“Tábuas de conjurar” assiro-babilónicas

“Série Shurpu

 

 

Esta fórmula era utilizada para curar um doente, proclamando a sua inocência através das seguintes perguntas, sendo de esperar uma resposta negativa a todas elas.

 

 

“Seja desatado, grandes deu­ses... aquilo pelo qual NN es­tá doente, angustiado, triste, preo­cupado!

“Comeu ele aquilo que o seu deus abomina, aquilo que a sua deusa abomina...?

“Desprezou ele pai e mãe, e teve em pouca consideração a irmã mais velha? Deu ele no pequeno e esqueceu do grande?

“Disse ele “não é” em lugar de “é”?

“Disse ele “é” em lugar de “não é”?

“Disse coisa impura, coisa irreflectida?

“Proferiu calúnias?

“Usou balanças falsas?

“Invadiu a casa de seu pró­ximo?

“Aproximou-se demais da mu­lher de seu próximo?

“Derramou o sangue de seu próximo?

“Deixou ir um homem em sua nudez?

“Tirou o vestido de seu pró­ximo?

“Tirou à família de um homem honesto?

“Dividiu uma família bem unida?

“Levantou-se contra o que pre­sidia?

“Sua boca era justa, mas o seu coração não era correcto?

“Sua boca era sim e seu cora­ção não?..."

 

 

Informação colhida no Dicionário de Teologia Bíblica de Bauer,

Edições Loyola

 

Desconhecemos o ano em que foi redigido este documento, mas foi provavelmente muito antes da época de Abraão (1900AC) ou mesmo antes do ano 2000 AC.

 

Camilo – Marinha Grande, Outubro de 2005.

 

Estudos bíblicos sem fronteiras teológicas