Jocum
Recife.
4) Apesar da Jocum Recife contactar com
tanta gente, no Brasil e em todo o mundo, desta vez só enviaram esta mensagem
para o Pastor do irmão Xxxxx e para mim, que estou em
Portugal e poucos contactos tenho com a vossa organização, (de acordo com a sua
informação, que não posso confirmar). Sinto-me lisonjeado com a vossa
consideração para comigo!!!
No entanto, isto são assuntos internos da Jocum
Recife, que não me dizem respeito, mas não posso deixar de estranhar.
Quero afirmar que a minha intenção é esclarecer a veracidade da
informação que me foi enviada sobre os sacrifícios humanos na Índia, e verifico
que afinal a Jocum Recife nada fez até hoje para que
o assunto fosse esclarecido. Concordo com a sua afirmação de que “Se alguma
destas declarações não são verdadeiras, louvamos ao Senhor, já que é muito
melhor que estejamos enganados a este respeito.” Mas não basta encarar o
assunto com tal passividade e irresponsabilidade. Se a fonte dessa informação
não lhe merecia credibilidade, como parece transparecer da sua afirmação,
porque assumiu a responsabilidade pela sua divulgação? Trata-se duma acusação
de extrema gravidade que não pode ficar esquecida. Se a informação é
verdadeira, então vamos divulgá-la pela internet, mesmo que tal afecte o
prestígio da Índia, mas se não é verdade, então procuremos o responsável por
tal notícia. Até poderia ser o próprio Pastor Bob Emberley
a contactar com o Embaixador da Índia no Brasil, alertando-o para este caso que
poderá ter passado despercebido às Autoridades Indianas pois um crente não pode
ficar impassível e indiferente perante uma notícia destas.
Não posso aceitar a sua posição de que “Não temos como provar
nada, já que somente reenviamos esta mensagem.” Claro que a Jocum
Recife não é obrigada a revelar a fonte das suas informações, mas isso tem um
custo, pois a vossa organização fica responsável pela divulgação dessa mensagem
e por encobrir de onde a receberam.
Se não têm a certeza da veracidade dessa mensagem, porque não
tentaram investigar, contactando os que a enviaram ou então pedindo
esclarecimentos às autoridades indianas?
Como afirmei na minha última mensagem, vou aguardar até ao dia 15,
para ver se os autores dessa notícia provam a sua veracidade ou apresentam as
suas desculpas pela mentira que divulgaram. Mesmo admitindo que a Jocum do Recife só tenha enviado as duas mensagens a que se
refere, se isso veio de alguma organização internacional, certamente que a
notícia se terá espalhado por grande parte do mundo.
Espero uma nova atitude do Pastor Bob Emberley,
para que não se torne o “bode expiatório” da organização que lhe enviou a
notícia.
Que Deus o oriente para a defesa dum Evangelho mais responsável e
mais verdadeiro.
Com os melhores cumprimentos
Camilo Coelho
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From: Camilo To: JOCUM Recife
Sent: Monday,
January 14, 2002 11:19 AM
Subject:
Sacrifícios humanos na Índia?
Exmº
Director da Jocum Recife
Pastor Bob Emberley
Estamos já no dia 14, e como lhe prometi, amanhã de manhã será o
tempo limite a partir do qual irei consultar o Embaixador da Índia em Brasília
sobre a veracidade dessa notícia que me enviaram no dia 7 de Dezembro.
Considerando que:
1) Não desisto de investigar o assunto e publicar as conclusões na
minha página da internet.
2) A minha obrigação perante o Senhor nosso Deus, é apurar e
divulgar a Verdade a todo o custo.
3) A minha intenção de contactar com o Embaixador da Índia no
Brasil é o apuramento da verdade e também por considerar um acto de justiça,
dar-lhe a possibilidade de defender o prestígio do seu país caso a notícia não
se confirme, ou alertá-lo para o problema, se a Jocum
tiver alguma informação que não seja do conhecimento do Governo Indiano,
hipótese que considero pouco provável.
Venho por esta mensagem, propor-lhe que o apuramento da verdade
seja efectuado através dos próprios missionários da Jocum
da Índia, do seguinte modo:
1) A Jocum Recife contacta com todos os
seus missionários na Índia e outros que eventualmente já tenham regressado ao
Brasil, depois de terem trabalhado na Índia, enviando uma mensagem para todos
eles e para mim, onde estejam visíveis as direcções na internet, convidando a
visitar a minha página Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas para ler o artigo “Sacrifícios humanos
na Índia dos nossos dias?”.
2) Os vossos missionários, no prazo de cinco dias, enviam para mim
o seu parecer, confirmando ou não, a veracidade dessas notícias e apresentando
os comentários que entenderem oportunos, nomeadamente quanto à origem dessa
mensagem que afirma ser da Índia.
3) Esses comentários dos missionários,
serão publicados na minha página na internet.
4) Essa mensagem para mim e para os vossos missionários será
enviada antes do meio dia de amanhã, dia 15 de Janeiro
(hora de Portugal), pois a falta de resposta da sua parte, ou eventual
alteração destas condições, será interpretada como a rejeição desta minha
sugestão.
5) Na falta de resposta dos vossos missionários, ou em face de
afirmações vagas e pouco esclarecedoras, teria de voltar à ideia inicial,
solicitando a informação ao Embaixador da Índia em Brasília.
Após essa consulta aos vossos missionários, se não se confirmar a
veracidade dessas notícias, o assunto será dado como encerrado com a publicação
dessas conclusões na minha página, sem prejuízo para eventuais comentários que
os visitantes da minha página queiram enviar, bem como transcrições e/ou
traduções noutros meios de comunicação.
Que o Senhor nosso Deus o encaminhe para uma decisão correcta e
urgente, que melhor sirva o trabalho missionário, a bem dum Evangelho mais
responsável e verdadeiro.
Com os meus cumprimentos
Camilo Coelho
==========================================
PARECER DO EMBAIXADOR DA ÍNDIA EM BRASÍLIA
From: Camilo
To: indemb@indianembassy.org.br ; jocum@nlink.com.br
Sent: Tuesday,
January 15, 2002 12:51 PM
Subject: Religião
Exmº
Embaixador da Índia em Brasília
Em primeiro lugar, a fim de compreender o assunto que lhe coloco,
convido V. Exª, a entrar na minha página da internet, a “Estudos bíblicos sem
fronteiras teológicas” para ler o artigo a que dei o nome de “Sacrifícios
humanos na Índia dos nossos dias?” http://www.estudos-biblicos.net/indiaurg2.html .
Considerando que:
1) Se eu recebi essa mensagem estando em Portugal, apesar da Jocum Recife, entidade que a enviou, informar que só
contactou com duas pessoas, suspeito que tal informação sobre a Índia, já tenha
sido divulgada entre os evangélicos, não só no Brasil como em grande parte do
mundo lusófono e se se trata duma transcrição de informação vinda do exterior
do Brasil como afirma a Jocum Recife, então a sua
divulgação terá sido efectuada também noutras línguas.
2) A referida mensagem sobre a Índia, contém afirmações que
considero demasiado graves e lesivas do prestígio e do bom nome da Índia e
falsas acusações ao hinduísmo.
3) Os evangélicos de língua portuguesa, que receberam tal notícia,
têm o direito a uma informação correcta e verdadeira, e suspeito que estejam a
ser vítimas duma falsa informação.
4) Foram infrutíferas as minhas tentativas de persuadir os
responsáveis pela autoria e divulgação desta notícia a desfazer esta eventual
mentira com apresentação das desculpas às pessoas que foram enganadas.
Venho por este meio solicitar a V. Exª. o
envio da informação que considerar oportuna para o esclarecimento dos
evangélicos de língua portuguesa, nomeadamente sobre os últimos sacrifícios
humanos na Índia de que há notícia e respectiva reacção do Governo indiano,
legislação sobre liberdade religiosa na Índia, o papel das castas nos nossos
dias e outros assuntos que entenda de interesse, colocando a minha página na
internet, a “Estudos bíblicos sem fronteiras teológicas” à sua disposição, como
meio de fazer chegar os seus esclarecimentos aos evangélicos de língua
portuguesa.
Considerando-me como cristão evangélico que não prescinde de
divulgar a sua fé, sinto-me na obrigação de defender um Evangelho consciente,
baseado no respeito pela verdade e pelas instituições democráticas.
Aguardando os esclarecimentos que V. Exª. entenda
oportunos, em língua portuguesa evidentemente, apresento os meus melhores
cumprimentos.
Camilo Silva Coelho
========================================
Até hoje, não recebemos resposta da Embaixada de Índia em
Brasília.
Quando tivermos alguma informação, será divulgada neste artigo.
========================================
PARECER DOS MISSIONÁRIOS DA JOCUM NA ÍNDIA
A página da internet www.uniaonet.com
contactou com vários missionários da Jocum na Índia,
no sentido de comentar a veracidade dos sacrifícios humanos na Índia dos nossos
dias, não tendo recebido um única resposta, facto que nos levanta sérias
dúvidas sobre a liberdade de expressão dos missionários ligados a tal
organização.
Tivemos no entanto o grato prazer de registar uma honrosa
excepção. Trata-se da missionária Aila Maria,
responsável pela base da Jocum em Goa, que nos enviou
a opinião que a seguir transcrevemos. Graças a Deus por esta verdadeira
missionária, que colocou em primeiro lugar a defesa da Verdade.
---------------------------------------
Prezado irmão Camilo
Com relação à notícia publicada pela Jocum
Recife no dia 07/12/2001 sobre o sacrifício humano infantil no rio Ganges,
gostaria de dar o meu parecer.
Moro há 7 anos na Índia, e já viajei por quase todo o país
conversando com pessoas de diferentes culturas, povos e crenças. Tenho ouvido
muitas histórias de tradições primitivas, especialmente entre os tribais onde
há relatos de rituais e sacrifícios de muitas formas. Estive procurando nos
sites dados pela organização por maiores informações para este artigo, porém
não encontrei. Como já havia lhe escrito antes, hoje pela Constituição Indiana
é proibido qualquer atentado à vida humana, consequentemente qualquer tipo de
rito religioso que põe em risco a vida humana é proibido por lei nesta nação.
Lamento que o artigo publicado pela organização Jocum não tenha as fontes necessárias para provar a
veracidade da informação, tais como datas e dados bibliográficos.
Em Cristo,
Aila
Maria
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PARECER DA COMUNIDADE HINDU DE PORTUGAL
From: Camilo
To:
comunidadehindu@mail.telepac.pt
Sent: Saturday,
February 02, 2002 5:50 PM
Subject: Informações na
internet
Exmº.
Presidente da Direcção da Comunidade Hindu de Portugal
Em primeiro lugar, a fim de compreender esta mensagem que lhe
envio, quero convidá-lo a visitar na minha página da internet, a “Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas”, o artigo “Sacrifícios humanos na Índia dos
nossos dias?” que se encontra na secção dos assuntos polémicos e a que pode ir
directamente por http://www.estudos-biblicos.net/indiaurg2.html
-------------------------------------------------------------
Como certamente já verificou, sendo um cristão evangélico que
procura investigar os vários assuntos e divulgar a Verdade, ultrapassando
barreiras culturais, políticas ou religiosas, atendendo a que a mensagem
referida no meu artigo, veio do Brasil, já contactei com a Embaixada Geral da
Índia em Brasília que certamente irá abordar o assunto no sentido de comentar a
sua veracidade e informar sob o aspecto da legislação indiana.
Penso no entanto, que em face da notícia divulgada pela Jocum do Recife conter afirmações pouco elogiosas para o
hinduísmo que suponho não corresponderem à verdade, seria justo convidar a
Comunidade Hindu de Portugal a enviar-me o seu comentário sob o aspecto
teológico ou encaminhar o assunto para algum teólogo hindu em Portugal, no
Brasil, ou pelo menos que fale a nossa língua.
Embora o assunto não seja urgente, peço que me informe nos
próximos dias, se aceita este meu convite para publicar os seus comentários na
minha página, a fim de esclarecer os evangélicos de língua portuguesa sobre os
mencionados sacrifícios humanos do hinduísmo, pois teria todo o gosto em que a
resposta viesse da Comunidade Hindu de Lisboa, já que estão mais perto e até
teria possibilidade de os contactar pessoalmente.
Com os melhores cumprimentos
Camilo Silva Coelho
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From: Maxi To: ip234918@ip.pt
Sent:
Saturday, February 09, 2002
7:12 PM
Subject:
RESPOSTA: Informações na internet “Sacrifícios humanos na Índia dos nossos
dias?”
Exmº Sr. Camilo Silva Coelho
Venho por esta responder ao Seu Apelo da busca da Verdade sob o
tema supra mencionado, dirigido ao Sr. Presidente da nossa Comunidade o qual
delegou-me a tarefa de o esclarecer, anexo um comentário de um dos nossos
anciões, o Sr. Dr. Paresh Waghela
que mantém profundos conhecimentos sobre o Hinduísmo.
Deveras estou estupefacto com a leitura da mensagem intitulada
“Índia Urgente” onde se denota clara tentativa de denegrir a Imagem da Índia e
do Hinduísmo, evidentemente que considero absurdo o contexto, essa NÃO É A
VERDADE, independentemente desconhecer a fonte ou origem da mesma, francamente
ninguém estará querendo poder acreditar que um caso isolado possa caracterizar
um povo, nem uma nação muito menos um credo.
Claro que não poderia ficar indiferente à forma como é relatada e
os termos nela empregues que claramente evidenciam a origem duma mente
perturbada, querendo exageradamente provocar e distorcer a imagem dum país e
dum credo por eventuais factos caindo em absoluto descrédito até pela forma da
própria exposição cheia de contradições; o “rio Sagrado” de Ganges... “Imundo”,
“prostitutas do templo”, “drogas e abuso”, “tortura... antes mesmo de atingir a
adolescência”....
Claramente INCULTA, pois nem os irmãos cristãos têm dificuldades
ou oposição ao seu credo na Índia e nem só as crianças evangelizadas é que são
“a geração mais alfabetizada ou culta que a Índia conheceu”, esse coitado(a)(s) talvez não saberão que a Índia neste momento é
o País com o maios número de tecnocratas e pessoas formadas no mundo e os
programas de alfabetização vêm já há gerações e de vários quadrantes de
diversos organismos independentemente dos credos.
Creio que se deveria denunciar este caso às autoridades Judiciais,
para indagarem não só a origem como os intentos ocultos por trás da mesma, como
é sabido ultimamente a Internet tem sido abusivamente um veículo de difusão de
mensagens e práticas ligadas à Pedofilia e receio que possamos estar perante
uma situação destas que de forma obscena esteja a intentar anunciar aos
interessados, locais onde poderão encontrar tais práticas, o que seria muito
grave em qualquer dos aspectos, é preciso ter muito cuidado em pegar em
qualquer “tralha” que apareça na NET.
Também é sabido que é no Oriente que se têm encontrado o maior
número de vítimas dessas práticas onde a fragilidade das carências de condição
Humana é abusivamente aproveitada. E não deixa de ser ofensivo tanto aos canais
alvo em que acabou por ser difundida quer pela caracterização dessas práticas,
no final as fontes que cita para demais informações, nem são organismos nem são
instituições, são termos aleatórios que se resumem em algo como “Português de
Portugal, Português do Brasil,...” que vem mais uma vez comprovar a falsidade
do contexto.
Eu não vou querer dar importância a essa provocação, é que nem nos
tempos remotos teria cabimento nem credibilidade aquando se projectaram as
cruzadas de evangelização dos povos indígenas e incultos, que afinal eram
civilizações que até em muitos aspectos eram mais avançadas, não devemos
esquecer o contributo que as civilizações antigas deram à ciência moderna, mas
esse é outro tema... E não haverá nenhum credo ou confissão que admita, muito
menos tenha prostitutas seu serviço, que faça torturas, etc...
Caro “Irmão”, permita-me, uma vez que e segundo o Hinduísmo todos
os seres Humanos são membros de uma única família Global, criados por essa
Entidade Suprema O Criador de tudo e todos, de todo o Universos a quem
designamos de variadíssimas formas mas que significam o mesmo “DEUS”... Como
saberá, o Hinduísmo é a mais antiga religião do Mundo e das mais tolerantes e
democráticas que aceita e respeita todas as diferentes formas de confissões e
não é por acaso que o cristianismo subsiste em plena harmonia com outros credos
na Índia, ao contrário do que quer fazer crer a aludida mensagem.
Por outro lado, fico contente em saber que ainda há Irmãos que não
toleram blasfémias e dispostos a tudo por uma causa ajusta e incrementar a fé
em DEUS.
Fica desde já convidado para visitar o nosso templo na Alameda
Mahatma Gandhi em Telheiras, Lisboa, para conhecer melhor a realidade Hindu.
Sem mais. Com fraternas saudações.
Ashok
Hansraj
Relações públicas da Comunidade Hindu de Portugal
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CONCLUSÃO
Embora este artigo possa ser alterado, se entretanto houver mais
elementos, nomeadamente alguma informação da Embaixada da Índia em Brasília, já
é tempo de “arrumar” o assunto com as minhas conclusões finais.
Dirijo estas minhas palavras em primeiro lugar às igrejas
evangélicas, nomeadamente aos seus pastores, aos pais dos missionários da Jocum e aos seus próprios obreiros.
Se tiveram a paciência de ler o presente artigo até aqui, já viram
certamente que dei conhecimento ao Embaixador da Índia em Brasília da mensagem
que recebi da Jocum do Recife em 7 de Dezembro de
2001. Quero no entanto afirmar, que não foi fácil, nem nada agradável para mim,
tomar essa atitude de contactar com o representante das autoridades indianas no
Brasil. Na noite anterior mal consegui dormir. Várias vezes durante a noite me
levantei para orar e ligar o meu computador à internet para ver se viria alguma
mensagem da Jocum aceitando a minha sugestão de
contactar os seus missionários em vez de contactar com o Embaixador da Índia em
Brasília. Mas os responsáveis pela Jocum no Brasil
preferiram ignorar a minha sugestão e também ignorar os missionários
brasileiros na Índia, porque para isso teriam de sacrificar a sua vaidade e reconhecer
a sua mentira. Agora já é demasiado tarde.
Também gostaria de lembrar que a minha atitude não foi precipitada
nem impulsiva, pois desde o dia 8 de Dezembro de 2001 que aguardei que a Jocum apresentasse provas dessa grave acusação que fez à
Índia e ao Hinduísmo ou pedisse desculpa às igrejas e crentes a quem mentiu,
mas em vez disso esse responsável pela base do Recife Bob Emberley
(não sei se será americano) escreve-me uma carta que mais parece uma carta para
um jovem ingénuo que pudesse acreditar nessa justificação. Desde a primeira
mensagem, que a mentira está presente nos comunicados da Jocum,
até nessa lista de páginas evangélicas no fim, que não funcionam. Não conheço
toda a Índia, mas já lá estive por três vezes e conheço alguma coisa. Se esses
são os métodos de pregação do “evangelho” utilizados pela Jocum,
então tenho mais confiança nas informações que me vierem pelos hindus, pois
tenho de lhes dar o benefício da dúvida, porque os hindus nunca me mentiram e
sempre foram amáveis para mim. Mas a Jocum, penso que
não está de acordo com as normas do Evangelho, e como crente, tenho de ser
contra esse tipo de “evangelho” baseado na mentira para que os crentes se
impressionem e contribuam com mais generosidade. Não me refiro só à mentira
inicial, mas principalmente às tentativas de esquecer o assunto, de dizer que
nada sabem e de minimizar a atitude que tomaram. É urgente desmascarar este
“falso evangelho” perante as nossas igrejas para que a verdade dEle prevaleça.
Esse jovem que me enviou a mensagem inicial, já assumiu a sua
culpa. Isso é caso arrumado, mesmo sendo ele um “filho” da Jocum,
pois segundo Ezequiel
18:20 “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai,
nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a
impiedade do ímpio cairá sobre ele.” Porque, Deus resiste aos soberbos, mas dá
graça aos humildes. A seu tempo, Deus exaltará esse jovem que se humilhou
perante a Sua Igreja, mesmo que seja a Igreja do Senhor através da internet
onde tudo parece fácil e impessoal, mas o Senhor está atento. Para Ele não há
nada que seja impessoal ou que seja distante.
Se alguém pedisse a minha opinião ou pessoalmente ou através da
internet, como já tem acontecido, a melhor coisa que poderia fazer, era
procurar uma resposta nas Escrituras e estas têm a mesma resposta quer se trate
da pessoa mais humilde e sem preparação teológica, quer se trate da mais
prestigiada igreja ou organização evangélica, pois Deus não faz acepção de
pessoas Deuteronómio
10:17 e Actos
10:34. Claro que seria simplesmente a minha opinião que poderiam aceitar,
ou simplesmente ignorar as minhas palavras, mas a minha obrigação como crente é
apresentar com imparcialidade o que a Bíblia diz sobre o assunto.
Num caso destes, em que muitos me têm apresentado os méritos da Jocum como organização como se isso pudesse ser tomado em
consideração para encobrir as suas faltas, eu preferia citar Ezequiel 33:12 “Tu,
pois, filho do homem, diz aos filhos do meu povo: A justiça do justo não o fará
escapar no dia da sua prevaricação; e, quanto à impiedade do ímpio, não cairá
por ele no dia em que se converter da sua impiedade; nem o justo pela justiça
poderá viver no dia em que pecar.”
Esta passagem bíblica, além de muitas outras, não deixa margem
para dúvidas de que quem pecou perante o Senhor, deve procurar remediar a sua
falta, pedindo desculpa aos crentes que foram enganados, à Índia que foi
insultada, e ao Hinduísmo que acusaram injustamente. Bem sei que isso não é
fácil. Mas a humilhação nunca foi fácil, e é tanto mais difícil quanto mais
“importante” a organização, ou quanto mais elevado o cargo eclesiástico e
quanto mais “espiritual” se considera o pecador. Mas a nossa humilhação é
necessária para que o mundo veja que o Evangelho é a Verdade e somente o Senhor
seja glorificado, pois Ele não pode tolerar a mentira. Não é a organização,
seja ela qual for, que pode santificar ou alterar a Palavra do Senhor, mas é
somente a Palavra do Senhor que santifica ou condena a todos nós, nossas
igrejas e nossas organizações. Só o Senhor Deus é Grande e só o Senhor é
Importante.
Penso que não basta afirmar, como diz a mensagem que recebi do
dirigente da Jocum Recife, que “aprenderam com este
episódio e futuramente tomarão mais cuidado”. Pois numa actividade industrial
ou comercial, essa atitude seria louvável e correcta, aprender com os erros
cometidos para melhorar a conduta futura. Mas a Igreja do Senhor não se rege
por essas normas e é necessário alguma coisa mais. O Senhor exige
arrependimento no sentido bíblico, que não é só lamentar o acontecido, mas a
sincera reparação do mal cometido, por mais que isso nos custe. Lamento que não
seja essa a atitude dos dirigentes da Jocum e que os
seus missionários na Índia se tenham calado perante uma mentira destas, para
não afectarem o prestígio da sua organização, só com uma honrosa excepção da
missionária Aila Maria que soube interpretar o
Evangelho colocando a Verdade acima de qualquer submissão à organização. Aquilo
que apresentam como o alvo da Jocum, “conhecer a Deus
mais e mais a cada dia”, passa por arrependimento, por genuína conversão e por
humilhação perante a Igreja do Senhor e perante os que foram ofendidos, neste
caso a Índia e o Hinduísmo, pois só assim poderá ter sentido a mensagem do
verdadeiro Evangelho.
Termino com Salmo 4:2 “Filhos
dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando
amareis a vaidade e buscareis a mentira?”
Camilo
Marinha Grande - Portugal
Fevereiro de 2002
Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas