CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA NAS
VÁRIAS RELIGIÕES
(Deverá
“clicar” nas referências bíblicas, para ter acesso aos textos)
Contribuição no judaísmo (CC)
1 – Fundamento teológico
A principal finalidade da contribuição
no Velho Testamento era o sustento dos levitas.
Quando Israel ocupou a “Terra
prometida”, cerca do ano 1200 AC, todo o território conquistado foi distribuído
pelas suas tribos, excepto a tribo de Levi que não poderia possuir terra para
se dedicar ao serviço do Tabernáculo e mais tarde do Templo de Jerusalém.
Todo o israelita deveria contribuir com
10% dos produtos das suas terras para o Tabernáculo e mais tarde para o Templo
de Jerusalém segundo vemos em:
Levítico 27:30/32
– Todos os dízimos da
terra, tanto dos produtos da terra como dos frutos das árvores, pertencem a
Iahweh, é coisa consagrada a Iahweh. Se alguém quiser resgatar uma parte do seu
dízimo, acrescentará um quinto do seu valor.
Números 18:26 – Falarás aos levitas e lhes dirás:
Quando tiverdes dos filhos de Israel os dízimos que vos dou como herança da
parte deles, separareis a parte de Iahweh, o dízimo dos dízimos.
Deuteronómio
14:22/23 – Todos os
anos separarás o dízimo de todo o produto da tua semeadura que o campo
produzir, e diante de Iahweh teu Deus, no lugar que ele houver escolhido para
aí fazer habitar o seu nome, comerás o dízimo do teu trigo, do teu vinho novo e
do teu óleo, como também os primogénitos das tua vacas e das tuas ovelhas, para
que aprendas continuamente a temer a Iahweh teu Deus.
Claro que sendo os sacerdotes levitas os
funcionários do Templo, eram eles que recebiam as ofertas de todos os
israelitas.
Era esta a principal contribuição dos
israelitas.
Tratava-se no entanto, duma sociedade
cívico-religiosa em que os sacerdotes levitas eram ao
mesmo tempo autoridades civis e religiosas, pelo que esse dízimo correspondia
ao que nos nossos dias os fiéis entregam às igrejas e aos seus governos.
2 – Contribuição no judaísmo dos nossos
dias
Sobre o assunto, sugerimos a leitura da página judaica http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/tsedaca/home.html
Podemos
concluir que nas Sinagogas dos nossos dias, se mantêm a pratica do dízimo,
embora o seu destino já não seja o sustento dos levitas, mas a obra social.
Destacamos
alguns aspectos dessa contribuição:
A subsistência de uma pessoa deve
preceder a subsistência de seu próximo. Ela só deverá doar aquilo que excede
seus ganhos após ter usado o necessário para sua casa e seu próprio sustento.
A pessoa no primeiro ano da sua
contribuição, deve destinar 1/10 do valor dos seus
rendimentos. Nos demais anos (ou meses, como ela queira se programar) deverá
dar 1/10 de seu lucro líquido, para cumprir o preceito. Se ela desejar aprimorar
esta acção, o ideal será ela destinar 1/5 de seu ganho, se este valor estiver
dentro de sua capacidade. Sobre o dízimo a Torá diz que devemos separar 10% no
mínimo (há quem separe 20%) de seus ganhos para tsedacá,
justiça (caridade). No entanto, a quantia de 20% não deverá ser pensada se isto
significar que a pessoa terá que pedir ajuda a outras e depender de caridade,
ela própria. Os dez por cento de tsedacá (caridade)
devem ser contabilizados da renda bruta, descontando apenas os impostos.
O dízimo pode ser aplicado de várias
maneiras. Uma das formas mais nobres é dando dinheiro para a caridade. No
judaísmo existe a mitsvá, o preceito, de doarmos 10 %
de nossa renda ou até mais para instituições e pessoas necessitadas, a nosso
próprio critério. Procuramos entidades idóneas que sabemos com certeza que o
dinheiro será todo aplicado em obras assistenciais, ajuda a pobres e
necessitados, viúvas, órfãos, deficientes, idosos, custeio de estudos a
estudantes carentes, e assim por diante.
Em primeiro lugar, devemos doar aos
necessitados da própria família. Depois, aos carentes de nossa cidade,
instituições de caridade, sinagogas e outras instituições.
Contribuição no cristianismo
(CC)
1 – Fundamento teológico
Ao contrário do que acontecia no Velho
Testamento, não há no Novo Testamento muita informação sobre a contribuição dos
crentes do primitivo cristianismo.
Pelo menos, não há passagens didácticas
e normativas sobre o assunto, mas temos algumas passagens históricas ou
descritivas que são suficientes para vermos que:
1) Em lugar do dízimo do VT surgiu uma
contribuição espontânea, voluntária, entusiasta e alegre, como vemos em 2ª Coríntios 9:7 Cada um dê como dispôs em seu
coração, sem pena nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria.
2) As receitas da igreja primitiva eram
distribuídas por todos segundo as necessidades de cada um. Actos 2:44/45. Todos os que tinham abraçado a fé
reuniam-se e punham tudo em comum; vendiam suas propriedades e bens, e
dividiam-nos entre todos, segundo as necessidades de cada um.
3) As prioridades eram as viúvas e os
órfãos (num contexto histórico em que estes ficavam sem possibilidades de
sobreviver), como vemos em:
Actos 6:1 Naqueles dias, aumentando o número
dos discípulos, surgiram murmurações entre os helenistas contra os hebreus.
Isto porque, diziam aqueles, suas viúvas estavam sendo esquecidas na
distribuição diária.
1ª Timóteo 5:16 Se uma fiel tem viúvas em sua
família, socorra-as; não se onere a Igreja, a fim de que ela possa ajudar
aquelas que são verdadeiramente viúvas.
Tiago 1:27 Com efeito, a religião pura e sem
mácula diante de Deus, nosso Pai, consiste nisto: visitar os órfãos e as viúvas
em suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.
4) Não houve a preocupação de construir
edifícios religiosos. Os cristãos da Igreja Primitiva reuniam-se em suas casas.
5) Paulo trabalhava para não ser pesado
à igreja, como vemos em Actos 18:3 Como exercesse a mesma actividade
artesanal, ficou ali hospedado e trabalhando; eram de profissão, fabricantes de
tendas.
Isto pode suscitar algumas questões:
1) Estamos perante passagens normativas,
que deverão ser o padrão de comportamento dos cristãos em todos os tempos,
todas as culturas, todos os países?
2) O que foi feito pelo primitivo
cristianismo e dito pelos apóstolos, serve também para
nós no Século XXI?
3) Trata-se somente de passagens
históricas?
4) Eles tomaram essa atitude de vender
as suas propriedades, porque julgaram que estava iminente a segunda vinda de
Cristo?
5) Nos nossos dias, em Portugal e em
muitos outros países, as viúvas idosas ou inválidas (as que são verdadeiramente
viúvas, como disse Paulo em 1ª Timóteo 5:16),
ou têm direito a uma aposentação para a qual descontaram durante a sua vida
activa, ou têm pelo menos uma pensão de sobrevivência, situação bem diferente
do que era na época do primitivo cristianismo.
6) O caso de Paulo que exercia uma
profissão secular, era caso excepcional, ou seria caso
vulgar entre os apóstolos?
7) Nota-se uma certa contradição entre a
afirmação que encontramos em Actos 2:44 de que no
primitivo cristianismo “… punham tudo em comum…” e o conselho de Paulo a
Timóteo para que fossem os próprios familiares das viúvas a cuidar delas, para
não sobrecarregar a Igreja, permitindo que esta possa ajudar outras viúvas mais
necessitadas.
Julgo que houve uma certa evolução no
procedimento dos crentes. Inicialmente o número dos crentes permitia que
tivessem tudo em comum, mais ou menos como uma continuação da situação quando
caminhavam com Jesus. Esta era a situação pouco tempo depois da ascensão de
Jesus, pouco depois do ano 33. Mas na carta a Timóteo, escrita cerca do ano 66,
já o número de cristãos era de alguns milhares espalhados pelas várias
Províncias do Império Romano. Já não era possível ter tudo em comum.
Mas seja qual for a interpretação ou os
argumentos apresentados, podemos concluir que:
1) Já não há referência às contribuições
para os sacerdotes levitas nem aos dízimos no que
respeita à contribuição dos cristãos. Em Mateus 23:23 e Lucas 11:42 Jesus
falava aos fariseus e estas passagens nada têm a ver com a contribuição neotestamentária
dos cristãos.
2) Toda a contribuição era dada alegre e
voluntariamente.
3) Não encontramos referências aos
salários dos apóstolos ou outros cargos eclesiásticos no primitivo
cristianismo.
4) Em Lucas 10:7
encontramos – Permanecei
nessa casa, comei e bebei do que tiverem, pois o operário é digno do seu
salário. Este versículo tem sido utilizado por muitos pastores para
justificar o seu salário. Mas este versículo não fala em pastor, mas em
operário ou obreiro, como está noutras traduções. Não vejo fundamento para
diferenciar o trabalho do diácono, ou do pastor, ou do presbítero, ou pregador
leigo ou qualquer outro crente ao serviço da Igreja. Se relacionarmos este
versículo com 1ª
Pedro 2:5 e 1ª
Pedro 2:9 onde estão as bases do sacerdócio universal, será possível todos
terem salário? Penso Lucas
10:7 se referia a esta situação particular, em que estavam em viagem de
evangelização, longe de suas casas, como vemos no contexto deste versículo e
refere-se à alimentação e alojamento.
Em 1ª
Timóteo 5:18 podemos ler – Com efeito, diz a Escritura: Não
amordaçareis o boi que debulha. E ainda: O operário é digno do seu salário.
Vemos pelo contexto que Paulo se referia aos presbíteros, em especial
aos que se dedicavam à pregação.
Esta é a única passagem que encontrei
que de maneira inequívoca se refere ao salário do pregador. Embora, para Paulo
dizer isto, dá a entender que já havia quem questionasse esse salário.
Penso que é justo que o pregador que se
dedica integralmente ao trabalho pastoral receba uma remuneração, mas maior
certamente é o Pastor ou pregador leigo não remunerado, como foi o caso de
Paulo. Nesse aspecto há ainda muitos “Paulos” dos
nossos dias, que têm o seu trabalho secular e exercem o pastorado, ou até
mulheres idosas que são bem úteis às igrejas, pois para o evangelismo pessoal
são muito mais eficientes que qualquer pastor.
2 – Realidade nos nossos dias
Mas qual a realidade nas igrejas cristãs
dos nossos dias quanto à contribuição dos crentes?
2.1 - No catolicismo o dízimo
já foi praticado, mas passou à história e já nem se fala no assunto. Os fiéis
contribuem livremente, sem nenhum controle da instituição, guiados somente pela
sua consciência.
Pessoalmente, penso que esta atitude
está correcta. Só que a rigidez do cumprimento do leccionário, na prática
acabou por formar um “novo cânon” do cânon, com as passagens do leccionário,
que impede o sacerdote de abordar outros temas mais de acordo com as
necessidades das igrejas e nunca se fala em contribuição nos cultos dominicais.
Tenho reparado que ao tirarem a contribuição, muito poucas são as notas. A
grande maioria dos fiéis deita pequenas moedas. Sou a favor da contribuição
livre, mas responsável e consciente, o que julgo não estar acontecendo.
2.2 -Nas igrejas evangélicas,
principalmente de origem ou influência norte-americana, o dízimo é a principal
doutrina, pregada em quase todos os cultos. Embora afirmando que o cristão não
está sujeito à Lei veterotestamentária, abrem uma excepção ao dízimo por
motivos económicos.
2.3 - Nas igrejas do
protestantismo histórico, a contribuição está de acordo com os ensinos do
primitivo cristianismo. É voluntária e de acordo com a consciência individual.
Mas, semelhantemente ao que acontece no
catolicismo, seguem o leccionário, que tem certamente suas vantagens, mas
também o inconveniente de alguns temas importantes nunca serem abordados nos
cultos principais dos domingos, como é o caso da contribuição.
Esta é uma falha que por vezes tem dado
origem a que a tentem colmatar com outra falta bem mais grave ao adoptar a lei
veterotestamentária do dízimo, como aconteceu na maior parte das igrejas do
Brasil. Até igrejas sérias e respeitáveis se desviaram da doutrina reformada
inicial, ao aceitar a Lei de Moisés sobre o dízimo, por motivos económicos.
Devemos também citar o caso de igrejas
que, embora afirmando que a Lei do dízimo não está em vigor, têm todo o culto
baseado em passagens veterotestamentárias, sobre o dízimo como as referência às
pragas dos gafanhotos e promessas de prosperidade para quem for dizimista, bem como testemunhos de prosperidade para quem
der as maiores ofertas. Tal tipo de pregações têm em vista incentivar a
contribuição pelo terror ou desejo da prometida prosperidade. As verbas
arrecadadas são geralmente encaminhadas para os vencimentos dos pastores e
construção de igrejas (edifícios).
Sobre este assunto do dízimo, temos mais
informação na secção de Temas Polémicos http://www.estudos-biblicos.net/polemicos.html
Camilo – Marinha Grande, Portugal
Dezembro de 2010
Contribuição no islamismo (YA)
Zakat
Alcorão 11:51 Ó povo meu, não vos
exijo recompensa alguma por isto (mensagem), porque a
minha recompensa só procede de Quem me criou: Não raciocinais?
Um dos mais importantes princípios do
Islão é que todas as coisas pertencem a Deus e que a riqueza é apenas pertença
dos seres humanos em confiança.
A palavra Zakat
significa “purificação” e “crescimento”. As nossas posses são purificadas apenas
se pusermos de parte uma porção para os mais necessitados e, à semelhança do
que acontece quando podamos as plantas, esta contenção balança e encoraja um
novo crescimento.
A Zakat é a
quantia de dinheiro que qualquer muçulmano adulto, com sanidade mental, livre e
com capacidade financeira, seja homem ou melhor, deverá pagar para apoiar
pessoas com necessidades específicas.
Esta categoria de pessoas está definida
na surata at-Tawba. Alcorão 9.60 As esmolas são
tão-somente para os pobres, para os necessitados, para os funcionários
empregados na sua administração, para aqueles cujos corações têm de ser
conquistados, para a redenção dos escravos, para os endividados, para a causa
de Deus e para o viajante; isso é um preceito emanado de Deus. E Deus é Sábio,
Prudente.
A natureza obrigatória da Zakat está perfeitamente estabelecida no Alcorão, na Sunnah (ou hadith) e no consenso
dos fiéis e dos estudiosos muçulmanos. Deus declara na surata
at-Tawba: Alcorão 9:34/35 Ó fiéis, na
verdade, muitos rabinos e monges fraudam os bens dos demais e os desencaminham
da senda de Deus. Quanto àqueles que entesouram o ouro e a prata, e não os
empregam na causa de Deus, anuncia-lhes (ó Muhammad) um doloroso castigo. - No
dia em que tudo for fundido no fogo infernal e com isso forem estigmatizadas as
suas frontes, os seus flancos e as suas espáduas, ser-lhes-á dito: eis o que
entesourastes! Experimentai-o, pois!
A natureza obrigatória do pagamento da Zakat pelo ouro e pela prata, bem como para outros tipos de
moeda, tem sido motivo de concórdia entre os muçulmanos ao longo dos séculos.
A Zakat é
obrigatória quando uma quantia de dinheiro (chamada nissab)
é atingida ou excedida. A Zakat não é obrigatória se
a quantia tida for inferior à nissab. A nissab (ou quantia mínima) de ouro ou moeda de ouro é 20 mithqal, aproximadamente 85 gramas de ouro puro. Um mithqual equivale aproximadamente a 4.25 gramas. A nissab para a prata e para moedas de prata é 200 dirhams,
aproximadamente 595 gramas de prata pura. A nissab
para outros tipos de dinheiro será determinada de acordo com a escala do ouro,
85 gramas de ouro puro. Isto significa que a nissab
do dinheiro é o preço de 85 gramas de ouro puro no dia em que a Zakat deverá ser paga.
Quando
pagar a Zakat?
1. Passagem de Um Ano Lunar
A Zakat é
obrigatória quando um ano lunar passa com o dinheiro controlado pelo
proprietário. Nessa altura, o proprietário precisa de pagar 2,5% (ou 1/40) do dinheiro na forma de Zakat (o ano lunar é aproximadamente 355 dias).
2. Dedução de Dívidas
O proprietário deverá deduzir qualquer
quantia de dinheiro que tenha emprestado a terceiros; depois, deverá verificar
se o resto atinge a nissab necessária e pagar Zakat por esse valor.
Se o proprietário tiver dinheiro
suficiente no início do ano mas depois vir que o dinheiro aumentou (em lucros,
salários, heranças, subsídios, etc.), o proprietário precisa de acrescentar
esse crescimento à quantia devida no início do ano e depois pagar a Zakat do total no final do ano lunar.
Cada muçulmano deverá calcular o seu Zakat de forma individual. Na maioria dos casos, isto
implica pagar, todos os anos, dois e meio por cento do seu capital pessoal.
Uma pessoa pia poderá dar as quantias
que bem entender na forma de sadaqa e fá-lo-á, de preferência, em segredo.
Embora esta palavra possa ser traduzida como “caridade voluntária”, tem um
significado mais amplo. O Profeta Muhammad (p.e.c.e) disse: “até cumprimentar o
teu irmão com uma cara alegre é caridade.”
O Profeta (p.e.c.e.) disse: “A caridade
é uma necessidade para cada muçulmano”. Alguém perguntou: “E se uma pessoa não
tiver nada?”, ao que o ele retorquiu: “A pessoa deverá trabalhar com as suas
próprias mãos e depois dar um pouco desses lucros à caridade”. Os Sahaba (Companheiros) perguntaram ainda: “E se a pessoa não
puder trabalhar?” O Profeta (p.e.c.e.) respondeu: “Deverá ajudar as pessoas
pobres e necessitadas”. Os Sahaba perguntaram novamente:
“E se não puder fazer sequer isso?”, ao que ele respondeu: “Deverá apelar a que
outros pratiquem o bem.” A última pergunta dos Sahaba
foi: “E se não puder fazer isso?”. O Profeta (p.e.c.e.) disse: “Deverá evitar
fazer o mal. Isso também é caridade.”
Destino
da Zakat
A Zakat é só
para os pobres, para os necessitados, para os funcionários empregados na sua
administração (da zakat, exclusivamente, quando não
há voluntários), para aqueles cujos corações têm de ser conquistados, para a
redenção dos escravos (no tempo em que havia escravos), para os endividados,
para a causa de Deus e para o viajante.
Para
construção de Mesquitas não serve o dinheiro da Zakat;
tem de ser dinheiro proveniente
exclusivamente de donativos voluntários. Os empregados das mesquitas, em
princípio, são pagos pelo dinheiro proveniente de quotas mensais de sócios, de
donativos voluntários (lillah), e de outros
rendimentos que tenham. Os membros
sociais ou administrativos da Comunidade são, na maioria, voluntários.
Mahomed Yiossuf Mahomed Adamgy
Lisboa - Dezembro de 2010
Veja outros artigos sobre a doutrina
do dízimo em Temas
polémicos nesta página da internet.
Estou receptivo à colaboração que outras
religiões, nomeadamente hindus, budistas, etc que
queiram enviar a sua colaboração, para eventual publicação nesta página,
indicando como é a contribuição económica na sua religião.
Camilo Marinha Grande,
Portugal
Dezembro de 2010
Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas