Livro
dos mortos
Velho
Egipto (Cap. 125)
Segundo a crença do Velho Egipto, todos os mortos
deveriam estar em condições de fazer as seguintes afirmações, para poderem
entrar na sala de Osíris, onde o seu coração seria pesado numa balança.
“Não cometi injustiça contra os homens;
“Não matei os bois destinados ao sacrifício...;
“Não fiz o que o deus abomina;
“Não acusei falsamente nenhum servo diante de seu chefe;
“Não deixei a ninguém passar fome;
“Não fiz chorar ninguém;
“Não matei;
“Não mandei matar;
“Não agi mal contra ninguém;
“Não diminuí as ofertas de alimentos nos templos...;
“Não cometi adultério...;
“Não aumentei nem diminuí a medida do trigo;
“Não diminuí a medida do campo;
“Não enganei na medida do campo...;
“Não roubei;
“Não fui ganancioso;
“Não furtei;
“Não matei homens...;
“Não falei mentiras...;
“Contentei o deus com aquilo que ele ama;
“Dei pão aos famintos, água aos sedentos, vestidos aos nus e condução
para os que não tinham barco...
“Salvai-me, portanto, protegei-me, portanto, e não testemunheis
contra mim perante o grande deus!
Tenho a boca pura e as mãos puras; sou um ao qual dizem:
“bem-vindo!”, quando me vêem.
Informação
colhida no Dicionário de Teologia Bíblica de Bauer,
Edições
Loyola
Não
tenho informação sobre a data deste documento, mas foi certamente muitos
séculos antes de Abraão, que viveu cerca do ano 1900 AC, pois no ano 2000 AC, o
Egipto já estava na sua 12ª Dinastia (Tebana).
Camilo – Marinha Grande,
Outubro de 2005.
Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas